segunda-feira, 7 de julho de 2008

Voip - Análise de retorno e planejamento de implantação

Como analisar a implantação de um sistema Voip? Como as situações são únicas não existe um modelo pronto, não existe uma resposta. Uma empresa deve analisar, por prudência, por pelo menos um ano os custos e os benefícios advindos da implantação de um sistema Voip (nos EUA essa analise é indicada por três anos).A grande chave de uma analise de investimento empresarial é mante-la simples e dentro do objetivo inicial, sem coleta de dados para analises paralelas.

Para a montagem de uma analise podemos oferecer um roteiro para que você monte seu modelo e trace um projeto de analise de retorno do investimento, lembrando-lhe sempre que nada é definitivo, portanto nunca deixe de estar conectado para as mudanças ambientais bem como coloque em seu projeto de analise os fatores externos e internos incontroláveis que são característicos de cada local, estes parâmetros não serão relacionados, pois são muito específicos de local, região e muitas vezes dependentes da qualificação da mão de obra e do "Modus Operantis" em questão.

Não vejo ainda aqui no Brasil uma norma para ou mesmo uma alusão qualquer que seja para que se forme tal analise, por isso estou iniciando um procedimento que acredito não ser nem o melhor muito menos o mais adequado, mas é um começo, e para se iniciar qualquer caminhada todos sabemos que é necessário dar o primeiro passo.
Os itens que acredito dever estar na lista de composição de um modelo ROI ( Return of Investiment) com base em curva de aprendizado e ponto de equilíbrio de um empresa seja ela pequena, média ou grande deve abordar as seguintes áreas:

A- Áreas que serão beneficiadas

1-Custos de Telecomunicações, reduções.
2-Modificação nas áreas administrativas e de suporte
3-Aumento na eficiência e produtividade dos funcionários
4-Capacidade e produtividade da Empresa

B- Custos a serem considerados
1-Central de sistema Voip, software e hardware
2-Upgrade e reposição de telefones
3-Upgrade da Rede
4-Gerenciamento dos serviços
5-Implementações
6-Treinamento da área técnica
7-Treinamento dos usuários
8-Aumento de custo da Rede dedicada
9-Aplicações desenvolvimento e integrações
10- Outras mudanças nos custos a serem consideradas (caso a caso)

C- Áreas de risco a serem consideradas e que poderão ter custos indeterminados.

1-Investimento na estrutura de rede em função de falta de planejamento e estruturas despreparadas, aquém das novas atividades.
2-Tempo de adaptação e treinamento de usuários, por falta de capacitação dos mesmos face às novas funções tecnológicas que o sistema permite
3-Capacidade e maturidade do IT (departamento) -- reticência em aceitar as novas implementações e incapacidade de gerenciá-la.
4-Adaptações necessárias para o Quality of service (QoS) necessário
5-Segurança

Leia atentamente todos os itens, faça uma reunião com o staf da empresa e acrescente ou retire itens e promova as adaptações necessárias ao seu negocio.

Em caso de dificuldade de entendimento procure um profissional da área e consulte-o, provavelmente ele terá algumas experiências e casos que poderão lhe beneficiar nessa analise, alguns provedores de serviço Voip Norte Americano oferecem esse serviço.

domingo, 6 de julho de 2008

A qualidade da chamada Voip

Tudo que trafega na Internet, é feito usando-se a Internet, depende da Internet, tem sua qualidade e performance diretamente ligada ao funcionamento da Internet, isso óbvio. Não cabendo no caso qualquer outro tipo de comentário.
Para dar a todos um começo, uma luz descrevo alguns elementos da Internet que estão na "rota" da qualidade de uma chamada Voip.

Jitter - é a variação do tempo de entrega dos pacotes de dados enviados e os pacotes que chegam, essa variação é causada pelas dificuldades da rede como, por exemplo, mudanças na rota, congestionamento, perda de pacotes, reguladores de tráfico (traffic shapping). O Jitter desempenha um papel muito importante na qualidade de uma chamada Voip. Jitter muito alto é causado quando o tempo de atraso (delay) na entrega do pacote é muito alto (latência muito alta) e o pacote chega fora da previsão do tempo quantificado e perde parte dos dados no involucro que esta colocado. Como resultado a recomposição do som não reflete com exatidão o que foi enviado e dependendo do tempo do atraso muitas vezes o outro lado ficará sem entender o que esta sendo falado.

A perda de pacotes (Packet loss) desempenha um papel fundamental na qualidade das chamadas Voip, no caso de alto índice de perda alguns dos pacotes não chegam a seu destino (no caso do Voip, parte da fala de um dos conectados). A perda de pacotes (Packet loss) ocorre quando o buffer do Jitter descarta parte deles, ou são descartados pelos roteadores e ou switches da rede devido ao congestionamento do momento. Medindo-se o índice de perda de pacotes é possível se mensurar a qualidade do áudio.

O QoS (índice da Qualidade do Serviço) de uma conexão de Internet mede a consistência da velocidade da banda de download, e essa variação é responsável pela qualidade da chamada Voip, muitas vezes uma conexão menor mas com menor variação poderá produzir uma melhor qualidade na chamada Voip.

O MOS ( Mean Opinión Store) é uma medida numérica da qualidade de recepção do som em uma transmissão em um circuito de comunicação. Mesmo os números dessa medida sendo subjetivos, eles acabam proporcionando um amplo método para que possamos qualificar a qualidade de uma chamada de voz de uma maneira muito simples e tendo sentido para o usuário final.

Outro índice usado para apurar a acuracidade de uma chamada Voip é o Max Pause que é na realidade o tempo de parada em uma transmissão na rede, quanto maior é esse tempo pior será a qualidade da chamada, e quando isso ocorre atesta-se que o problema esta na Internet do usuário, podendo estar sendo causado por congestionamento da rede, aumento momentâneo do tráfico ou mesmo problemas na rota.

A seriedade com a qual é tratada a implantação de uma nova tecnologia em uma empresa da o tamanho da satisfação ou insatisfação que teremos no termino da operação.

Pânico

Essa semana que se finda deu aos usários de São Paulo uma pequena noção do problema que pode ser enfrentado quando se tem uma pane na Internet. E deu também a todos os que não tem medo de enfrentar a realidade e que realmente lutam para ter seus direitos respeitados, a noção da impotencia diante de uma empresa que conta com a proteção do Governo Braesileiro e cobertura de parte da mídia tupiniquim escrava da verba publicitária que age como "colono" com medo de ser mandado embora.

A dura realidade é que para nós probres mortais somente mentiras, desculpas esfarrapadas como se todos fossemos todos seres humanos de 3 anos de idade, ou melhor ainda estupidos na acepção da palavra ou idiota se preferirem. Nos destratam, nos desrepeitam, mentem descradamente na certeza que nada, absolutamente nada irá acontecer, é na realidade a verdadeira "Republica das Bananas", onde o que vale é a propina, o "jabaculê" o que pode contribuir para o aumento do saldo bancário, impressionante a conivencia e pactuação dos meios de comunicação? Não,impressionante mesmo são os jornalistas, que parecem que levaram um "cala a boca" e calaram mesmo.
-"Para não dizer que não falei da flores" vou trancrever um testo que lí no Estadão, e para todos deixo aqui uma pequenina frase - reflitam ou se enquadrem.

Segue na integra uma das máterias sobre o problema...

"Falhas na Telefônica voltam a atingir internautas de SP,

A assessoria de imprensa da empresa afirma que o serviço de banda larga Speedy já está normalizado.

Gustavo Miranda, Ítalo Reis e Juliana Rocha - estadao.com.br e O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO.

Mais de 24 horas depois de a Telefônica reconhecer oficialmente a pane que afetou usuários de internet de todo o Estado de São Paulo e paralisou serviços essenciais, como bancos, agências da Previdência e prefeituras de 407 municípios, alguns internautas da capital e do interior ainda enfrentam problemas para se conectar. A assessoria de imprensa da empresa afirma, no entanto, que o serviço de banda larga Speedy já está normalizado.

A informação, porém, é desmentida pela própria Central de Atendimento ao Usuário (10315) da companhia. Os usuários que ligam para a Telefônica ouvem a mesma gravação de voz que na quinta-feira informava que o "acesso ao Speedy encontra-se indisponível ou instável devido a problemas técnicos". A mesma mensagem promete que o serviço será restabelecido dentro de três horas. A instabilidade do sistema foi confirmada pelo assistente em informática César Marins, usuário do Speddy. Segundo ele, a conexão ficou lenta durante boa parte do dia. "Depois de uma hora, entre 15 e 16 horas, ficava dando erro de DNS (Domain Name System, ou Sistema de Resolução de Nomes)", afirmou.

Empresas também voltaram a ter problemas com a conexão. O gerente de Tecnologia da Informação (TI) da RW Comércio e Serviços, Wagner Oliveira, disse o sistema ficou estável, mas lento. "Pela manhã estava ruim, bem lento." Ele explicou que na quinta, dia da pane, a conexão caiu e não voltou mais, e "quando voltava, ficava lenta". Como a empresa fica no extremo sul da capital, Taboão da Serra, Oliveira disse que a conexão já não é muito boa, e que a Telefônica não cumpre o tipo de assinatura contratada. "Nós pagamos por 2 mega(bytes), mas nunca chega a ter essa velocidade de conexão". Segundo ele, o máximo de conexão que chegou até a empresa foi de 400 kilobytes.

No interior, também houve falhas. Em Sorocaba, os cartórios e delegacias estavam com o sistemas lentos, o que provocou grandes filas no atendimento. Já no Procon da cidade, a movimentação era fraca, por conta das pessoas que pensaram que o sistema ainda não havia retornado ao normal, segundo funcionários. A estudante Júlia Yumi de Moura Shima, de 15 anos, moradora de Taubaté, reclamou da conexão nesta tarde. "Até as 17 horas, só conseguia entrar no Messenger. Outros sites como Google eu não consegui acessar. Depois dessa hora ficou normal." Ela afirmou que na quinta foi impossível acessar a internet, por conta da pane.

Problema

Em nota emitida nesta sexta, a empresa afirma que o problema teve origem em parte dos equipamentos responsáveis pelos roteadores de sua rede de dados, que atende principalmente clientes corporativos e órgãos públicos. A empresa informou que continua trabalhando para obter informações mais precisas sobre a causa da falha.

Roteadores são dispositivos responsáveis pelo envio e direcionamento do fluxo de dados pelas redes. São posicionados em gateways, ou seja, os pontos de conexão entre duas redes. Os roteadores são dimensionados conforme o número de usuários que se aproveitarão do dispositivo para se conectar à rede, como a Internet, por exemplo. Um roteador capaz de suportar 1 mil usuários, por exemplo, custa a bagatela de 10 mil dólares. Equipamentos mais robustos, para milhões de usuários, por exemplo, chegam a US$ 100 mil. Em horários de pico, só o Estado de SP chega a 5 milhões de usuários.

Existem dois grandes grupos de falhas em roteadores: as físicas e as de software. Uma falha física envolve um curto-circuito ou mal funcionamento de parte do dispositivo. Uma falha de software pode ser causada por problemas de interoperabilidade/interação entre módulos (de softwares) de diferentes fabricantes ou mesmo um erro de programação. A determinação "falha de roteamento" é muito vaga e engloba uma série de panes, tornando o comunicado na Telefônica nada esclarecedor.

Usuários mais experientes conseguiram driblar o problema mudando o número de DNS. O serviço de DNS funciona como bancos de dados responsáveis por traduzir o endereço das páginas (o www.estadao.com.br, por exemplo) em números IP (o endereço para máquina). Ao modificá-lo, usando em vez do padrão fornecido pela Telefônica, um outro de outro provedor, do UOL ou mesmo outro disponível em sites como abusar.org (Associação Brasileira dos Usuários de Acesso Rápido), o usuário conseguia desviar seu fluxo de dados para outra parte da rede, e não pelo router problemático. Servidores têm mais de um serviço DNS. É um caminho alternativo de conexão.

Funciona mais ou menos assim: ao se conectar à internet, você é um ponto tentando chegar a outro ponto. Você está num extremo do caminho e quer chegar no outro extremo. No meio desse caminho, você passa por muitas coisas que são transparentes, que seu computador desconhece se funcionarem bem. Quando elas não funcionam, ficam opacas. É aí que você percebe que tinha pedrinhas."

Após essa que, pasmem, é das menos alienadas eu penso - isso aqui é sério? Dá um tempo.

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