Linhas de financiamento disponíveis.
A implementação de projetos de eficiência energética requer, além da contratação de empresas especializadas na prestação de serviço, a utilização de equipamentos e sistemas de controle e gerenciamento. Para atender a essa demanda, um aspecto importante é o financeiro que ampara a realização de todas as etapas de um projeto.
Os bancos privados possuem linhas de crédito comuns no mercado financeiro como capital de giro, conta garantida, dentre outras, mas esses produtos são considerados empréstimos ainda que em alguns casos, tenham uma finalidade socioambiental. Para projetos de eficiência energética o ideal é utilizarmos linhas de financiamento, pois possuem finalidades específicas, com prazos mais longos, taxas e condições mais atrativas.
Atualmente, o mercado financeiro (bancos privados, agências de fomento, bancos de desenvolvimento, etc.), disponibiliza diversas linhas de financiamento para diversos objetivos, como por exemplo: promover a inovação tecnológica, reduzir as perdas na produção e transmissão de energia elétrica. Com elas também são realizados o isolamento de tubulações, sistemas de recuperação de calor; instalação de equipamentos que reduzam o consumo energético, melhoria de sistema de iluminação e refrigeração, bem como o financiamento da elaboração de diagnósticos energéticos para micros, pequenas, e médias empresas.
Abaixo seguem informações de algumas dessas linhas:
Desenvolve SP
A Agência de Desenvolvimento Paulista – Desenvolve SP é uma instituição financeira do governo do Estado de São Paulo focada no desenvolvimento sustentável da economia paulista. Trabalha com juros mais baixos e prazos mais longos dos que os oferecidos pelo mercado tradicional de crédito para poder atender pequenos e médios empresários em busca de financiamentos para ampliar ou modernizar o seu negócio de forma planejada.
Além de linhas de crédito que atendem os setores da indústria, comércio, serviços e agronegócios, a instituição também oferece a possibilidade de contratação de Fundos Garantidores aos pequenos empresários que encontram dificuldades em apresentar garantias reais na hora de obter o financiamento, como o Fundo de Aval – FDA, do Governo do Estado de São Paulo; o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas – FAMPE, do SEBRAE, e o Fundo Garantidor para Investimentos – FGI, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Dentre as linhas de financiamento, a Desenvolve SP financia projetos sustentáveis, que promovam significativa redução de emissões de gases de efeito estufa e que minimizem o impacto no meio ambiente, nas áreas de energia renováveis, eficiência energética e processos industriais, entre outras.
Cartão BNDES
Voltado para Micro, Pequenas e Médias empresas de controle nacional, o cartão BNDES consiste em um crédito pré-aprovado para aquisição de produtos credenciados no Portal de Operações do cartão BNDES. Com o objetivo de ampliar a oferta de serviços especializados em eficiência energética e, consequentemente, aumentar a demanda por financiamentos para implantação de projetos desta natureza no país, o Cartão BNDES também pode financiar Diagnósticos de Eficiência Energética limitados ao valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
Para ter acesso ao financiamento, os empresários interessados devem buscar os serviços das empresas especializadas em conservação de energia que possuem o selo do Programa de Qualificação – QUALIESCO, bem como estejam credenciadas pelo BNDES.
A taxa de juros é definida mensalmente e está disponível e atualizada no Portal de Operações do Cartão BNDES. A amortização pode ser em prestações mensais, fixas e iguais sendo que alguns bancos emissores podem oferecer prazos diferenciados. As garantias são negociadas entre o banco emissor e o cliente, na análise de crédito para concessão do cartão.
BNDES – MPME Inovadora
Dentro do programa MPME Inovadora, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES permite investimentos em eficiência energética.
O programa tem como objetivo aumentar a competitividade das micros, pequenas e médias empresas, financiando os investimentos necessários para a introdução de inovações no mercado, de forma articulada com os demais atores do Sistema Nacional de Inovação, contemplando ações contínuas de melhorias incrementais em seus produtos e/ou processos, além do aprimoramento de suas competências, estrutura e conhecimentos técnicos.
Pode ser solicitada por empresas sediadas no País e empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e no Registro Público de Empresas Mercantil (RPEM), que sejam classificados por porte como MPMEs.
BNDES – PROESCO
É uma linha criada para apoiar projetos de eficiência energética disponível para Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ESCO); usuários finais de energia e empresas de geração, transmissão e distribuição de energia. Através dela podem ser financiadas intervenções que comprovadamente contribuam para a economia de energia, aumentem a eficiência global do sistema energético ou promovam a substituição de combustíveis de origem fóssil por fontes renováveis.
Dentre os focos de ação possíveis, destacam-se os seguintes: iluminação; motores; otimização de processos; ar comprimido; bombeamento; ar condicionado e ventilação; refrigeração e resfriamento; produção e distribuição de vapor; aquecimento; automação e controle; geração, transmissão e distribuição de energia; gerenciamento energético; melhoria da qualidade da energia, inclusive correção do fator de potência; e redução da demanda no horário de ponta do consumo do sistema elétrico.
E com relação aos itens financiáveis, temos: Estudos e projetos; obras e instalações; máquinas e equipamentos novos, fabricados no país e credenciados no BNDES; máquinas e equipamentos importados, sem similar nacional e já internalizados no mercado nacional; serviços técnicos especializados; e sistemas de informação, monitoramento, controle e fiscalização.
O BNDES pode apoiar o capital de giro associado a itens de projetos financiados nesta linha.
As operações no âmbito do PROESCO poderão ser realizadas tanto diretamente pelo BNDES como por intermédio de instituições financeiras credenciadas, mediante repasse ou mandato específico, independentemente do valor do pedido do financiamento.
INOVACRED – FINEP
Esta linha tem como objetivo oferecer financiamento no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, ou no aprimoramento dos já existentes, ou ainda em inovação em marketing ou inovação organizacional visando ampliar a competitividade das empresas no âmbito regional ou nacional. Esse apoio será concedido de forma descentralizada, por meio de agentes financeiros, que atuarão em seus respectivos estados ou regiões, assumindo o risco das operações.
São algumas atividades que contribuem para a geração de conhecimento: demonstração de conceito e simulação, quando associados à inovação; desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços; protótipo e prototipagem; engenharia básica (concepção e definição dos parâmetros desconhecidos para detalhamento de projetos-engenharia não rotineiro); absorção de tecnologia.
Algumas atividades que utilizam e/ou aprimoram o conhecimento: compra e adaptação de tecnologia (inclusive assistência técnica); aprimoramento de tecnologias, produtos, processos e serviços; Infraestrutura de P&D; desenho industrial; planta piloto (scale-up); comercialização pioneira.
E algumas atividades que dão suporte à utilização do conhecimento: implantação de sistemas de controle de qualidade; metrologia, normalização, regulamentação técnica e validação de conformidade (inspeção, ensaios, certificação e demais processos de autorização); pré-investimento (estudos de viabilidade, estudos de mercado, planos de negócios, planos de marketing, e prospecção tecnológica); modelos de negócios inovadores.
BNDES Finame
Financiamento, por intermédio de instituições financeiras credenciadas, para produção e aquisição de máquinas, equipamentos e bens de informática e automação novos, de fabricação nacional e credenciados no BNDES.
As operações de financiamento são realizadas de forma indireta, apenas por meio de instituições financeiras credenciadas ao BNDES.
O apoio financeiro poderá ser concedido nas seguintes modalidades: Financiamento à compradora para a aquisição; Financiamento ao fabricante para a produção; Financiamento ao fabricante para a comercialização.
BNDES Automático
Financiamento, por intermédio de instituições financeiras credenciadas, a projetos de investimento, cujos valores de financiamento sejam inferiores ou iguais a R$ 20 milhões. Esse valor também representa o máximo que cada cliente pode financiar a cada período de 12 meses, contados a partir da data de homologação da operação pelo BNDES.
O produto BNDES Automático divide-se em linhas de financiamento, com condições financeiras específicas para melhor atender ao cliente, de acordo com o porte ou a atividade econômica.
Podem ser financiados investimentos para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos, bem como projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, nos setores de indústria, infraestrutura, comércio, prestação de serviços, agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
Cada linha de financiamento do BNDES Automático tem condições financeiras específicas, como a taxa de juros.
BNDES Soluções Tecnológicas
O BNDES Soluções Tecnológicas é um produto financeiro que tem como objetivo apoiar o mercado de comercialização de soluções tecnológicas no país, concedendo financiamento à aquisição de soluções e auxiliando na consolidação de um canal de comunicação entre compradores e fornecedores.
De uma forma geral, soluções tecnológicas podem ser definidas como o serviço de aplicação de uma tecnologia orientada a satisfazer as necessidades de criação/modificação/melhoria de produto ou processo das empresas e demais instituições.
As soluções que podem ser financiadas pelo BNDES Soluções Tecnológicas são oferecidas por universidades, empresas de base tecnológica e outras instituições fornecedoras de tecnologia credenciadas ao BNDES.
Empresas e instituições de todos os portes e setores da economia interessadas em adquirir soluções tecnológicas poderão solicitar o financiamento para contratar as soluções de seu interesse e incorporar, assim, novas tecnologias aos seus produtos e processos.
Quer saber mais sobre como sua indústria pode usar o crédito
oferecido pelos Bancos para voce fazer projetos para economizar energia e
obter maior eficiência energética nos processos produtivos?
Entre em contato pelo nosso telefone e ou e-mail: (16)992337851 /
josepinto at hddbrazil.com.br (substitua o at por @ e tire os espaços.
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
BNDES anuncia mais R$ 2,2 bi para apoiar investimentos em energias renováveis
Banco lançou uma linha permanente para financiar
equipamentos: o Finame Energia Renovável, que tem dotação inicial de R$ 2
bilhões.
Fundo Clima ganha novo aporte, de R$ 228 milhões.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) lançou uma linha permanente para apoiar investimentos em
energias renováveis, o BNDES Finame Energia Renovável, com dotação
inicial de R$ 2 bilhões. De forma complementar, o programa Fundo Clima –
Linha Máquinas e Equipamentos Eficientes também teve aprovado aporte de
recursos de R$ 228 milhões para novos financiamentos.
Com a linha BNDES Finame Energia Renovável, os clientes —
condomínios, empresas, cooperativas, produtores rurais e pessoas físicas
— podem financiar, junto a bancos privados, públicos e agências de
fomento, até 100% do total a ser aplicado nos equipamentos, com prazos
de pagamento de até 120 meses e carência de até 24 meses. A linha já
está em operação para financiar equipamentos como sistemas de geração de
energia solar de até 375 KW, de energia eólica de até 100 KW e de
aquecimento de água por meio de placas coletoras solares.
O financiamento pode ser corrigido por TLP, Selic ou Taxa
Fixa do BNDES, sendo a TFB aplicável apenas às Micro, Pequena e Média
Empresas (MPMEs). O custo final inclui a remuneração do BNDES — de 1,05%
ao ano — e a do agente financeiro. Considerando o spread médio dos
repassadores de crédito no BNDES Finame a taxa final é de,
aproximadamente, 1,3% ao mês às MPMEs. A partir do envio da proposta
pelo agente financeiro, a aprovação da operação é feita em poucos
segundos através da plataforma BNDES Online.
Os equipamentos a serem financiados devem estar habilitados
na base do BNDES, que exige que sejam novos, nacionais e cumpram
requisitos de conteúdo local. Essa exigência visa a fortalecer a
indústria, mão de obra e serviços nacionais; promover o fortalecimento
da cadeia produtiva nacional; e facilitar a difusão e a incorporação de
conhecimento técnico pela cadeia de fornecedores e seus elos.
Destaca-se que além de contribuir para o meio ambiente, por
se tratar de geração de energia limpa, os consumidores poderão reduzir
seus gastos com a conta de luz e, dependendo da região, trocar o
excedente por créditos a serem utilizados futuramente. A geração
distribuída reduz o risco de interrupção do fornecimento de energia,
dado que a multiplicação dos pontos de geração provê maior segurança ao
sistema.
Fundo Clima – O Finame Energia Renovável é
a segunda iniciativa recente do BNDES para incentivar o investimento em
energia limpa. Em junho foi lançado o Programa Fundo Clima – Linha
Máquinas e Equipamentos Eficientes para financiar investimentos em
sistemas fotovoltaicos, permitindo o acesso inclusive de pessoas
físicas. O resultado foi exitoso: cerca de R$ 80 milhões em
financiamentos aprovados em menos de 2 meses.
Agora, o novo aporte de R$ 228 milhões vai possibilitar a
reabertura do Fundo Clima para pedidos de financiamento. Além de
sistemas fotovoltaicos, a linha pode financiar aerogeradores de pequeno
porte, geradores de energia a biogás e inversores de frequência. Os
financiamentos do Fundo Clima devem ser feitos junto a bancos públicos e
a taxa de juros é de até 4,5% ao ano, com prazo máximo de até 12 anos.
Histórico – O Fundo Clima, instituído pela
Lei 12.114/2009, é um dos instrumentos da Política Nacional sobre
Mudança do Clima, e seu objetivo é financiar projetos de mitigação das
mudanças climáticas, utilizando tecnologias que ainda precisam de
incentivo para sua difusão. Dessa forma, o Fundo Clima alinha-se ao
compromisso brasileiro, no âmbito do Acordo de Paris, de reduzir em 37%
as emissões de gases de efeito estufa até 2025.
O BNDES é o Agente Financeiro da parte reembolsável e
membro do Comitê Gestor do Fundo, formado por Ministérios, Indústria,
Academia e Sociedade Civil. A carteira atual possui aproximadamente R$
580 milhões em projetos, sendo mais de R$ 430 milhões já aprovados pelo
BNDES, que alavancaram mais de R$ 1 bilhão em financiamentos para
redução de emissões de gases do efeito estufa. Estima-se que esses
investimentos devem reduzir a emissão de gases do efeito estufa em cerca
de 4 milhões de toneladas de CO2 equivalente.Quer saber mais sobre como sua indústria pode usar o crédito oferecido pelo BNDES para voce fazer projetos para economizar energia e obter maior eficiência energética nos processos produtivos?
Entre em contato pelo nosso telefone e ou e-mail: (16)992337851 / josepinto at hddbrazil.com.br (substitua o at por @ e tire os espaços.
Medição de Qualidade de Energia Elétrica: Identifique problemas na sua instalação elétrica
Queima de equipamentos, consumo fora do comum, quedas de energia e muito
mais… Um diagnóstico preciso de qualidade de energia pode trazer todas
as melhorias necessárias.
Vivemos em um mundo em que a energia elétrica é sinal de qualidade de vida, em momentos indispensável, que envolve saúde, segurança, conforto e outras tantas coisas que faz pensar se realmente projetos relacionados a eletricidade devem ser colocados como complementares. Imagine uma edificação hospitalar sem energia elétrica, é possível? De forma alguma. Então Eletricidade não complementa ela viabiliza! Esse não é o foco desse informativo, mas nos dá uma visão do quão importante é a eletricidade na vida de todos.
Problemas relacionados a qualidade de energia são extremamente comuns e com a característica marcante de diagnóstico tardio. Ou seja, os “sintomas” apresentados pela instalação não são tratados com a devida importância e em tempo hábil, o que faz com que o problema se agrave e gere perdas graves. Oscilação de energia, consumo fora do comum, quedas de energia, são exemplos de “sintomas” apresentados pela instalação elétrica que podem estar relacionados a Qualidade de Energia. Essa área de estudo pode ser compreendida, basicamente, como a aptidão de energia elétrica em alimentar equipamentos ou quaisquer dispositivos que consumam energia elétrica.
O termo qualidade de energia é usado normalmente para descrever a energia elétrica que alimenta determinada carga, bem como a capacidade da carga para funcionar corretamente. Sem a alimentação adequada um aparelho elétrico pode funcionar mal, falhar prematuramente ou simplesmente não funcionar.
Veja alguns dos distúrbios que devem ser avaliados em uma medição de qualidade de energia:
Transitórios, dos tipos impulsivos ou oscilatórios;
Variações de tensão de curta duração, que podem ser instantâneas, momentâneas ou temporárias;
Variações de tensão de longa duração, que podem ser de três tipos: interrupções, subtensões ou sobretensões sustentadas;
Desequilíbrios de tensão, causados por uma má distribuição de cargas monofásicas, e que fazem surgir no circuito tensões de sequência negativa;
Distorções da forma de onda, que podem ser classificadas em cinco tipos: nível cc, harmônicos, interharmônicos, “notching” e ruídos;
Oscilações de tensão, que são variações sistemáticas dos valores eficazes da tensão de suprimento (dentro da faixa compreendida entre 0,95 e 1,05 pu), e que podem ser aleatórias, repetitivas ou esporádicas;
Variações da frequência do sistema, que são definidas como sendo desvios no valor da frequência fundamental deste sistema (50 ou 60hz).
Há muitos aspectos em que energia elétrica pode ser de má qualidade e muitas são as causas. Sendo assim é necessário que seja feito um estudo de forma minuciosa com equipamentos adequados para medições de parâmetros elétricos mais complexos que são indicadores dos problemas relacionados a qualidade de energia.
Como podemos ver, há uma série de distúrbios que podem afetar o funcionamento de um equipamento. Devemos estar atentos para identificar cada um dos distúrbios e quais as perturbações que causam.
Com base em nossa experiência é possível afirmar que quase a totalidade das instalações elétricas atuais (quase todas as atuais instalações elétricas atuais) tem algum problema de qualidade da energia elétrica. Edifícios residenciais, comerciais e de forma mais aguda no meio industrial. É importante avaliar o efeito negativo destes distúrbios para se evitar problemas maiores em sua instalação.
Fonte do material: Blog da Vorbe Engenharia e serviços.
Quer saber mais sobre como sua indústria pode economizar energia e obter maior eficiência energética nos processos produtivos?
Entre em contato pelo nosso telefone e ou e-mail: (16)992337851 / josepinto at hddbrazil.com.br (substitua o at por @ e tire os espaços.
Vivemos em um mundo em que a energia elétrica é sinal de qualidade de vida, em momentos indispensável, que envolve saúde, segurança, conforto e outras tantas coisas que faz pensar se realmente projetos relacionados a eletricidade devem ser colocados como complementares. Imagine uma edificação hospitalar sem energia elétrica, é possível? De forma alguma. Então Eletricidade não complementa ela viabiliza! Esse não é o foco desse informativo, mas nos dá uma visão do quão importante é a eletricidade na vida de todos.
Problemas relacionados a qualidade de energia são extremamente comuns e com a característica marcante de diagnóstico tardio. Ou seja, os “sintomas” apresentados pela instalação não são tratados com a devida importância e em tempo hábil, o que faz com que o problema se agrave e gere perdas graves. Oscilação de energia, consumo fora do comum, quedas de energia, são exemplos de “sintomas” apresentados pela instalação elétrica que podem estar relacionados a Qualidade de Energia. Essa área de estudo pode ser compreendida, basicamente, como a aptidão de energia elétrica em alimentar equipamentos ou quaisquer dispositivos que consumam energia elétrica.
O termo qualidade de energia é usado normalmente para descrever a energia elétrica que alimenta determinada carga, bem como a capacidade da carga para funcionar corretamente. Sem a alimentação adequada um aparelho elétrico pode funcionar mal, falhar prematuramente ou simplesmente não funcionar.
Veja alguns dos distúrbios que devem ser avaliados em uma medição de qualidade de energia:
Transitórios, dos tipos impulsivos ou oscilatórios;
Variações de tensão de curta duração, que podem ser instantâneas, momentâneas ou temporárias;
Variações de tensão de longa duração, que podem ser de três tipos: interrupções, subtensões ou sobretensões sustentadas;
Desequilíbrios de tensão, causados por uma má distribuição de cargas monofásicas, e que fazem surgir no circuito tensões de sequência negativa;
Distorções da forma de onda, que podem ser classificadas em cinco tipos: nível cc, harmônicos, interharmônicos, “notching” e ruídos;
Oscilações de tensão, que são variações sistemáticas dos valores eficazes da tensão de suprimento (dentro da faixa compreendida entre 0,95 e 1,05 pu), e que podem ser aleatórias, repetitivas ou esporádicas;
Variações da frequência do sistema, que são definidas como sendo desvios no valor da frequência fundamental deste sistema (50 ou 60hz).
Há muitos aspectos em que energia elétrica pode ser de má qualidade e muitas são as causas. Sendo assim é necessário que seja feito um estudo de forma minuciosa com equipamentos adequados para medições de parâmetros elétricos mais complexos que são indicadores dos problemas relacionados a qualidade de energia.
Como podemos ver, há uma série de distúrbios que podem afetar o funcionamento de um equipamento. Devemos estar atentos para identificar cada um dos distúrbios e quais as perturbações que causam.
Com base em nossa experiência é possível afirmar que quase a totalidade das instalações elétricas atuais (quase todas as atuais instalações elétricas atuais) tem algum problema de qualidade da energia elétrica. Edifícios residenciais, comerciais e de forma mais aguda no meio industrial. É importante avaliar o efeito negativo destes distúrbios para se evitar problemas maiores em sua instalação.
Fonte do material: Blog da Vorbe Engenharia e serviços.
Quer saber mais sobre como sua indústria pode economizar energia e obter maior eficiência energética nos processos produtivos?
Entre em contato pelo nosso telefone e ou e-mail: (16)992337851 / josepinto at hddbrazil.com.br (substitua o at por @ e tire os espaços.
Faça um Checklist e analise a eficiência energética da sua indústria.
A busca pela eficiência energética não se aplica apenas a grandes indústrias. O conceito é bastante amplo, sendo aplicável em todos os portes e segmentos industriais que utilizam eletricidade e qualquer outra fonte de energia. O uso planejado do recurso traz para o empresário diversos benefícios, relacionados, principalmente, à redução de custos e ao aumento da produtividade de motores e outros equipamentos.
Em um primeiro momento, o consumo industrial pode ser acompanhado a partir da análise da fatura mensal apresentada pelas concessionárias, embora um acompanhamento mais aprofundado seja necessário, por intermédio da leitura diária ou semanal de medidores de consumo instalados em diversos locais, como seções, galpões, circuitos e, até mesmo, nas máquinas.
“É importante, também, verificar se a demanda contratada é a ideal, por meio de uma análise do perfil de consumo da empresa nos últimos 12 meses, e se existe um consumo muito reativo (fator de potência baixo), que pode ser corrigido por meio de um banco de capacitores. Em uma segunda análise, deve-se fazer a verificação/substituição de motores e lâmpadas por opções mais eficientes, assim como a verificação de vazamentos nos compressores, no ar-condicionado e em outros equipamentos”, afirma Antônio Bento, CEO da IBS-Energy.
Análise de eficiência energética: checklist dos principais pontos de perda.
Um bom plano de operação e manutenção das instalações elétricas pode representar uma economia significativa de energia para a indústria. Dessa forma, para garantir a continuidade da produção e a segurança dos equipamentos, pontos importantes devem ser sempre avaliados.
“Não podemos esquecer que o uso da energia eficiente passa, também, pela conscientização das pessoas, e isso deve ser implantado como uma cultura da empresa”, ressalta o especialista.
Confira, a seguir, os principais pontos de perda de energia nas indústrias para neutralizá-los e garantir a eficiência energética da sua empresa.
1. Instalações elétricas
Quando falamos em instalações elétricas, as perdas mais significativas ficam por conta do efeito Joule, que nada mais é do que a passagem de corrente elétrica através de condutores, responsável por causar o aquecimento em transformadores, condutores, motores, lâmpadas etc.
Também existem as perdas por histerese em, que acontecem quando ocorre a imantação remanescente do ferro em todos os circuitos magnéticos submetidos a campos alternados, assim como as perdas causadas pelas correntes parasitas induzidas, chamadas de correntes de Foucault.
2. Energia ativa e reativa
Embora a energia ativa seja aquela que, efetivamente, produz o trabalho, a reativa é indispensável para produzir o fluxo magnético necessário para o funcionamento de motores, transformadores e outros equipamentos.
Em cada uma dessas energias existe uma corrente, também ativa e reativa. Ambas se somam vetorialmente e formam a chamada corrente aparente, que acaba por percorrer os diversos condutores do circuito, provocando aquecimento e gerando perdas por efeito Joule.
3. Transformadores
Nem todas as indústrias utilizam transformadores, mas naquelas que utilizam, dependendo da construção do transformador e do seu regime de funcionamento, podem ocorrer perdas significativas de energia.
Elas podem acontecer no circuito magnético por histerese, por correntes de Foucault e, até mesmo, por efeito Joule, provocando o aquecimento e o comprometimento da eficiência energética da empresa.
4. Circuitos de distribuição
Não haverá perda se os disjuntores, as chaves seccionadoras e chaves fusíveis estiverem em boas condições operacionais, além de dimensionados adequadamente para as correntes que por eles circulam.
A atenção maior deve ficar concentrada nos cabos condutores, pois as perdas são mais significativas e, por isso, devem ser analisadas criteriosamente.
5. Motores elétricos
A participação dos motores elétricos no consumo industrial é expressiva, principalmente os trifásicos. O principal parâmetro a ser analisado é a potência nominal do motor, que deve ser sempre adequada para o serviço ao qual se destina. Potências muito superiores ao necessário resultam em desperdícios de energia e perda de eficiência energética.
6. Iluminação
Geralmente, a iluminação tem uma parcela pequena no consumo total de energia de uma indústria, mas também pode ser utilizada de forma mais eficiente. Para isso, é preciso considerar um melhor aproveitamento da luz natural, além de buscar níveis de iluminação adequados e determinar as áreas efetivas de utilização desse recurso.
7. Equipamentos de aquecimento
Apesar de serem muito eficientes, fornos elétricos, estufas e sistemas de geração de calor podem apresentar perdas significativas de energia para a indústria metalomecânica. As características construtivas do equipamento, carregamento, aplicação, manuseio da carga, tempo e temperatura e como essas variáveis influem no resultado prático do equipamento devem ser consideradas.
8. Equipamentos de resfriamento
É possível obter melhorias de rendimento em todos os sistemas de refrigeração ao fazer uma melhor regulagem de termostatos, verificar o bom funcionamento e a limpeza de válvulas, além de manter, para cada trocador de calor de processo, o fluxo correto de água gelada.
Fonte: Blog a Voz da Indústria
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Em um primeiro momento, o consumo industrial pode ser acompanhado a partir da análise da fatura mensal apresentada pelas concessionárias, embora um acompanhamento mais aprofundado seja necessário, por intermédio da leitura diária ou semanal de medidores de consumo instalados em diversos locais, como seções, galpões, circuitos e, até mesmo, nas máquinas.
“É importante, também, verificar se a demanda contratada é a ideal, por meio de uma análise do perfil de consumo da empresa nos últimos 12 meses, e se existe um consumo muito reativo (fator de potência baixo), que pode ser corrigido por meio de um banco de capacitores. Em uma segunda análise, deve-se fazer a verificação/substituição de motores e lâmpadas por opções mais eficientes, assim como a verificação de vazamentos nos compressores, no ar-condicionado e em outros equipamentos”, afirma Antônio Bento, CEO da IBS-Energy.
Análise de eficiência energética: checklist dos principais pontos de perda.
Um bom plano de operação e manutenção das instalações elétricas pode representar uma economia significativa de energia para a indústria. Dessa forma, para garantir a continuidade da produção e a segurança dos equipamentos, pontos importantes devem ser sempre avaliados.
“Não podemos esquecer que o uso da energia eficiente passa, também, pela conscientização das pessoas, e isso deve ser implantado como uma cultura da empresa”, ressalta o especialista.
Confira, a seguir, os principais pontos de perda de energia nas indústrias para neutralizá-los e garantir a eficiência energética da sua empresa.
1. Instalações elétricas
Quando falamos em instalações elétricas, as perdas mais significativas ficam por conta do efeito Joule, que nada mais é do que a passagem de corrente elétrica através de condutores, responsável por causar o aquecimento em transformadores, condutores, motores, lâmpadas etc.
Também existem as perdas por histerese em, que acontecem quando ocorre a imantação remanescente do ferro em todos os circuitos magnéticos submetidos a campos alternados, assim como as perdas causadas pelas correntes parasitas induzidas, chamadas de correntes de Foucault.
2. Energia ativa e reativa
Embora a energia ativa seja aquela que, efetivamente, produz o trabalho, a reativa é indispensável para produzir o fluxo magnético necessário para o funcionamento de motores, transformadores e outros equipamentos.
Em cada uma dessas energias existe uma corrente, também ativa e reativa. Ambas se somam vetorialmente e formam a chamada corrente aparente, que acaba por percorrer os diversos condutores do circuito, provocando aquecimento e gerando perdas por efeito Joule.
3. Transformadores
Nem todas as indústrias utilizam transformadores, mas naquelas que utilizam, dependendo da construção do transformador e do seu regime de funcionamento, podem ocorrer perdas significativas de energia.
Elas podem acontecer no circuito magnético por histerese, por correntes de Foucault e, até mesmo, por efeito Joule, provocando o aquecimento e o comprometimento da eficiência energética da empresa.
4. Circuitos de distribuição
Não haverá perda se os disjuntores, as chaves seccionadoras e chaves fusíveis estiverem em boas condições operacionais, além de dimensionados adequadamente para as correntes que por eles circulam.
A atenção maior deve ficar concentrada nos cabos condutores, pois as perdas são mais significativas e, por isso, devem ser analisadas criteriosamente.
5. Motores elétricos
A participação dos motores elétricos no consumo industrial é expressiva, principalmente os trifásicos. O principal parâmetro a ser analisado é a potência nominal do motor, que deve ser sempre adequada para o serviço ao qual se destina. Potências muito superiores ao necessário resultam em desperdícios de energia e perda de eficiência energética.
6. Iluminação
Geralmente, a iluminação tem uma parcela pequena no consumo total de energia de uma indústria, mas também pode ser utilizada de forma mais eficiente. Para isso, é preciso considerar um melhor aproveitamento da luz natural, além de buscar níveis de iluminação adequados e determinar as áreas efetivas de utilização desse recurso.
7. Equipamentos de aquecimento
Apesar de serem muito eficientes, fornos elétricos, estufas e sistemas de geração de calor podem apresentar perdas significativas de energia para a indústria metalomecânica. As características construtivas do equipamento, carregamento, aplicação, manuseio da carga, tempo e temperatura e como essas variáveis influem no resultado prático do equipamento devem ser consideradas.
8. Equipamentos de resfriamento
É possível obter melhorias de rendimento em todos os sistemas de refrigeração ao fazer uma melhor regulagem de termostatos, verificar o bom funcionamento e a limpeza de válvulas, além de manter, para cada trocador de calor de processo, o fluxo correto de água gelada.
Fonte: Blog a Voz da Indústria
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Eficiência Energética - Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Cultura
A interferência no consumo de energia pode ser relacionada à algumas variáveis, tais como: elementos construtivos da envoltória, orientação dos compartimentos, tamanho de vãos de abertura, posição das esquadrias, número e tipo de lâmpadas e luminárias, equipamentos de condicionamento de ar e demais equipamentos, assim como uso adequado dos aparelhos, mantendo-os sempre em boas condições.
Vários motivos tornam a economia de energia imprescindível, pois a ‘redução da demanda de energia elétrica permite uma redução da necessidade de expansão do setor de produção de energia’ (Pedrini, 2011).
Pode, ainda, reduzir custos de investimentos e o impacto ambiental, além de outros benefícios, tais como:
Redução dos custos operacionais do edifício através da redução das dimensões de equipamentos e infraestrutura;
Redução nos custos de manutenção, melhoria das condições de trabalho; Aumento do valor do edifício e do retorno do investimento;
Melhoria da relação do edifício com a comunidade, como redução de ruídos e de descarga de calor dos sistemas de ar condicionado. (WORLDBUILD, 2001).
Eficiência do envelope
As edificações devem ser pensadas a fim de proporcionar conforto ambiental aos seus ocupantes sem que para isso seja necessário um consumo exagerado de energia elétrica. (PROCEL, 2004).
Pode-se entender então, que a edificação é o elemento que ‘intermedia as relações entre o meio ambiente externo e o microclima interno criado’ (RIBEIRO, 2010), e que a forma da edificação pode contribuir de maneira positiva ou negativa com a ventilação e iluminação natural e também com os fluxos térmicos. Os dois primeiros, ventilação e iluminação, podem surgir como elementos de projeto e favorecer na composição arquitetônica:
"[...] através do próprio desenho arquitetônico, sem outras considerações além das que dizem respeito ao lugar, clima, às orientações, à insolação, podem ser melhoradas as condições de habitat antes de se recorrer a técnicas ou sistemas tecnológicos. (CUNHA et al, 2006)."
Os elementos construtivos, tais como paredes e coberturas, podem permitir um ganho excessivo de calor, quando dimensionados erroneamente para a região geográfica na qual se encontra. Os projetos que visam reduzir a iluminação e condicionamento artificiais, e consequentemente diminuir o consumo de energia, têm de levar em consideração variáveis e princípios que muitas vezes não recebem a devida atenção nos projetos arquitetônicos. É fundamental a preocupação com o isolamento térmico dos componentes da envoltória (paredes externas, coberturas, vidros), a inércia térmica, assim como a proteção à insolação direta nos locais mais quentes e o aproveitamento da luz natural difusa, entre outros.
Eficiência dos equipamentos e sistemas
Quanto ao sistema de iluminação os projetos luminotécnicos devem ter como principal objetivo reduzir a potência instalada, através da substituição por equipamentos (lâmpadas e reatores) com eficiência energética e vida útil maiores, no entanto assegurando a qualidade da iluminação para cada atividade a ser desenvolvida nos locais, de acordo com as normas técnicas pertinentes. O aproveitamento da luz natural na divisão do acionamento dos circuitos e implementação de sistemas de controle da iluminação também interferem no consumo de energia do sistema.
O sistema de condicionamento artificial, responsável pela maior parte do consumo de energia dos edifícios comerciais e públicos, deve ser projetado de forma a prover o conforto térmico aos usuários com o menor consumo possível, utilizando equipamentos eficientes energeticamente. O projeto observando o cálculo de carga térmica correto e o atendimento às normas técnicas, levando em consideração questões como a renovação de ar, isolamento das tubulações do sistema, dentre outros é fundamental.
OPERAÇÃO
O diagnóstico energético é um trabalho realizado com o objetivo de analisar condições de operação de motores, sistemas de iluminação, transformadores, elevadores, sistemas de ar condicionado e outros. Esta análise visa observar as condições de operação dos equipamentos comparando com o seu correto dimensionamento e suas condições de operação, a fim de identificar pontos de desperdício de energia.
Medidas operacionais também são analisadas neste tipo de trabalho. Elas identificam a mudança de horários de funcionamento de determinados sistemas, assim como o deslocamento de cargas para horários onde o pico da demanda esteja menor, a fim de melhorar o fator de carga da instalação e diminuir o valor da demanda contratada. É importante ressaltar que todas as medidas apontadas em um diagnóstico energético visam melhorar a eficiência e eliminar o desperdício, mantendo o mesmo nível de produção e conforto estabelecidos para o bom funcionamento da organização. Um bom exemplo de desperdício de energia na operação é se em algum momento, durante o verão, você sente frio em um ambiente condicionado ou necessita levar um “casaquinho” para usar neste ambiente.
MANUTENÇÃO
Para reduzir o desperdício de energia uma ação importante é a criação de um programa de manutenção preventiva. A manutenção preventiva permite a eliminação de problemas que venham a ocasionar desperdício de energia, possibilidade de riscos de acidentes com pessoas e prejuízo ao patrimônio da organização.
Para facilitar o trabalho da equipe de manutenção é preciso informar aos usuários os dias e horários das vistorias, assim é possível a realização do trabalho. É importante também que se tome consciência que a realização da manutenção de forma preventiva é muito mais econômica que solucionar os problemas só depois que eles ocorrem. A manutenção e limpeza de luminárias e de filtros de condicionadores de ar, por exemplo, mantém o bom desempenho dos sistemas e reduzem o consumo de energia.
Quer saber mais sobre como obter maior eficiência energética e economia de Energia em sua empresa? Entre em contato pelo nosso telefone e ou e-mail: (16)992337851 / josepinto at hddbrazil.com.br (substitua o at por @ e tire os espaços).
Fonte: MME Governo Brasileir
Vários motivos tornam a economia de energia imprescindível, pois a ‘redução da demanda de energia elétrica permite uma redução da necessidade de expansão do setor de produção de energia’ (Pedrini, 2011).
Pode, ainda, reduzir custos de investimentos e o impacto ambiental, além de outros benefícios, tais como:
Redução dos custos operacionais do edifício através da redução das dimensões de equipamentos e infraestrutura;
Redução nos custos de manutenção, melhoria das condições de trabalho; Aumento do valor do edifício e do retorno do investimento;
Melhoria da relação do edifício com a comunidade, como redução de ruídos e de descarga de calor dos sistemas de ar condicionado. (WORLDBUILD, 2001).
Eficiência do envelope
As edificações devem ser pensadas a fim de proporcionar conforto ambiental aos seus ocupantes sem que para isso seja necessário um consumo exagerado de energia elétrica. (PROCEL, 2004).
Pode-se entender então, que a edificação é o elemento que ‘intermedia as relações entre o meio ambiente externo e o microclima interno criado’ (RIBEIRO, 2010), e que a forma da edificação pode contribuir de maneira positiva ou negativa com a ventilação e iluminação natural e também com os fluxos térmicos. Os dois primeiros, ventilação e iluminação, podem surgir como elementos de projeto e favorecer na composição arquitetônica:
"[...] através do próprio desenho arquitetônico, sem outras considerações além das que dizem respeito ao lugar, clima, às orientações, à insolação, podem ser melhoradas as condições de habitat antes de se recorrer a técnicas ou sistemas tecnológicos. (CUNHA et al, 2006)."
Os elementos construtivos, tais como paredes e coberturas, podem permitir um ganho excessivo de calor, quando dimensionados erroneamente para a região geográfica na qual se encontra. Os projetos que visam reduzir a iluminação e condicionamento artificiais, e consequentemente diminuir o consumo de energia, têm de levar em consideração variáveis e princípios que muitas vezes não recebem a devida atenção nos projetos arquitetônicos. É fundamental a preocupação com o isolamento térmico dos componentes da envoltória (paredes externas, coberturas, vidros), a inércia térmica, assim como a proteção à insolação direta nos locais mais quentes e o aproveitamento da luz natural difusa, entre outros.
Eficiência dos equipamentos e sistemas
Quanto ao sistema de iluminação os projetos luminotécnicos devem ter como principal objetivo reduzir a potência instalada, através da substituição por equipamentos (lâmpadas e reatores) com eficiência energética e vida útil maiores, no entanto assegurando a qualidade da iluminação para cada atividade a ser desenvolvida nos locais, de acordo com as normas técnicas pertinentes. O aproveitamento da luz natural na divisão do acionamento dos circuitos e implementação de sistemas de controle da iluminação também interferem no consumo de energia do sistema.
O sistema de condicionamento artificial, responsável pela maior parte do consumo de energia dos edifícios comerciais e públicos, deve ser projetado de forma a prover o conforto térmico aos usuários com o menor consumo possível, utilizando equipamentos eficientes energeticamente. O projeto observando o cálculo de carga térmica correto e o atendimento às normas técnicas, levando em consideração questões como a renovação de ar, isolamento das tubulações do sistema, dentre outros é fundamental.
OPERAÇÃO
O diagnóstico energético é um trabalho realizado com o objetivo de analisar condições de operação de motores, sistemas de iluminação, transformadores, elevadores, sistemas de ar condicionado e outros. Esta análise visa observar as condições de operação dos equipamentos comparando com o seu correto dimensionamento e suas condições de operação, a fim de identificar pontos de desperdício de energia.
Medidas operacionais também são analisadas neste tipo de trabalho. Elas identificam a mudança de horários de funcionamento de determinados sistemas, assim como o deslocamento de cargas para horários onde o pico da demanda esteja menor, a fim de melhorar o fator de carga da instalação e diminuir o valor da demanda contratada. É importante ressaltar que todas as medidas apontadas em um diagnóstico energético visam melhorar a eficiência e eliminar o desperdício, mantendo o mesmo nível de produção e conforto estabelecidos para o bom funcionamento da organização. Um bom exemplo de desperdício de energia na operação é se em algum momento, durante o verão, você sente frio em um ambiente condicionado ou necessita levar um “casaquinho” para usar neste ambiente.
MANUTENÇÃO
Para reduzir o desperdício de energia uma ação importante é a criação de um programa de manutenção preventiva. A manutenção preventiva permite a eliminação de problemas que venham a ocasionar desperdício de energia, possibilidade de riscos de acidentes com pessoas e prejuízo ao patrimônio da organização.
Para facilitar o trabalho da equipe de manutenção é preciso informar aos usuários os dias e horários das vistorias, assim é possível a realização do trabalho. É importante também que se tome consciência que a realização da manutenção de forma preventiva é muito mais econômica que solucionar os problemas só depois que eles ocorrem. A manutenção e limpeza de luminárias e de filtros de condicionadores de ar, por exemplo, mantém o bom desempenho dos sistemas e reduzem o consumo de energia.
Quer saber mais sobre como obter maior eficiência energética e economia de Energia em sua empresa? Entre em contato pelo nosso telefone e ou e-mail: (16)992337851 / josepinto at hddbrazil.com.br (substitua o at por @ e tire os espaços).
Fonte: MME Governo Brasileir
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