sábado, 21 de abril de 2007

Qual o melhor hard disk?

Devo começar este artigo dizendo que não importa qual o melhor hard disk, não importa sua garantia não importa sua performance, nada é mais importante quando se trata de hard disk do que "manter o backup dos seus dados em dia", isso sim é importante.
Existe um hard disk melhor? Ou existe um hard disk pior?
Como posso saber? Que disco devo comprar? Como analisar um hard disk?
Bem ai tem algumas das perguntas mais comuns de usuários e também de técnicos e chefes de cpds que tenho ouvido nos últimos 6 anos. Reposta para as perguntas? Fácil se formos coerentes e se julgarmos tecnicamente mas também podemos dar nossa preferência o que necessariamente pode não ser o melhor disco ou a melhor escolha, mas simplesmente a nossa opinião baseada em nossos conhecimentos e em nossa vivência e em nossa experiência com discos.
Nos temos a infeliz tendência de sermos facciosos ao emitirmos nossa opinião a respeito de qualquer assunto pois normalmente colocamos nossas experiências acima dos conceitos técnicos que estudamos por anos, penso que não podemos fazer avaliações dessa maneira, penso também que a nos técnicos cabe em primeiro lugar a isenção da preferência pessoal penso até que após a opinião técnica podemos colocar nossa preferência pessoal mas devemos deixar bem claro que é nossa preferência pessoal e que não tem nada a ver com técnica e com avaliação balizada em dados técnicos.
Os hard disks modernos são em sua totalidade extremamente iguais, tem o mesmo material para construção da caixa (HDA), o mesmo material para construção da placa controladora (PCB), o mesmo material para construção das cabeças (com raras exceções), o mesmo material para os pratos (platters) e a mesma orientação para sua concepção (dispositivo ATA especificação "ATA X". ) e ai fica difícil concluir qual disco é melhor ou qual disco é pior; seus preços são muito próximos e suas diferenças também.
O que penso? Que devemos buscar os sites que fazem "review" em hard disk e lermos tudo e devemos tentar traçarmos paralelos e fazermos comparações e a partir dai emitimos opinião balizada em dados técnicos lembrando sempre uma máxima da informática -o que é lançado hoje normalmente tem tecnologia mais avançada do que o que foi lançado ontem, mas não quer necessariamente dizer que é melhor. Devemos também analisar nossas escolhas e nossa opinião muito mais pelo lado da necessidade do usuário do que qualquer outro ponto de vista e sempre, sempre sem exceção sermos isentos em nossa opinião técnica.Bem posso aqui fazer o seguinte; relacionar pontos para análise e balizamento na escolha não do melhor disco, mas do disco mais adequado a determinada função.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Tendências das falhas em grandes quantidades de hard disk.

O trabalho que iremos apresentar é obra dos engenheiros, Eduardo Pinheiro, Wolf-Dietrich Weber, e Luiz André Barroso, funcionários da Google Inc.
É estimado que 90% de toda a informação produzida no mundo atualmente são armazenadas em mídia magnética e na sua grande maioria em hard disk.
A despeito da importância dos hard disk há uma enorme escassez de trabalhos publicados que falam a respeito das tendências de falhas dos hard disk bem como dos fatores que afetam sua longevidade. Os maiores parte dos dados existentes são baseados em extrapolações de experimentos em modestos estudos.
Deve-se levar em conta que estudos em grandes números de hard disk são muito difíceis de serem realizados por que são raras as infraestruturas que permitem a coleta de dados dos componentes de um hard disk em funcionamento, para analise de falhas futuras este tipo de pesquisa é fundamental.
Os dados que iremos apresentar são resultados do trabalho de monitoramento de 100.000 hard disks PATA e SATA em um período de 5 anos, os hard disk estudados foram discos que trabalhavam e centros de serviços para internet, estes discos trabalham sem interrupções. Conjuntamente com a observação das estáticas de falhas foram analisadas as correlações de falhas com idade de uso dos hard disk e também os altos níveis de utilização a que estes hard disk são submetidos.
Após cincos anos de monitoramento e estudos estatísticos em centros de trabalho da Google, os pesquisadores não puderam estabelecer um padrão consistente entre as falhas e as altas temperaturas (a alta temperatura que aqui esta considerada é de 100 graus Fahrenheit, isso traduzido para graus Celsius que é a medida que usamos para medir temperatura no Brasil são 38 graus), nem uma correlação com os altos níveis de utilização. Temperatura eles escrevem é um dos fatores que é considerado dos mais importantes para determinar a durabilidade dos hard disk.
Ainda segundo os pesquisadores, foram identificados muitos parâmetros do SMART (Self Monitoring Analysis Report Test) que possuem alta correlação com falhas, mas a despeito dessa correlação eles concluíram que os modelos baseados somente em monitoramento SMART não são eficientes o suficiente para prevenção das falhas dos hard disk.
Surpreendentemente, eles concluíram que a temperatura e altos níveis de uso dos hard disk tem menos correlação com as falhas do que já foi anteriormente reportado.
Não podemos nos esquecer que os discos estudados estavam em centros de trabalhos de alto nível de qualidade e uma vez em funcionamento estes hard disks nunca são desligados e portanto suas condições de uso estão bem próxima das condições considerada ideal para um Maximo aproveitamento dos hard disk em funcionamento e durabilidade.
Os resultados mais interessantes desse estudo vieram de cinco áreas distintas:
A validade dos hard disk dada pelo fabricante através da especificação MTBF.
O dados do SMART
A relação entre o estresse a que o drive é submetido pelo trabalho e sua durabilidade
A relação da idade do disco com a falha
A relação das falhas dos discos e a temperatura.
A nos brasileiros caberá o bom senso de ao lermos esse trabalho transferirmos a experiência para nosso ambiente de trabalho bem como as condições a que nossos discos são submetidos. Para exemplificar quando se fala de temperatura o número apontado na pesquisa como do hard disk em funcionamento é igual ao da temperatura ambiente no Brasil, por isso sempre se fala que as condições de ambiente são variáveis preponderantes para analise de funcionamento dos hard disk.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Low level format, badblock, badcluster.

Os Hard disk possuem (desde 540mb) o mesmo tamanho de Platte (prato; disco) e o que os diferenciam em sua capacidade de armazenamento são: o numero de cilindros, seu translator determinado pelo numero de SPT (Sector per track) e a densidade de área (areal density) hoje temos noticia de discos com capacidade de 300gb por face e com a nova tecnologia de gravação perpendicular esse numero devera aumentar consideravelmente.

BadBlock (bad sectors) possuem várias fontes de origem, e podem ser: lógicos ou físicos. Os chamados lógicos são os que podem ser "consertados" por utilitário que normalmente e disponibilizado pelo próprio fabricante, já os físicos exigem um equipamento proprietário para sua realização, para explicar como isso se processa teríamos que nos prolongar em definições e explicações técnicas que não é o caso nesse instante. A chamada formatação de um hard disk tem inicio na determinação da "formação de sua estrutura interna" ou seja na formatação da fabrica onde e definido a quantidade de cilindros, o numero de setores por track o tamanho do espaço que será ocupado pela system engineering área, o espaço reservado para a lista de defeito do fabricante, e o espaço reservado para a lista de defeito do usuário. Após essas operações o disco estará apto para a chamada formatação de baixo nível e nessa etapa será definido o tamanho da partição, o sistema operacional a ser instalado e o tipo de file system que determina a estrutura da gravação dos dados e o tamanho do cluster que também será definido pelo sistema operacional. Definições: Track = divisões de cilindros. Sectors = um seguimento da track (512 bytes) Clusters = "conjunto" de sectors. Bad Sector, e a referencia que fazemos a um setor com um dano lógico ou físico, ainda que um disco possa operar com setores danificados, todos os dados que forem gravado nesses setores serão perdidos Lost Cluster, essa e a definição de clusters que são classificados com parte do disco em uso mas não contem dados, o utilitário scandisk do windows poderá procurar por este tipo de cluster a torna-lo usável novamente.
Ainda sobre o mistério do Low Level Format.
Nos hard disk moderno (ATA specifications ; since july 1994) não é mais possível o Low Level Format. Não na forma como era antes desta data. Por favor não façam confusão são simplesmente definições onde os Fabricantes não estão realmente interessados que o assunto seja amplamente discutido e que os usuários venham a saber exatamente a verdade. Este novo conceito de Low Level Format na realidade não passa de um "write on" onde em alguns utilitários nós podemos determinar a pattern e em outros não. O Low Level Format real é na realidade determinado pelo TMOS - Tecnological Manufactur Operating System, e cada fabricante possui o seu. Dai podemos afirmar que não há utilitário no mundo (não neste momento) que reúna TMOS de todos fabricantes. Portanto o que pode ser feito (sem o uso de um hardware específico) é o Low Level Format que "limpa" virus e que "corrige" defeitos lógicos. Fora isso é simplesmente manipulação de palavras e conceitos com propósito único e exclusivamente mercadológico.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

Bad Blocks and Low-Level Format.

Tradução de um artigo de Daniel B. Sedory

CUIDADO - Uma definição completamente equivocada do termo Low Level Format pode ser encontrada ate mesmo nas paginas dos fabricantes de hard disk dada a confusão que o termo causa entre os usuários de que low level format e um utilitário que pode re-mapear BadBlock (bad sectors) quando na realidade o que e oferecido pelos fabricantes não passa de um utilitário que ira escrever 0 em todo o hard disk, esse tipo de serviço faz com que os dados que se encontravam no disco seja substituído por 0, impossibilitando a sua recuperação.

Toda essa desinformação esta ligada ao fato de que não há interesse por parte dos fabricantes em dar muita informação aos usuários ou mesmo dar explicações técnicas. O fato e que desde 1992 quando da introdução dos discos ATA não se pode mais fazer um Low level format nos hard disk, no inicio dos anos 80 os hard disk usado eram os MFM e os RLL e os mais comumente usados eram os Seagate esses discos tinham entre 20 mb e 40 mb, e não vinham pré-formatado dai a necessidade do low level format nesses modelos e para tal usava-se o debug do dos para acessar o endereço C800 do disco, cadastrava-se os erros que vinham em uma lista anexada ao disco e preparamos o disco para a formatação de lato nível que era a formatação do OS (sistema operacional), hoje em dia os discos já vem pré-formatados e a interface IDE não permite a formatação de baixo nível (low level format).

Um Low Level Format (LLF) significa a localização das trilhas e setores fisicamente defeituosos no disco e seu remapeamento, apos isso teremos a formação das duas listas de defeito, uma chamada de P-LIST (physical defective list) que e conhecida como lista de defeito do fabricante, pois ela já vem de fabrica e somente o fabricante tem acesso a ela, e a outra lista que e a G-LIST (growing defective list) que e conhecida como lista de defeito do usuário. 

Os discos modernos são muito mais complexos que os discos MFM e RLL, os motores mudaram, as velocidades mudaram e os tamanhos mudaram, toda essa modernidade trouxe consigo uma estrutura interna muito complexa onde temos a ZBR (zone bit recording), um sistema chamado servo data, e outros controles extremamente minuciosos. 

É muito importante que os usuários e os vendedores e os técnicos estejam bem informados a respeito deste assunto, pois em um eventual problema é necessário que se tome a direção correta e também que não se faça um serviço incorreto pois em hard disk qualquer decisão errada normalmente não tem volta. Muitos hard disk que poderiam ser reparados e muitas recuperações que poderiam ser realizadas não tiveram sucesso porque "esbarraram" em decisões errôneas no primeiro momento. 

O que todos precisam entender é que da mesma forma que se pode "achar" um utilitário para se fazer um recovery na Internet, há bisturis à venda em varias casas do "ramo", nem por isso é recomendado que uma pessoa sem a devida formação profissional faça um parto cirúrgico em uma gestante.


"Caution: Misuse of the term “low-level format” can even be found on the web pages of major HDD manufacturers! Due to the misconception by consumers (probably because of faulty media stories) that erasing a drive can only be accomplished with a "low-level format" utility, many HDD manufacturers have finally started to use that term to describe zero-fill utilities instead; but it's still incorrect usage! (Some techs/HDD manufacturers are also using the mixed term: “low-level zero-fill” which is more accurate). "

"To Low-Level Format (LLF) a drive, really means to set up the physical locations of its tracks and sectors on the platter itself! And embed that data in the control structures of the drive! Because of the complexity of a modern drive's internal structures (which includes zoned-bit recording and even servo data on the disk itself), a true LLF can only be done at the factory! Very old (less than 30 MiB in most cases) MFM drives did have LLF programs that consumers could occasionally use; thus the reason for the idea that they might still be useful."


"The only site I've found which gives a comprehensive view and correct definitions for all formatting terms is: Low-Level Format, Zero-Fill and Diagnostic Utilities; or this page specifically about misuse of the term: Low-Level Formatting. One of the few HDD manufacturer pages that gently try to guide the consumer in the right direction can be found at Seagate's site here. A confusing letter from one HDD manufacturer dated JAN 2000 is found here; first it refers to a tiny drive utility as a "low-level format tool" (incorrectly), but then it proceeds to state why you cannot perform a low-level format on the HDD! "


This is an article from Daniel B. Sedory; a data recovery professional that lives and works at California USA.


Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Falhas de hard disk no mundo real.

O que um MTBF de 1.000.000 de horas significa para você usuário de micro computador? Essa e a pergunta que da início a apresentação do trabalho da doutora Bianca Schroeder, Phd em Ciência da Computação pela Universidade Carnegie Mellon, e do doutor Garth Gibson Phd em Ciência da Computação pela Universidade de Berkeley, que foi desenvolvido na Universidade "Carnegie Mellon". Uma pesquisa avaliando a porcentagem de falhas em hard disk comparada a declarada pelos fabricantes, o trabalho é extremamente valioso porque tem números estatístico para nos dar a certeza de sua validade, foram usados nesse trabalho 100.000 hard disk de diferentes fabricantes e de vários tamanhos, o trabalho foi realizado em 8 meses, de dezembro de 2005 a agosto de 2006 e foi apresentado na "Conference on File and Storage Technologies" realizada em fevereiro de 2007 na cidade de San Jose, Califórnia.
As falhas dos componentes dos computadores em empresas estão se tornando mais e mais preocupantes, o estudo do MTBF analisou as falhas e as trocas de hard disk que estavam trabalhando em empresas onde são submetidos a trabalhos ininterruptos, como por exemplo sites de serviços na Internet, foram analisados 100.000 hard drivers e alguns com cinco anos de vida, nesse universo tinha hard disk SATA, SCSI e FC (Fiber Channel), os folhetos com as especificações técnicas destes discos especificam um MTBF de 1.000.000 a 1.500.000 de horas, e isso sugere uma falha nominal de mais ou menos 0,88%. Na pesquisa o que se verificou foi que o numero de reposições de discos é tipicamente maior do que 1%, sendo de 2 a 4% muito comum e em alguns sistemas esse número chega a 13%.
O que estes números sugerem é que as reposições de hard disk necessárias são bem maiores do que a que é prevista pelos números do MTBF nos folhetos dos fabricantes.
Ficou evidente na pesquisa que o numero de discos que são repostos não tem uma relação constante com a idade do hard disk, e mais do que significativo número de defeitos em discos novo, observou-se uma significante degradação dos discos com pouco tempo de uso, claro que o numero de reposição teve crescimento constante com a idade dos discos, e a data para durabilidade dos discos esta em cinco anos.
As substituições variaram com pouca diferença com relação aos discos SCSI, FC e SATA isso nos indicou que fatores independentes como condições de operação afetam mais os números de reposição de discos.
Este é um resumo do trabalho dos pesquisadores que tem 16 páginas estou estudando uma forma de publica-lo em português, mas é grande a dificuldade de tradução dos termos técnicos. Para melhor elucidação do trabalho irei publicar um apanhado de opiniões de especialistas em hard disk sobre esse assunto.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

terça-feira, 17 de abril de 2007

MTBF e hard disk

MTBF significa Mean Time Between Failures, ou seja, período médio entre falhas, não é um predicado exclusivo dos hard disk, mas sim uma representação estatística que da aproximadamente quanto um produto ira durar até apresentar uma falha, esse número é dado pelo fabricante de uma peça em suas especificações técnicas e indica, de acordo com o procedimento de testes usado, qual foi o tempo médio de falhas daquele produto ocorrido nos laboratórios do fabricante. Este tempo normalmente é dado em horas. Algumas vezes vemos o MTBF sendo descrito erroneamente como Mean Time Before Failure que seria período antes da falha. O MTBF é muito usado pelos fabricantes para atestar a confiabilidade de um produto de sua fabricação.
Para tal o MTBF tem um calculo com base em teorias da matemática e da física e é feito da seguinte forma. O fabricante de um determinado produto define o procedimento de teste a partir da definição do número de peças a serem testadas simultaneamente bem como o número de horas que o produto ira ser submetido a teste. A multiplicação das variáveis do teste nos irá dar o total de horas ligado ou TPOH (Total Power-On Hours). Na seqüência temo que o total de horas que o produto esteve ligado é dividido pelo número total de peças que apresentaram defeito no período. Um exemplo do teste no nosso caso seria assim um fabricante de discos rígidos colocar 1000 discos para serem testados durante 30 dias (720 horas) e um dos discos apresentar um defeito, dai o MTBF seria de 720.000 horas (1.000 discos x 720 horas / 1 defeito), não é tão complicado assim, mas pode-se muito bem manipular essa informação dando entendimentos que possam confundir o usuário, basta usarmos artifícios mercadológicos.
O MTBF e o fator ambiental, os números do MTBF podem se alternar radicalmente em função do ambiente ao qual ele foi realizado, como por exemplo, carga de energia com oscilação imprópria ou variações de temperatura brusca, ou mesmo temperatura e energia impróprias para um determinado teste, estes são alguns dos fatores que podem mudar o resultado de um teste para avaliação de MTBF.
Um exemplo da ação ambiental em hard disk seria a diferença de MTBF entre hard disk instalado em um Notebook e um hard disk instalado em um PC Desktop.
Definindo o tempo em MTBF, o tempo utilizado para testes para avaliação do MTBF pode ou não ser o tempo medido por horas corridas, mas sim o tempo ao qual o teste é submetido, por exemplo, um dia tem 24 horas, mas o dia de trabalho de uma maquina pode ser considerado um dia de 8 horas dai poderíamos ter uma diferença de MTBF de um componente dessa maquina que opera 8 horas por dia para uma outra com o mesmo componente, mas operando 24 horas por dia, no caso os dados para avaliação do MTB são calculados em tempo de horas que o componente foi submetido ao teste.
Todo produto tem as chamadas curvas de aprendizado, curva de produção, curva de custo, curva de eficiência e outras tantas que são dados para avaliação de desempenho, o MTBF também esta sujeito a esse fator, os produtos tendem a ter um alto grau de falha em seu período de lançamento e são estas demonstrações que colaboram para que os fabricantes corrijam os defeitos, a partir de uma segunda etapa os defeitos tendem a diminuir gradativamente.
O MTBF não pode ser tomado como um dos únicos indicativos de confiabilidade, bem como não podemos comparar os MTBFs de fabricantes diferentes pois eles podem estar usando metodologias diferentes para a avaliação.Acredito que a leitura desse artigo vá clarear o que vem a ser MTBF e sua relação com os hard disks.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

MTBF você sabe o que isso significa?

A analise dos hard disk para avaliar sua qualidade, confiabilidade e durabilidade sempre foi um desafio para técnicos, vendedores e usuários claro que cada um por um motivo bem diferente do outro, mas a busca sempre foi na mesma direção, pudemos acompanhar esses fatos bem de perto uma vez que nosso primeiro contato com hard disk foi com o ST-225 muito populares no inicio dos anos 80, e bem raros aqui no Brasil nessa época. Os fabricantes com sua visão mercadológica já visualizavam que deveriam dar uma resposta as indagações e desconfianças do mercado e tinha na época manuais com muita informação sobre os hard disk muitas vezes técnica até demais mesmo para os mais bem informados, os textos dessa época eram ricos em informações com conteúdo que já não vemos mais, hoje temos quando muito um acesso aos chamados Datasheet que são na realidade brochuras grotescas de uma ou duas páginas com informações visivelmente comerciais. Foi por volta do final da década de 80 que percebi que havia um termo comum nos manuais e textos técnicos sobre hard disk um tal MTBF, sua descrição nos dava a impressão de que finalmente poderíamos ter um grande aliado para determinarmos a qualidade, confiabilidade e durabilidade dos hard disk. Ah ledo engano, o número era muito semelhante entre os fabricantes e ao fazer umas contas me deparei com um fato impressionante o de que um hard disk deveria durar aproximadamente 40 anos, é isso mesmo que você esta lendo e para poder lhe explicar como cheguei a esse número vamos ao significado do termo. MTBF significa - Mean time between failures - traduzindo seria o intervalo de tempo entre a fabricação de um disco e sua possível "morte" ou mesmo seu primeiro defeito físico, impressionado? Imagine então nos os usuários da época, bem onde achávamos o MTBF? nos manuais e textos técnicos e em alguns materiais chamados "reviews" que eram na época os press releases que eram enviados para revistas especializadas e jornais. Curiosamente me interessei pelo termo já que números e estatística sempre me fascinaram e os MTBF dos chamados discos MFM (ST-225) estavam em torno de 300.000 horas, fiz umas contas e me deparei com o impressionante número de 34 anos. Um dia tem 24 horas, um mês 720, um ano 8640, ficou facil não? O MTBF declarado dividido pelas horas de um ano. Confesso que por muitos meses esse número me assombrou até que tive a oportunidade, em uma visita aos EUA, de conversar com um engenheiro de hardware e ele me deu uma explicação que deixou bem claro não ser de sua autoria, mas sim de um colega engenheiro de uma fabrica de hard disk que esse número o MTBF não significava que o hard disk duraria mais de 30 anos mas sim que era um dado usado pelo fabricante para analises em lotes de milhares de discos, interessante? Já por essa época era usado artifícios mercadológicos pela busca da massificação da micro informática, eu sempre me ative a discos desde o principio mas acho que em todos os componentes dos micro computadores poderemos encontrar esse tipo de controvérsia, isso para ser "polido" como os americanos gostam de dizer. Essa matéria é simplesmente uma pequena introdução para as duas que virão a seguir, simplesmente para posicionar os curiosos sobre o assunto MTBF, uma vez que a HDDLAB teve o privilegio de tomar conhecimento de duas pesquisas muito importantes relacionadas a hard disk com números impressionantes quando se trata de estatística. E que iremos publicar a seguir, lembrando a todos que a HDDLAB se coloca a disposição de todos os usuários para quaisquer esclarecimentos que estejam relacionados com armazenamento de dados e dispositivos de backup, contato pode ser telefônico ou por e-mail (hddlab@uol.com.br) e em breve muitas dúvidas poderão ser esclarecidas no website da HDDLAB (http://www.hddlab.com.br/), onde iremos preparar uma sessão para os usuários enviarem seus casos para serem analisados e esse serviço será gratuito.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Como escolher uma boa mídia de CD/DVD para o backup do hard disk.

Vamos colocar aqui algumas considerações primeiro, começando pelo volume de informações a serem arquivadas e pela periodicidade que o backup deverá ser feito. As respostas destas questões nos darão a indicação se nosso backup deve ser em DVD ou em CD, se devemos ou não optar pela mídia RW.
Irei estabelecer alguns comentários onde não entrarei no mérito da questão acima, mas irei abordar a escolha da mídia, através de analise da qualidade da mesma e deixo a cada um dos leitores a decisão se Cd ou DVD e se será melhor o uso de um RW, mas quero colocar que mesmo optando pelo RW uma gravação definitiva deve ser sempre considerada.
Após varias pesquisas temos por dados estatísticos que uma das melhores mídias do mercado atualmente são as do fabricante Taiyo Yuden, e coloco como fabricante (claro que poderemos achar mídias com essa marca também) porque a Taiyo Yuden fabrica mídias para marcas de renome no mercado como, por exemplo, as Fuji, Maxell.Panasonic, Sony, Plextor, TDK, Verbatim, essas são as que eu tenho conhecimento.
Gostaria de lembrar a todos que os CD/DVD gravados falham por vários motivos, razões essas que não existem em caso de CD/DVD prensado, na realidade temos cinco fatores que devem ser levados em contam em CD/DVD gravados e são: o método de gravação, a qualidade da reflexão da mídia, a qualidade do material orgânico da mídia, local de fabricação e o hábito de cada usuário no manuseio das mídias.
Explicando CD/DVD prensado e gravado, é bem comum tratarmos os CD/DVD industriais como "prensados" que é como são produzidos, e os CD/DVD que usamos para nossos trabalhos são chamados de "gravados".
Em um novo artigo irei abordar alguns dos itens que coloco aqui para elucidar o usuário, como por exemplo, o que vem a ser o substrato colocado no CD/DVD que permite a sua gravação esse material é conhecido pelo nome de DYE.
Lembre-se que o objetivo dos artigos que escrevemos é a elucidação do usuário, então vamos deixar claro que não estamos recomendando o uso de CD, DVD, seja ele do tipo ROM ou RW, para seus backups permanentes. O que nós acreditamos é que o backup é imprescindível, mas cabe aos profissionais de IT estudarem qual o melhor dispositivo para cada situação.
Os CD/DVD por terem substrato orgânico são muito suscetíveis a ação do tempo tanto pela sua temperatura, umidade como pela sua longevidade, e não podemos nos esquecer de que a qualidade das mídias pode ditar a qualidade do backup.Os artigos que escrevemos são produtos de nossa experiência e é claro que não podem ser encarados como lei absoluta, mas como uma fonte de informação para orientação, a HDDLAB também se coloca a disposição para fornecer informações mais técnicas, em caso de necessidade não hesite em entrar em contato conosco por telefone ou por e-mail.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

domingo, 15 de abril de 2007

Protegendo um sistema contra falhas em múltiplos hard disk.

Um disco em um computador é uma fonte de preocupação constante, quatro ou cinco podem se transformar em uma grande de dor de cabeça e estresse.Por isso sempre ressaltamos a necessidade do backup e de sua constante conferencia e atualização.
A era moderna trouxe muitas inovações com novas e poderosas tecnologias, mas com isso veio também a necessidade de uma eficiência quase que infinita e com ela a constante preocupação com os custos, e assim vivem as empresas uma feroz batalha para sobreviver aos tempos atuais. E é nesse cenário que os micro computadores se encaixaram maravilhosamente, maquinas de pequeno porte altamente eficientes com custos praticamente irrisórios e se comparados aos computadores dos anos 70 ai então vira covardia. Acompanhando toda a evolução nos pegamos num verdadeiro mar de dados, a cada dia eles se tornam maiores, mais necessários e seu acesso tem que acompanhar todo esse movimento. Para dar aos micro-computadores a eficiência que dele se exige desenvolveu-se uma solução fantástica que é conhecida como RAID (Redundant Array of Independent Disks), mas como diz o ditado popular “toda boa ação não ficará sem perdão”, com ele também vieram alguns problemas que pouco a pouco passaram a fazer parte da rotina e onde se tinha uma fonte de possíveis problemas passamos a ter duas, quatro, cinco fontes. A perda de dados em uma empresa pode causar danos maiores do que uma mudança no cenário nacional ou mesmo internacional, e isso poderá ser ocasionado por uma simples alteração de voltagem na rede elétrica que em questão de segundos pode provocar uma verdadeira catástrofe. Os sistemas RAID são sem nenhuma sombra de dúvida o meio mais econômico e eficiente para manuseio de dados de uma empresa. Existem vários tipos de Sistema RAID que começam com a união de 2 discos e seguem configurações com números impressionantes. Nós chegamos a presenciar um RAID com 99 discos, em nossa passagem pelo México. O RAID tem como uma de suas funções a preservação da integridade dos dados, mas na sua maioria especialmente no seguimento chamado mercado médio, pode-se ver que este tipo de arquitetura de disco somente consegue compensar a falha de um único disco claro que a possibilidade de uma falha simultânea em vários discos e baixa, mas não deve ser descartada. Bem como se sabe, acontecem muito mais problemas durante o processo de reorganização do sistema quando necessário em função da substituição de um disco com defeito, e isso acontece porque esse trabalho de reorganização é realizado com um número impressionante de requisição de leitura e escrita.
Uma tecnologia ideal de armazenamento de dados deve estar apropriadamente adaptada as necessidades de proteção e preservação destes dados e foi com base nessa necessidade que se realizou a pesquisa de um algorrítimo que pudesse realizar a tarefa de proteger os sistemas de um possível acidente com vários discos simultaneamente, essa função está bem além das possibilidades de uma técnica de RAID convencional e é conhecida como RAIDn.A HDDLAB, é
um laboratório que está em constante evolução e acompanha todos os acontecimentos que favoreçam a proteção dos dados em sistemas, por isso tomou conhecimento deste trabalho e esta de posse de toda a informação técnica pertinente a ele.
Todos os descritivos técnicos bem como todas as explicações que envolvam um aprofundamento maior em sistemas de armazenamento de dados poderão ser encontradas no website da HDDLAB ou se preferir entre em contato conosco, nós não nos furtaremos de lhe orientar ou mesmo de estudar seu problema sem compromisso.


Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

Backup dos dados do hard disk em CD-ROM.

Grave seus backups em CDs, mas lembre-se eles terão data de validade: de dois a cinco anos.

Não quero causar nenhum pânico, mas sim deixar um alerta a todos os usuários que usam cds para fazer seus backups, um estudo realizado por um profissional da IBM Alemã o físico Mr. Kurt Gerecke um especialista em sistemas de armazenamento descobriu apos varias experiências que o material usado no Cd para a gravação (tecnicamente conhecido com DYE) após um período que pode variar de dois a cinco anos se deteriora e com ele os dados gravados no cd, para dados que devem ser armazenados por um período maior do que o mencionado o Mr. Gerecke que atualmente é um consultor da IBM para assuntos relacionados com armazenamento, esta recomendando o uso de tape magnético ou um disco óptico magnético (UDO), este tipo de dispositivo traz em seu manual a validade de cinqüenta anos.Algumas providencias podem ser tomadas para aumentar a durabilidade dos cd gravados na forma de acondiona-los, lembrando-se de que o melhor local para mante-los deve ser necessariamente escuro e frio.Sobre sua pesquisa Mr Gereck faz algumas afirmações: "Many of the cheap burnable CDs available at discount stores have a life span of around two years", "Some of the better-quality discs offer a longer life span, of a maximum of five years." Traduzindo: os CDs mais vendidos, os mais barato tem uma vida útil de aproximadamente dois anos e os melhores um máximo de cinco anos.Mr. Gerecke adverte também sobre o uso do hard disk como fonte de backup de dados, e aponta os motores "ball bearing" como uma das causas de sua preocupação especialmente nos hard disks mais recentes onde este material tem menor qualidade em função do uso de "bearings" mais barato. Claro que temos que levar em conta que nenhum tipo de mídia é para sempre e Mr. Gereck diz "Empresas de um modo geral precisam constantemente supervisionar seus backups, bem como estarem atentos a novas tecnologias para que possam migrar com segurança".
Um estudo do NIST (National Institute of Standards and Technology) nos mostra que as mídias ópticas de alta qualidade podem durar muito tempo, mas temos que levar em consideração que existem significantes diferenças entre os diversos fabricantes e produtos.De qualquer forma é sempre bom lembrar que um bom backup é aquele que esta sempre em dia e funcionando então o mais aconselhável será inspeciona-lo constantemente para não sermos pego de surpresa.
Esclarecimento e consultas técnicas sobre o assunto poderão ser dirigidas a HDDLAB,
por telefone ou por e-mail.A HDDLAB disponibiliza todo o seu conhecimento tecnológico aos clientes para assegurar que tenham um atendimento com o que há de mais moderno em armazenamento de dados no momento e essa filosofia faz parte dos objetivos do laboratório desde sua abertura.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

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