sábado, 14 de abril de 2007

Prevenir, detectar e reparar uma corrupção de arquivos em banco de dados.

Para se prevenir de um possível desastre nada é mais seguro que a manutenção do backup em dia, mas existem alguns procedimentos que podem colaborar para a prevenção de um possível desastre. Nos dias atuais tudo esta centralizado na administração de grandes massas de dados seja ela enquanto cadastro de clientes fornecedores contas a pagar, contas a receber, enfim toda a informação gerencial necessária a administração de uma empresa e uma grande ferramenta nessa área são os bancos de dados relacionais sendo que um dos mais usados é da Oracle.

Um desastre em um sistema administrativo pode ter diferentes causas, como por exemplo, um badblock no hard disk, um "bug" no sistema operacional, uma falha no sistema de arquivos, um problema ocorrido na SAN (Storage Area Network), um defeito na controladora RAID entre outros. Uma vez que o desastre não seja prevenido ou que não possa ser reparado poderá resultar em uma parada indesejável do sistema administrativo de uma empresa e dependendo até mesmo um dano difícil de ser minimizado em caso de falta de backup ou de uma falha no backup ou mesmo de um backup que não esteja atualizado.

Em função de todo esse cenário a Oracle desenvolveu e disponibiliza aos seus usuários um conjunto de técnicas altamente sofisticado para a prevenção e o reparo da maioria dos casos de corrupção de dados em seu banco de dados. Essas técnicas incluem recuperação de blocos danificados, backup automático e recuperação, recover transacional, recuperação de tabelas, e outros.

O conhecimento e a implementação destas técnicas poderá, na maioria das situações de corrupção de dados, poupar tempo esforço e estresse ao lidar com uma perda de dados e um eventual acidente.

Se você usa banco de dados relacional e não conhece essas técnicas entre em contato conosco a HDDLAB pode coloca-lo a par do assunto bem como disponibilizar material técnico para que você se informe e se atualize. Se você ainda não conhece a HDDLAB entre em nosso website e veja nossos serviços.

No caso de sua empresa estar passando por uma situação de desastre não hesite em nos contatar para uma eventual consulta sobre o seu caso, essa consulta é gratuita. A HDDLAB possui um corpo técnico com engenheiros especializados em bancos de dados bem como dispomos de sistemas proprietários para reparo e recuperação de database danificado.


Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Recuperando dados em um CD-RW - Quick-Erased

Com softwares de recuperação de dados para CD/DVD é possível a recuperação de dados em alguns desastres, mas no caso específico do CD-RW quick-erased é necessário um procedimento que não esta disponível em softwares de recuperação de CD/DVD, e explico porque. CD-RW Quick_Erased e CD-RW Quick_Formated não são a mesma coisa. Quando um CD-RW passa pelo processo de Quick-Erase a PMA, a TOC, a Pregap e os primeiros setores de seu CD-RW são apagados. E porque a TOC foi apagada, o CD-RW se comporta como um CD-RW branco / vazio. Porque os primeiros setores foram apagados incluindo os headers (cabeçalhos), os sectores 0, 1, 2... não podem mais ser localizados mas os setores subseqüentes ainda podem ser localizados. Infelizmente os Sistemas operacionais usados conjuntamente com o leitor / gravador de CD-DVD comercial, não permitem o acesso a esses setores. Infelizmente, o processo quick-erase é muito mais um problema de hardware do que de software. Diferentemente de um hard disk que sempre ou quase sempre pode ser lido, o CD-RW só é lido pelo leitor / gravador quando possui dados. O firmware dos drivers de leitura / gravação não permitem leitura se não há dados e imediatamente reportam como disco "branco" ou vazio. O processo quick-erase apaga todos os dados do ponto inicial do disco e estes são obrigatórios para o reconhecimento de que ha dados gravados e que podem ser lidos. Um hardware especialmente modificado é necessário para essa situação e a HDDLAB, é um dos poucos laboratórios do mundo que possui esse hardware.
No website da HDDLAB você encontra todas explicações sobre o serviço e o que é oferecido aos clientes. (www.hddlab.com.br/cds.html)
A estrutura de um CD/ DVD.
Um CD é composto de varias zonas PCA (Power Calibration Area),
PMA (Program Memory Area),
O CD/DVD pode conter uma ou mais sessões SUA (System User Area),
As sessões são compostas pela PCA e PMA.
Cada sessão consiste de: Uma área Lead-In, contendo a Tabela de Conteúdo (TOC) da sessão, Program Area onde estão localizadas as trilhas individuais,
Lead-Out Area.
As trilhas sao compostas de: Uma pre-gap zone, an audio/user data area a pad zone.
Cada bloco ou setor tem um header (cabeçalho), a localização dos blocos fica guardada nos headers.
Os CD-RW que passaram pelo processo Quick-Erase podem ter os dados recuperados?
Sim é possível recuperar dados em um CD-RW Quick-Erased sem modifica-lo!

A HDDLAB tem em seu website um FAQ completo sobre a recuperação de dados em CD-RW. (www.hddlab.com.br/faq.html)
Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Como são os Hard Disk

Hard Disk

Os hard disk são conhecidos por vários nomes como, por exemplo, hard driver, hard disc, winchester e também por acrônimo como hd e hdd. Mas na sua essência eles são dispositivos de armazenamento magnético. Todos os computadores hoje possuem um hard disk e são usados para o armazenamento de grandes massas de informações seja elas profissionais ou de lazer. Umas das características deste tipo de dispositivo é que ao desligarmos o computador as informações nele contidas não se perdem como é o caso dos dados armazenados em memória do tipo RAM (random access memory). O acesso às informações gravadas em um hard disk funciona da seguinte forma: a central de processamento único (CPU) é acionada para um procedimento que requer uma informação que esta armazenada no disco e este dado é imediatamente copiado para a RAM do computador e em alguns casos dispostos na tela (monitor), essa operação permite que o computador trabalhe com grandes massas de informações a uma grande velocidade ao mesmo tempo.

Os hard disk modernos já chegam perto do terabyte (1000gb) e esse espaço é extremamente grande para ter-se uma idéia um gigabyte é um bilhão de bytes, e um byte são 8 bits. Os bits são um simples digito binário 0 ou 1 (que significam ligado ou desligado) o conjunto de 8 bits é igual a um byte e este conjunto pode ser a representação de uma letra, um número, um ponto ou um outro caractere especial. Os hard disk podem armazenar qualquer tipo de informação de gráficos a textos, de instruções em um programa a músicas e ou mesmo a filmes.
Esse material foi desenvolvido pela HDDLAB, qualquer dúvida com relação a este assunto poderá ser esclarecido por um de seus técnicos, não hesite em entrar em contato.
Para termos uma idéia melhor do que são os hard disk vamos ver suas partes básicas:

Caixa do hard disk (Hard Disk Assembly-HDA):


A caixa onde o hard disk é montado pode ser de alumínio ou de metal especialmente manufaturado para agrupar todas as suas partes. Ela é como uma câmara que agrega todos os componentes de um hard disk. Nesta caixa (câmara) encontram-se os pratos (platters), o motor que movimenta os discos (spindle motor), as cabeças (heads), o atuador (head actuator), o motor que movimenta as cabeças (voice coil) e do lado de fora esta a placa lógica (PCB) que é responsável pelo recebimento da energia bem como pela comunicação com a placa mãe do computador.

Os hard disk mais conhecidos atualmente são os usados em computadores chamados Desktop (de mesa) e estes hard disk são de 3.5 polegadas ( já foram maiores no passado e tinham 5.25 polegadas) e temos também os hard disk usados em notebook e estes são em sua maioria de 2.5 polegadas, mas já temos hard disk menores (1.8 polegadas). O tamanho do disco (platter) interno varia de acordo com o tamanho do hard disk.

Pratos (Platters):

Os pratos são discos rígidos onde a informação é gravada. A maior parte dos hard disk tem 2 pratos.A quantidade de informação que cada prato pode armazenar esta condicionada a sua área densial, temos já noticia de que uma face de um prato pode armazenar ate 350gb. Com o hard disk em operação um prato pode chegar a 15.000 rotações por minuto.

Originalmente os pratos eram fabricados de uma combinação de alumínio, mas hoje em dia já tivemos pratos de vários outros materiais como por exemplo partos de mistura de vidro com cerâmica, os pratos de vidro podem ser bem mais finos que os de alumínio e podem resistir mais ao calor.

Os pratos são cobertos por um material eletro magnético, e é esse material que da a sua coloração como também é esse material que é responsável pela faculdade do prato em poder armazenar dados.

Os dados são armazenados tracks e setores, os tracks são círculos concêntricos e os setores podem ser simbolizados como pedaços de uma pizza, cada setor armazena um numero de bytes (normalmente 512 bytes).

Cabeças de leitura e escrita (Read/Write Heads):

As cabeças de leitura e escrita são mecanismos que permitem que o hard disk grave informações e as recupere depois. As cabeças se posicionam sobre a face do prato e um prato pode ter duas cabeças uma para cada uma de suas faces. As cabeças se posicionam sobre o prato tendo contato com o mesmo quando o hard disk esta desligado, mas do o hard disk entra em funcionamento a rotação do prato faz com que a cabeça se levante e nesse momento a distancia entre a cabeça e o prato e determinada por um “colchão” de ar ( esse espaço é menor do que o diâmetro de um fio de cabelo) quando observamos esse funcionamento em laboratório tem-se a nítida impressão de que a cabeça esta flutuando sobre o ar. Um grande problema com relação a este funcionamento é o ar do meio ambiente tem normalmente pequenas partículas de “pó” e estas partículas se depositando sobre o prato do hard disk irão automaticamente causar um dano muito sério.

Atuador da cabeça (Head Actuators):

O atuador de cabeça é um dispositivo onde o braço (arm) da cabeça de leitura fica conectado, e ele é responsável pelo movimento das cabeças de leitura sobre e sob o prato ( no caso de duas cabeças em um mesmo prato) para que elas façam a leitura das tracks e dos setores. Nos primeiros hard disk os atuadores eram do tipo atuadores de motor de passo (stepper motor actuator) esse tipo de atuador atuava com posições de movimento e parada sobre as cabeças de leitura levando-as de uma posição a outra, mas esse tipo de motor era muito lento (produziam rotações de 2400 rpm a 3600 rpm).

Já os chamados discos modernos (pós 1992) o atuador de cabeça é do tipo atuador servo motor (servo motor actuators). Este atuador usa um tipo especial de sistema binário para posicionar a cabeça de leitura e escrita sobre a posição correta no prato.

Motor (spindle motors):

O motor dos hard disk é o dispositivo responsável pelo movimento dos pratos bem como sua velocidade, nos hard disk modernos a rotação dos pratos trabalham normalmente entre 5400 rpm a 7200 rpm (mas já existem discos trabalhando em 10.000 rpm e 15.000 rpm). Os motores ficam posicionados no centro dos pratos e os mais usados são os do tipo “ball bearings”, mas existem também hard disk com motores do tipo “fluid-dynamic bearings

Placa lógica (Logic Board):

A placa lógica do hard disk (PCB) fica localizada na parte externa do hard disk, ela é um conjunto de chips que controlam todo o funcionamento do hard disk, como os motores as cabeças de leitura e escrita, os amplificadores de das cabeças, o atuador enfim todas as partes do hard disk que usam energia. E é através dela que o hard disk se comunica com o computador usando um cabo lógico, atualmente este cabo e de 80 vias, mas os primeiros eram de 40 vias.

A HDDLAB, irá de tempos em tempos revisar este material bem como ira colocar em seu site explicações técnicas a respeito da relação deste material técnico com as disfunções dos hard disk.
Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Qual o disco mais adequado?

Bem se chegarmos a conclusão de que é melhor procurarmos não o melhor disco, mas o disco mais adequado a uma determinada função, será melhor então montarmos inicialmente um pequeno planejamento para termos uma visão de nossa necessidade e podermos tecer algumas considerações que serão importantes em nossa decisão na hora da escolha por este ou por aquele disco.

Começaremos respondendo qual a finalidade do computador? E tomando por base esta resposta teremos uma idéia da configuração que pensamos ser a mais ideal.
Devemos também lembrar que será muito importante o planejamento do backup, seu tamanho e sua periodicidade.


Ao termos as repostas acima poderemos nos ater aos pontos abaixo.

Devemos observar a velocidade do disco e entender que quanto mais rápido ele for e que quanto mais dele vai ser exigido mais calor ele irá produzir dai a importância da refrigeração do disco e isto esta intimamente ligado ao gabinete que iremos usar.

Serão colocados aqui dois conjuntos de critérios para análise, um baseado em performance e capacidade do disco e o outro baseado na qualidade.


Critérios com base em performance e capacidade:

Capacidade,
o tamanho do disco e importante e deve ser levado em consideração uma vez que nós precisaremos de um disco com capacidade suficiente para atender as exigências de nosso sistema operacional e nosso sistema de trabalho e também com capacidade de armazenamento de nossos arquivos gerados ainda que temporariamente.

Velocidade do disco
aqui reside hoje uma diferença entre discos que não havia anteriormente, hoje temos discos de 5400 rpm, 7200 10000 e ate 15000 e em alguns casos 4.400 (hard disk para notebook). Quanto maior for esta velocidade maior será a taxa de transferência dos dados entre o disco e qualquer outro periférico a esse fato chamamos de velocidade de I/O (input - output).

Velocidade de busca (seek time) esta especificação nos da uma referencia de qual o tempo que a cabeça magnética do disco leva para entrar em trabalho seja em inicio de funcionamento seja em retomada do mesmo, quanto menor for este numero mais rápido e eficiente será o disco.

Densidade de Área, esta especificação é muito importante, pois irá determinar a capacidade de armazenamento dos discos (platters) do seu hd, relação direta com o número de cabeças e nos teremos aqui alguns fatores interessantes, por exemplo, um disco de 40gb poderá ter um disco interno e uma cabeça ou dois discos interno e duas cabeças e ou dois discos internos e 4 cabeças e esta característica influenciará diretamente na durabilidade e na performance.

Media de taxa de transferência sustentada, bem aqui teremos a velocidade do disco em trabalho, não a velocidade dos discos em sua melhor analise, mas a velocidade real do em situação de stress, este dado se mostra muito importante em discos de grande capacidade onde o usuário tem como trabalho os stream seja ele de Vídeo ou de áudio.

Obs: Os discos com base em performance e capacidade são todos do tipo ATA (AT atachment) e podem ser PATA (paralelo) SATA (serial) e SCSI, e operam em velocidades distintas e todos têm suas especificações descritas em seus manuais, as velocidades de transferência vão de 33mb/sec a 150mb/sec, mas lembramos aqui que de nada servirá um disco de performance "x" se a interface (controladora de disco rígido) de ligação disco-computador não conseguir fazer o disco trabalhar em sua performance máxima.

Bem entendo que os critérios possam ser de desconhecimento da maioria, mas podem ser encontrados e quero também dizer que como em todo trabalho profissional esta avaliação irá requerer alguém que tenha conhecimento destes pontos. Mas acredito que qualquer pessoa seja um usuário de computador ou um profissional da área de computação poderá atestar que existe uma base técnica para a determinação do hard disk mais adequado a uma função e este é meu objetivo aqui.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

terça-feira, 10 de abril de 2007

Como se prevenir de um Hard Disk Crash I

Em primeiro lugar, mantendo um backup em dia. 

Mas pode-se também usar um pequeno recurso dos Hard Disk ATA; que é o S.M.A.R.T ( Self Monitoring Analyzes and Reporting Technology) . 
Este recurso permite que você monitore 12 pontos críticos em seu ATA hard disk, os mais comuns e conhecidos são 8 pontos e são estes que irei relacionar no momento: 
1-Read Error rate 
2-Start stop count 
3-Reallocated sectors count 
4-Power on hours count 
5-Spin retry count 
6-Recalibration retries 
7-Temperature 
8-Write error count 
Estes pontos possuem valores que são medidos todas as vezes que seu computador é ligado ( por maquinas que possuam esta característica na BIOS ) e quando um valor de um ou mais destes pontos estiver fora do aceitável, seu computador emite uma mensagem dizendo que seu hard disk esta para parar e que você deve executa um backup imediatamente, para continuar você deve pressionar o F1.

No caso de passar por uma situação de desastre a HDDLAB tem em seu website uma orientação do pode ser feito no primeiro momento. (www.hddlab.com.br/pdados.html

Você só não tem esse alerta se ele for desabilitado no setup de seu computador. 
Há também alguns utilitários disponíveis na WEB que monitoram seu hard disk, e o único risco que você correra será de queima por problema elétrico. 
Esse material foi escrito pela HDDLAB, seguiremos com o assunto em próxima oportunidade.
Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

Jose Pinto 

PS: Hard Disk ATA - AT Attachment no momento na especificação ATA 8, os pontos conhecidos do SMART são na realidade 47.

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