segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Efeitos de harmônicas em componentes do sistema elétrico

O grau com que harmônicas podem ser toleradas em um sistema de alimentação depende da susceptibilidade da carga (ou da fonte de potência). Os equipamentos menos sensíveis, geralmente, são os de aquecimento (carga resistiva), para os quais a forma de onda não é relevante. Os mais sensíveis são aqueles que, em seu projeto, assumem a existência de uma alimentação senoidal como, por exemplo, equipamentos de comunicação e processamento de dados. No entanto, mesmo para as cargas de baixa susceptibilidade, a presença de harmônicas (de tensão ou de corrente) podem ser prejudiciais, produzindo maiores esforços nos componentes e isolantes.

Motores e geradores

O maior efeito dos harmônicos em máquinas rotativas (indução e síncrona) é o aumento do aquecimento devido ao aumento das perdas no ferro e no cobre. Afeta-se, assim, sua eficiência e o torque disponível. Além disso, tem-se um possível aumento do ruído audível, quando comparado com alimentação senoidal.

Transformadores

Também neste caso tem-se um aumento nas perdas. Harmônicos na tensão aumentam as perdas ferro, enquanto harmônicos na corrente elevam as perdas cobre. A elevação das perdas cobre deve-se principalmente ao efeito pelicular, que implica numa redução da área efetivamente condutora à medida que se eleva a frequência da corrente.

Cabos de alimentação

Em razão do efeito pelicular, que restringe a seção condutora para componentes de frequência elevada, também os cabos de alimentação têm um aumento de perdas devido às harmônicas de corrente. Além disso tem-se o chamado "efeito de proximidade", o qual relaciona um aumento na resistência do condutor em função do efeito dos campos magnéticos produzidos pelos demais condutores colocados nas adjacências.

Capacitores

O maior problema aqui é a possibilidade de ocorrência de ressonâncias (excitadas pelas harmônicas), podendo produzir níveis excessivos de corrente e/ou de tensão. Além disso, como a reatância capacitiva diminui com a frequência, tem-se um aumento nas correntes relativas às harmônicas presentes na tensão.

Equipamentos eletrônicos

Alguns equipamentos podem ser muito sensíveis a distorções na forma de onda de tensão. Por exemplo, se um aparelho utiliza os cruzamento com o zero (ou outros aspectos da onda de tensão) para realizar alguma ação, distorções na forma de onda podem alterar, ou mesmo inviabilizar, seu funcionamento.

Aparelhos de medição

Aparelhos de medição e instrumentação em geral são afetados por harmônicas, especialmente se ocorrerem ressonâncias que afetam a grandeza medida.
Dispositivos com discos de indução, como os medidores de energia, são sensíveis a componentes harmônicas, podendo apresentar erros positivos ou negativos, dependendo do tipo de medidor e da harmônica presente. Em geral a distorção deve ser elevada (>20%) para produzir erro significativo.

Relés de proteção e fusíveis

Um aumento da corrente eficaz devida a harmônicas sempre provocará um maior aquecimento dos dispositivos pelos quais circula a corrente, podendo ocasionar uma redução em sua vida útil e, eventualmente, sua operação inadequada.

Fonte: DSE - FEEC - Unicamp

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domingo, 2 de dezembro de 2018

Distúrbios em Instalações Elétricas Hospitalares

Os  problemas  na  qualidade  da  energia  elétrica  inclui uma gama de fenômenos, abrangendo áreas de interesse do sistema de  energia  elétrica,  os distúrbios  afetam  o  nível  de  distribuição comparado com outros níveis, esses problemas provocam danos no funcionamento e desempenho de alguns equipamentos, entre eles os hospitalares. Por essa razão,faz-se necessário desenvolver um artigo com  estudo  de  caso,  com  intuito  de  mensurar  o  comportamento  e desempenho   dos   mais   variados   aparelhos   em   exposição   aos distúrbios  ocorridos  nas  instalações  elétricas  de  estabelecimentos assistenciais de saúde.

As  instalações  elétricas  hospitalares  constituem-se em  um conjunto de equipamentos que operam de maneira coordenada com   finalidade de fornecer energia elétrica aos vários equipamentos, dentro dos padrões de qualidade e confiabilidade, mas atualmente a “qualidade da energia” inclui uma gama de fenômenos, abrangendo áreas de interesse de sistemas da energia elétrica até problemas relacionados com a comunicação em redes de transmissão de dados.

Independentemente da definição e conceituação da qualidade de energia, existe uma preocupação em analisar de que forma os problemas de distúrbios interferem nos parâmetros sensíveis de medições e monitoramentos dos aparelhos nos pacientes. Dessa forma é considerado um assunto técnico emergencial, possibilitando-se desenvolver estudos dos impactos causados pelos distúrbios nos equipamentos instalados ao sistema elétrico hospitalar, para isso se pode realizar analises especificas dos  problemas com os sinais de tensão e sua amplitude, forma de onda e frequência.

Os aparelhos hospitalares são submetidos às diversas solicitações durante sua vida útil. O tempo de interrupção do fornecimento de energia e os distúrbios a ele inseridos, é resultado direto da gravidade e ocorrência de quando ocorrem falhas, tanto de funcionamento, quanto de medição e monitoramento. Deste modo, o conhecimento adequado de alguns sintomas, suas causas e efeitos são de suma importância, pois se permite evitar a evolução de problemas indesejáveis com prejuízos financeiros elevados e vidas humanas.

Assim, por essa razão, a checagem da existência de distúrbios nas instalações elétricas através de um estudo de caso no hospital e maternidade, Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, faz-se importante para propor soluções, objetivando a completa ou parcial diminuição dos problemas.

As próximas seções deste artigo estarão organizadas da seguinte forma: na seção II,serão abordados os conceitos dos principais distúrbios existentes, mostrando como e em quais ambientes mais ocorrem, as características e magnitude de alguns deles poderão ser observada nos dados apresentados nos gráficos existentes no transcorrer do artigo.

Fonte:J.T.P. de Oliveira, T.J. da S. de Medeiros Jr, R.A.Vilhena, R. C. D. Arrifano.

Leia o trabalho todo aqui

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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Formas de Financiamento de Projeto de Eficiência Energética

Linhas de financiamento

A implementação de projetos de eficiência energética requer, além da contratação de empresas especializadas na prestação de serviço, a utilização de equipamentos e sistemas de controle e gerenciamento. Para atender a essa demanda, um aspecto importante é o financeiro que ampara a realização de todas as etapas de um projeto.

Os bancos privados possuem linhas de crédito comuns no mercado financeiro como capital de giro, conta garantida, dentre outras, mas esses produtos são considerados empréstimos ainda que em alguns casos, tenham uma finalidade socioambiental. Para projetos de eficiência energética o ideal é utilizarmos linhas de financiamento, pois possuem finalidades específicas, com prazos mais longos, taxas e condições mais atrativas.

Atualmente, o mercado financeiro (bancos privados, agências de fomento, bancos de desenvolvimento, etc.), disponibiliza diversas linhas de financiamento para diversos objetivos, como por exemplo: promover a inovação tecnológica, reduzir as perdas na produção e transmissão de energia elétrica. Com elas também são realizados o isolamento de tubulações, sistemas de recuperação de calor; instalação de equipamentos que reduzam o consumo energético, melhoria de sistema de iluminação e refrigeração, bem como o financiamento da elaboração de diagnósticos energéticos para micros, pequenas, e médias empresas.

Abaixo seguem informações de algumas dessas linhas:

Desenvolve SP

A Agência de Desenvolvimento Paulista – Desenvolve SP é uma instituição financeira do governo do Estado de São Paulo focada no desenvolvimento sustentável da economia paulista. Trabalha com juros mais baixos e prazos mais longos dos que os oferecidos pelo mercado tradicional de crédito para poder atender pequenos e médios empresários em busca de financiamentos para ampliar ou modernizar o seu negócio de forma planejada.

Além de linhas de crédito que atendem os setores da indústria, comércio, serviços e agronegócios, a instituição também oferece a possibilidade de contratação de Fundos Garantidores aos pequenos empresários que encontram dificuldades em apresentar garantias reais na hora de obter o financiamento, como o Fundo de Aval – FDA, do Governo do Estado de São Paulo; o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas – FAMPE, do SEBRAE, e o Fundo Garantidor para Investimentos – FGI, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Dentre as linhas de financiamento, a Desenvolve SP financia projetos sustentáveis, que promovam significativa redução de emissões de gases de efeito estufa e que minimizem o impacto no meio ambiente, nas áreas de energia renováveis, eficiência energética e processos industriais, entre outras.

Cartão BNDES

Voltado para Micro, Pequenas e Médias empresas de controle nacional, o cartão BNDES consiste em um crédito pré-aprovado para aquisição de produtos credenciados no Portal de Operações do cartão BNDES. Com o objetivo de ampliar a oferta de serviços especializados em eficiência energética e, consequentemente, aumentar a demanda por financiamentos para implantação de projetos desta natureza no país, o Cartão BNDES também pode financiar Diagnósticos de Eficiência Energética limitados ao valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

Para ter acesso ao financiamento, os empresários interessados devem buscar os serviços das empresas especializadas em conservação de energia que possuem o selo do Programa de Qualificação – QUALIESCO, bem como estejam credenciadas pelo BNDES.

A taxa de juros é definida mensalmente e está disponível e atualizada no Portal de Operações do Cartão BNDES. A amortização pode ser em prestações mensais, fixas e iguais sendo que alguns bancos emissores podem oferecer prazos diferenciados. As garantias são negociadas entre o banco emissor e o cliente, na análise de crédito para concessão do cartão.

BNDES – MPME Inovadora

Dentro do programa MPME Inovadora, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES permite investimentos em eficiência energética.

O programa tem como objetivo aumentar a competitividade das micros, pequenas e médias empresas, financiando os investimentos necessários para a introdução de inovações no mercado, de forma articulada com os demais atores do Sistema Nacional de Inovação, contemplando ações contínuas de melhorias incrementais em seus produtos e/ou processos, além do aprimoramento de suas competências, estrutura e conhecimentos técnicos.

Pode ser solicitada por empresas sediadas no País e empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e no Registro Público de Empresas Mercantil (RPEM), que sejam classificados por porte como MPMEs.

BNDES – PROESCO

É uma linha criada para apoiar projetos de eficiência energética disponível para Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ESCO); usuários finais de energia e empresas de geração, transmissão e distribuição de energia. Através dela podem ser financiadas intervenções que comprovadamente contribuam para a economia de energia, aumentem a eficiência global do sistema energético ou promovam a substituição de combustíveis de origem fóssil por fontes renováveis.

Dentre os focos de ação possíveis, destacam-se os seguintes: iluminação; motores; otimização de processos; ar comprimido; bombeamento; ar condicionado e ventilação; refrigeração e resfriamento; produção e distribuição de vapor; aquecimento; automação e controle; geração, transmissão e distribuição de energia; gerenciamento energético; melhoria da qualidade da energia, inclusive correção do fator de potência; e redução da demanda no horário de ponta do consumo do sistema elétrico.

E com relação aos itens financiáveis, temos: Estudos e projetos; obras e instalações; máquinas e equipamentos novos, fabricados no país e credenciados no BNDES; máquinas e equipamentos importados, sem similar nacional e já internalizados no mercado nacional; serviços técnicos especializados; e sistemas de informação, monitoramento, controle e fiscalização.

O BNDES pode apoiar o capital de giro associado a itens de projetos financiados nesta linha.
As operações no âmbito do PROESCO poderão ser realizadas tanto diretamente pelo BNDES como por intermédio de instituições financeiras credenciadas, mediante repasse ou mandato específico, independentemente do valor do pedido do financiamento.

INOVACRED – FINEP

Esta linha tem como objetivo oferecer financiamento no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, ou no aprimoramento dos já existentes, ou ainda em inovação em marketing ou inovação organizacional visando ampliar a competitividade das empresas no âmbito regional ou nacional. Esse apoio será concedido de forma descentralizada, por meio de agentes financeiros, que atuarão em seus respectivos estados ou regiões, assumindo o risco das operações.

São algumas atividades que contribuem para a geração de conhecimento: demonstração de conceito e simulação, quando associados à inovação; desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços; protótipo e prototipagem; engenharia básica (concepção e definição dos parâmetros desconhecidos para detalhamento de projetos-engenharia não rotineiro); absorção de tecnologia.

Algumas atividades que utilizam e/ou aprimoram o conhecimento: compra e adaptação de tecnologia (inclusive assistência técnica); aprimoramento de tecnologias, produtos, processos e serviços; Infraestrutura de P&D; desenho industrial; planta piloto (scale-up); comercialização pioneira.

E algumas atividades que dão suporte à utilização do conhecimento: implantação de sistemas de controle de qualidade; metrologia, normalização, regulamentação técnica e validação de conformidade (inspeção, ensaios, certificação e demais processos de autorização); pré-investimento (estudos de viabilidade, estudos de mercado, planos de negócios, planos de marketing, e prospecção tecnológica); modelos de negócios inovadores.

BNDES Finame

Financiamento, por intermédio de instituições financeiras credenciadas, para produção e aquisição de máquinas, equipamentos e bens de informática e automação novos, de fabricação nacional e credenciados no BNDES.

As operações de financiamento são realizadas de forma indireta, apenas por meio de instituições financeiras credenciadas ao BNDES.

O apoio financeiro poderá ser concedido nas seguintes modalidades: Financiamento à compradora para a aquisição; Financiamento ao fabricante para a produção; Financiamento ao fabricante para a comercialização.

BNDES Automático

Financiamento, por intermédio de instituições financeiras credenciadas, a projetos de investimento, cujos valores de financiamento sejam inferiores ou iguais a R$ 20 milhões. Esse valor também representa o máximo que cada cliente pode financiar a cada período de 12 meses, contados a partir da data de homologação da operação pelo BNDES.

O produto BNDES Automático divide-se em linhas de financiamento, com condições financeiras específicas para melhor atender ao cliente, de acordo com o porte ou a atividade econômica.

Podem ser financiados investimentos para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos, bem como projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, nos setores de indústria, infraestrutura, comércio, prestação de serviços, agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

Cada linha de financiamento do BNDES Automático tem condições financeiras específicas, como a taxa de juros.

BNDES Soluções Tecnológicas

O BNDES Soluções Tecnológicas é um produto financeiro que tem como objetivo apoiar o mercado de comercialização de soluções tecnológicas no país, concedendo financiamento à aquisição de soluções e auxiliando na consolidação de um canal de comunicação entre compradores e fornecedores.

De uma forma geral, soluções tecnológicas podem ser definidas como o serviço de aplicação de uma tecnologia orientada a satisfazer as necessidades de criação/modificação/melhoria de produto ou processo das empresas e demais instituições.

As soluções que podem ser financiadas pelo BNDES Soluções Tecnológicas são oferecidas por universidades, empresas de base tecnológica e outras instituições fornecedoras de tecnologia credenciadas ao BNDES.

Empresas e instituições de todos os portes e setores da economia interessadas em adquirir soluções tecnológicas poderão solicitar o financiamento para contratar as soluções de seu interesse e incorporar, assim, novas tecnologias aos seus produtos e processos.

Por enquanto, o BNDES Soluções Tecnológicas está apenas em fase de captação de fornecedores, ou seja, não está aceitando ainda pedidos de financiamento. Os fornecedores interessados poderão credenciar e cadastrar suas soluções, dando maior visibilidade às suas tecnologias e aumentando as chances de futuros negócios.

Em breve, o portal do BNDES Soluções Tecnológicas disponibilizará uma vitrine virtual, contendo todas as soluções tecnológicas credenciadas no BNDES, nas mais diversas áreas do conhecimento e disponíveis para aplicação nos mais diversos setores da economia.

Fonte: ABESCO Associação que congrega e fomenta ações para as ESCOs – Empresas de Serviços de Conservação de Energia.  
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O que é uma ESCO?

ESCO – EMPRESA DE SERVIÇOS DE ENERGIA
Uma ESCO é o braço mais forte que um empreendedor pode contar, se interessado na redução dos custos no consumo de energia e água: o objetivo é o estabelecimento de parceria, partilhando os resultados obtidos.

O que é uma ESCO?
ESCOs (Energy Services Company) são Empresas de Engenharia, especializada em Serviços de Conservação de Energia, ou melhor, em promover a eficiência energética e de consumo de água nas instalações de seus Clientes.

Etapas dos serviços oferecidos por uma ESCO
• Avaliação Energética
Uma análise abrangente é realizada através de um Pré-Diagnóstico – PD.
Uma análise detalhada é realizada em um Diagnóstico Energético – DE.

O pré-diagnóstico apresentará quanto a unidade do cliente gasta de energia num determinado período (usualmente 12 meses), onde e como é gasto esta energia e de que forma é possível reduzir o consumo e o custo com energia. São apresentados os valores financeiros de investimento e economias advindas do projeto.

Por não ser realizado medições de grandezas elétricas nem cotações precisas, os números tem margem de erro de 20 a 30%.

Com o trabalho pronto se tem uma visão abrangente da situação energética da unidade do cliente e quais as ações que podem ser realizadas. O próximo passo é juntos, ESCO e cliente definirão quais sistemas existem maior interesse e atratividade em se estudar detalhadamente visando a implantação do projeto de eficiência energética (EE).

Definições realizadas, se avança para a etapa de diagnóstico energético onde irá ser detalhado os sistemas e ações. O DE não é um projeto executivo, é um projeto básico mas detalhará , como, onde, de que forma, quem, quando será realizado a implantação. Tudo isto do ponto de vista técnico.
Do ponto de vista financeiro, o DE apresentará com precisão o investimento que deverá ser aportado para implantação do projeto de EE, com detalhe por sistema / oportunidade e as economias advindas de cada projeto. Com isto se tem uma visão clara da relação custo x benefício de cada oportunidade definida e também do projeto como um todo.
O que encontramos em uma avaliação energética:

Identificação de oportunidades para:
  • reduzir gastos com energia (elétrica, gás, combustível e renováveis e água) em suas várias formas de utilização, e;
  • avaliar confiabilidade de fornecimento e possibilidade de substituição parcial ou integral do insumo energético em consumo.
E também:
  • avaliação de atrativos e oportunidades econômicas, incluindo sugestões de alterações de processo e/ou equipamentos que sejam viáveis;
  • assessoramento de contratação de financiamentos;
  • implantação das oportunidades identificadas;
  • start-up das implementações, incluindo o Plano de Medição & Verificação (M&V) para confirmar as economias.
Oportunidades avaliadas por uma ESCO

1. Tipos de insumos:
energia elétrica(incluindo geração e cogeração, parâmetros de demanda e consumo, fator de potência, harmônicos, modulação de cargas e etc..), gás natural e liquefeito de petróleo, combustíveis, energia solar, água, renováveis e outros energéticos.

2. Tipos de cargas/sistemas:
iluminação interna e externa, condicionamento de ar, ventilação, refrigeração e aquecimento, bombeamento, transporte de materiais, máquinas operatrizes, tratamento superficial de metais, prensas,caldeiras e fornos, produção e distribuição de ar comprimido, armazenamento e distribuição de gases industriais, e outros;

3. Tipos de usos das edificações:
industriais,comerciais,serviços, residenciais e outros

4. Tipos de benefícios financeiros:
Linhas de crédito de menor custo, tarifas adequadas, crédito de carbono e outros

Diferencial e capacitação de uma ESCO
A principal diferença entre uma ESCO e uma empresa de consultoria e/ou engenharia tradicional é que ela conhece e tem expertise em redução de custos com energia. Além disto, pode dividir os riscos com o Cliente no aporte dos investimentos e assume o compromisso com o cliente nos resultados do projeto, podendo compromissar sua remuneração com o sucesso dos resultados obtidos na redução dos custos do consumo de energia.

Especializada na condução de Projetos de EE, uma ESCO é capaz de:
– identificar oportunidades,
– estudar alternativas,
– avaliar soluções técnicas, ambientais e financeiras,
– desenvolver projetos,
– gerenciar e implantar obras,
– instalar e realizar medições,
– propor diretrizes econômicas e tarifárias.

Principal vantagem em contratar uma ESCO para Projeto de EE
Expertise para implantações de oportunidades de redução de custos sem utilização de recursos próprios da Empresa = Fluxo de Caixa Positivo SEMPRE!

Fonte: ABESCO Associação que congrega e fomenta ações para as ESCOs – Empresas de Serviços de Conservação de Energia.  
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Como funciona um projeto de Eficiência Energética

A implantação de um projeto de eficiência energética começa por ser realizada uma avaliação energética dos sistemas consumidores de energia da unidade que será realizada o trabalho, depois a forma de se aportar capital para implantação do projeto, etapa de contratação, verificação dos resultados e entrega do projeto.

Existem projetos que a ESCO também assume a operação e manutenção do projeto durante todo o período contratual do projeto.

Um projeto de eficiência energética define ações em determinada operação, visando primordialmente a redução de custos com consumo de insumos energéticos e hídricos, apresentando sugestões de viabilidade técnico-econômica de implantação, incluindo as especificações técnicas, o “project finance”, equipamentos, materiais, serviços e as implantações propriamente ditas, além do gerenciamento do projeto e a gestão dos resultados após o término das intervenções.

Assim, qualquer empresa ou empreendimento pode ser beneficiado com projeto de eficiência energética, através de retrofit de ativos operacionais e instalações, e adequação de procedimentos.
Em resumo, é um conjunto de medidas bem definidas que, quando implantadas, levarão a uma redução, previamente determinada, dos custos de consumo de água e/ou energia de uma empresa ou empreendimento, mantendo-se os níveis de produção e da qualidade do produto final.

O Projeto de EE passo a passo
Como já apresentado a avaliação energética, pode ser realizada através de um pré-diagnóstico (PD) ou um diagnóstico energético (DE).

Usualmente se realiza primeiro o PD que apresentará de forma abrangente as oportunidades e depois se contrata o DE visando o detalhamento das ações mais atrativas e importantes para o cliente.
Estes serviços podem ser contratados de uma só vez ou etapa por etapa (primeiro PD e depois DE). Outra forma de ser realizado estes trabalhos é através de uma Carta de Intenções (ou Autorização de Serviços), onde desenvolve-se o PD e DE para identificação das possibilidades de redução de consumo, estabelecendo-se critérios de viabilidade econômica.

A carta de intenção é feita quando o cliente e ESCO pretendem implantar o projeto através de um Contrato de Performance (CP), portanto desde o início a ESCO que aportará recursos técnicos e financeiros.

Quando o cliente quer licitar ou realizar cotações a cada etapa do trabalho , o caminho correto é a contratação e pagamento pelo cliente de cada ação.

Após a aceitação do diagnóstico energético tem-se o avanço das ações para a etapa de implantação do projeto e a contratação da ESCO é feita para realizar o serviços pertinentes à implantação. Isto pode ser realizado de forma específica ou abrangente dentro de um sistema “turn key”, ou seja, a ESCO é responsável por todas as etapas e ações da implantação e somente com todo projeto implantado é que cessará as responsabilidades da mesma. Os serviços da ESCO podem ser somente técnicos ou também podem abranger a solução financeira, ou seja, a ESCO pode ajudar o cliente a captação de recursos financeiros para a realização do projeto.

Se for definido por um Contrato de Performance –CP, a ESCO é responsável por todas as ações técnico e financeiras do projeto.
Definido tudo isto, se inicia os serviços do contrato e desenvolvem-se os procedimentos de projeto executivo, compra de equipamentos e serviços de instalação, objetivando-se a implantação, start-up e comissionamento das implantações necessárias.

Os resultados alcançados são avaliados através de Plano de Medição & Verificação, comprovando a redução do consumo de energia.
Após resultados, inicia-se a remuneração dos investimentos calculada sobre a economia gerada.

Etapas de um projeto de Eficiência Energética (EE) tradicional
• Contratação da ESCO para análise energética;
• Pré-diagnóstico Energético e Hídrico e Viabilidade Técnico-Econômica
• Diagnóstico Detalhado: Energético e Hídrico
• Viabilização do Financiamento
• Negociação do Contrato
• Contratação da ESCO como prestadora de serviços técnicos e/ou financieros
• Implantação das Ações
• Medição & Verificação dos Resultados

Etapas de um projeto de Eficiência Energética (EE) através de Contrato de Performance
• Carta de Intenções (ou Autorização de Serviços)
• Pré-diagnóstico Energético e Hídrico e Viabilidade Técnico-Econômica
• Termo de Compromisso
• Diagnóstico Detalhado: Energético e Hídrico
• Viabilização do Financiamento
• Negociação do Contrato
• Implantação das Ações
• Medição & Verificação dos Resultados

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O que é Eficiência Energética? (EE)

Fazer mais com menos energia. Isso é eficiência energética.

Este é o objetivo, é a base conceitual de trabalhos.
Eficiência energética é uma atividade que busca melhorar o uso das fontes de energia.

A utilização racional de energia chamada também simplesmente de eficiência energética, consiste em usar de modo eficiente a energia para se obter um determinado resultado. Por definição, a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização.

Exemplos da eficiência energética:

Iluminação:

Uma lâmpada tipo LED de 7W tem o mesmo nível de iluminamento que uma lâmpada incandescente de 60 W. OU seja, economia de 53 Watts por hora ou quase 90% de economia.

Além disto, a vida útil do LED é 50 vezes maior e o calor que é transferido para o ambiente é menor portanto locais climatizados gastarão menos energia para resfriar o ambiente.

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Motores:

Em média, um motor de alto rendimento economiza de 20 a 30% de energia em relação a um motor tradicional.

Além disto, uma boa parte dos motores instalados possui potência maior que a necessária, portanto adequando a potencia do motor, haverá mais economia de energia elétrica.

Caldeira – Produção de vapor:

Muitas indústrias, hospitais e hotéis utilizam de caldeiras à gás ou elétricas para produzir vapor. A Cogeração, o reaproveitamento de gases de escape, o uso de placas solares são algumas das opções que uma ESCO (Empresa de Serviço de Energia) pode oferecer visando a redução de consumo de energia.

Climatização:

A cada momento, novas soluções e sistemas são apresentados ao mercado de climatização.

Um retrofit (troca de um sistema antigo por um novo) de um sistema com 15 a 20 anos de operação trará ao cliente final uma economia de 30 a 50% no custo da energia elétrica (depende do sistema e como foi dada a manutenção neste período), além da redução no custo de manutenção.

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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Energia Eletrica - Harmônicos e variadores de velocidade

Os variadores de velocidade são considerados cargas não lineares por deformarem a onda da corrente e tensão. Geram harmônicos devido ao retificador de onda completa presente na entrada do variador de velocidade com níveis significativos de 5ª e 7ª ordem de harmônicos de corrente na fase de entrada. Estes harmônicos propagam-se na alimentação de acordo com as leis dos circuitos elétricos.

Os harmônicos de corrente na entrada dos variadores de velocidade podem também ser refletidos para a rede de alimentação e perturbar outro tipo de equipamentos. Podem ainda causar perdas suplementares e aumento de temperatura nos elementos do sistema de alimentação (máquinas, transformadores, cabos, bancos de condensadores). Estas frequências elevadas podem também produzir interferências eletromagnéticas (EMC) que podem ser interferências irradiadas principalmente no cabo do inversor para o motor, bem como ruído nos cabos de alimentação.

No entanto este tipo de problema já pode ser diminuído e evitado devido a diferentes aspectos a considerar:

Manter a ligação motor-variador de velocidade tão curta quanto possível;
Blindagem dos cabos adequados;
Aterramento adequado;
Reatância AC interna na entrada do variador de velocidade antes da retificação da onda;
Reatância no barramento DC do variador de velocidade;
Variadores de velocidade de 12 impulsos;
Filtros harmônicos passivos ou ativos;
Transformadores de isolamento;

Os variadores de velocidade marca VACON e DANFOSS são constituídos por reatâncias AC ou DC com as seguintes vantagens:

Diminuição da distorção da tensão na rede;
Redução da corrente eficaz de entrada;
Aumento do fator de potência na entrada do variador;
Redução de tensões transitórias aplicadas ao retificador;
Aumento da vida útil dos condensadores do bus DC;

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Energia Eletrica - Porque é que os harmónicos são prejudiciais?


A Energia Elétrica que recebemos é de corrente alternada e tem a frequência de 60Hz que chamamos de fundamental; harmónicas são correntes com frequências múltiplas da fundamental que transitam no sistema causando grandes danos a equipamentos e condutores.

Qualquer mudança no sinal da onda da tensão ou corrente é designada como distorção, geralmente conhecida por THD ou taxa de distorção harmónica. Distorção na onda da tensão é designado como taxa de distorção harmónica na tensão (THDV - taxa de distorção harmónica na tensão simples, THDU - taxa de distorção harmónica na tensão composta). O mesmo acontece na onda da corrente em que a distorção é designada por taxa de distorção harmónica na corrente (THDI).


A distorção harmónica é composta por várias ondas sobrepostas à onda da corrente ou tensão da frequência fundamental. Essas ondas sobrepostas são harmónicos com ordem desde 2 até 50. A frequência de uma onda puramente sinusoidal é designada como frequência fundamental e possui uma harmónica de ordem 1, a harmónica de ordem 2 terá o dobro da frequência fundamental, e assim consecutivamente até a ordem 50.

A taxa de distorção harmónica é a diferença entre o valor eficaz da onda completa (até a ordem 50) e o valor eficaz da onda de frequência fundamental (ordem 1 a 50 Hz).

Com a presença de distorção harmónica, os equipamentos passam a trabalhar de forma deficiente, há prejuízo ao fator de potência, os condensadores são sobrecarregados, o isolamento dos condutores sofrem perdas devido a altas temperaturas dos mesmos, ocorrem queimas de equipamentos mais sensíveis como variadores de velocidade, arrancadores suaves, placas de interface entre equipamentos, entre outros, e com a diminuição da qualidade da energia, paga-se mais do que se consome, graças ao desperdício.

 As instalações elétricas necessitam de uma alimentação estável e confiável, mas, em todos sistemas elétricos existem componentes harmônicas que causam efeitos indesejáveis ao funcionamento do sistema, por exemplo:

Motores e Geradores

O maior efeito das harmônicas em máquinas rotativas (de indução e síncronas) é o aumento do aquecimento devido ao aumento das perdas no ferro e no cobre. Afeta-se assim a sua eficiência e o torque disponível. Além disso, tem-se um possível aumento do ruído audível, quando comparado com alimentação senoidal. O efeito cumulativo do aumento das perdas reflete-se numa diminuição da eficiência e da vida útil da máquina. A redução na eficiência é indicada na literatura como de 5% a 10% dos valores obtidos com uma alimentação senoidal.

Transformadores

Também neste caso tem-se aumento nas perdas. As harmônicas na tensão aumentam as perdas no ferro, enquanto harmônicas na corrente elevam as perdas no cobre. A elevação das perdas no cobre deve-se principalmente ao efeito pelicular, que implica uma redução da área efetivamente condutora à medida que se eleva a frequência da corrente. Associada à dispersão existe ainda outro fator de perdas que se refere às correntes induzidas pelo fluxo disperso. Esta corrente manifesta-se nos enrolamentos, no núcleo e nas peças metálicas adjacentes aos enrolamentos. Estas perdas crescem proporcionalmente ao quadrado da frequência e da corrente. Existe ainda uma maior influência das capacitâncias parasitas (entre espiras e entre enrolamento) que podem realizar acoplamentos não desejados e eventualmente produzir ressonâncias no próprio dispositivo.

Cabos de alimentação

Em razão do efeito pelicular, que restringe a secção condutora para componentes de frequência elevada, também os cabos de alimentação têm um aumento de perdas devido às harmônicas de corrente. Além disso, tem-se o chamado "efeito de proximidade", o qual relaciona um aumento na resistência do condutor em função do efeito dos campos magnéticos produzidos pelos demais condutores colocados nas adjacências. Além disso, caso os cabos sejam longos e os sistemas conectados tenham suas ressonâncias excitadas pelas componentes harmônicas, podem aparecer sobretensões elevadas ao longo da linha, podendo danificar o cabo.

Condensadores

O maior problema aqui é a possibilidade de ocorrência de ressonâncias (excitadas pelas harmônicas), podendo produzir níveis excessivos de corrente e/ou de tensão. Além disso, como a reatância capacitiva diminui com a frequência, tem-se um aumento nas correntes relativas às harmônicas presentes na tensão. As correntes de alta frequência, que encontrarão um caminho de menor impedância pelos condensadores, elevarão as suas perdas ôhmicas. O decorrente aumento no aquecimento do dispositivo encurta a vida útil do condensador.

Equipamentos Eletrônicos

Alguns equipamentos podem ser muito sensíveis a distorções na forma de onda de tensão. Por exemplo, se um aparelho utiliza o cruzamento como zero (ou outros aspetos da onda de tensão) para realizar alguma ação, distorções na forma de onda podem alterar, ou mesmo inviabilizar, seu funcionamento.

Caso as harmônicas penetrem na alimentação do equipamento por meio de acoplamentos indutivos e capacitivos (que se tornam mais efetivos com o aumento da frequência), eles podem também alterar o bom funcionamento do aparelho.

Aparelhos de Medição

Aparelhos de medição e instrumentação em geral são afetados por harmônicas, especialmente se ocorrerem ressonâncias que afetam a grandeza medida. Dispositivos com discos de indução, como os medidores de energia, são sensíveis a componentes harmônicas, podendo apresentar erros!

Relés de Proteção e Fusíveis

Um aumento da corrente eficaz devida a harmônicas sempre provocará um maior aquecimento dos dispositivos pelos quais circula a corrente, podendo ocasionar uma redução em sua vida útil e eventualmente sua operação inadequada. O desempenho de um relé considerando uma faixa de frequências de entrada não é uma indicação de como aquele componente responderá a uma onda distorcida contendo aquelas mesmas componentes espectrais. Relés com múltiplas entradas terão comportamento ainda mais imprevisíveis.



Quer saber mais sobre como sua indústria pode economizar energia e obter maior eficiência energética nos processos produtivos?

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Energia Eletrica - O que são harmónicos?


 A Energia Elétrica que recebemos é de corrente alternada e tem a frequência de 60Hz que chamamos de fundamental; harmónicas são correntes com frequências múltiplas da fundamental que transitam no sistema causando grandes danos a equipamentos e condutores.




Qualquer mudança no sinal da onda da tensão ou corrente é designada como distorção, geralmente conhecida por THD ou taxa de distorção harmónica. Distorção na onda da tensão é designado como taxa de distorção harmónica na tensão (THDV - taxa de distorção harmónica na tensão simples, THDU - taxa de distorção harmónica na tensão composta). O mesmo acontece na onda da corrente em que a distorção é designada por taxa de distorção harmónica na corrente (THDI).

A distorção harmónica é composta por várias ondas sobrepostas à onda da corrente ou tensão da frequência fundamental. Essas ondas sobrepostas são harmónicos com ordem desde 2 até 50. A frequência de uma onda puramente sinusoidal é designada como frequência fundamental e possui uma harmónica de ordem 1, a harmónica de ordem 2 terá o dobro da frequência fundamental, e assim consecutivamente até a ordem 50.

A taxa de distorção harmónica é a diferença entre o valor eficaz da onda completa (até a ordem 50) e o valor eficaz da onda de frequência fundamental (ordem 1 a 50 Hz).

Com a presença de distorção harmónica, os equipamentos passam a trabalhar de forma deficiente, há prejuízo ao fator de potência, os condensadores são sobrecarregados, o isolamento dos condutores sofrem perdas devido a altas temperaturas dos mesmos, ocorrem queimas de equipamentos mais sensíveis como variadores de velocidade, arrancadores suaves, placas de interface entre equipamentos, entre outros, e com a diminuição da qualidade da energia, paga-se mais do que se consome, graças ao desperdício.
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