sábado, 28 de abril de 2007

Hard disk Deskstar 7K1000.

Você precisa mesmo de 1 terabyte de espaço? Não estaríamos como Adão e Eva? a explorar nossas possibilidades sem nos preocuparmos como os outros detalhes que fazem parte de nossa vida? E como Adão e Eva não pensamos nas conseqüências? Nesse caso especifico como será que ficarão os sistemas de backup? Como armazenar todo esse conteúdo? Tudo poderá aumentar a partir de agora, inclusive e principalmente os custos aqueles que em primeiro momento vem com um grande dose de açúcar.

1 TB, esse já é o novo hard disk a Hitachi e a Seagate prometem, mas...

Quem será a primeira? Não sei. Mas o primeiro anúncio já tem 4 meses e foi a Hitachi quem deu o primeiro passo anunciando o hard disk de 1 terabyte, bem eu sinceramente fico pensando - o que significa isso? Como usuário o que isso me trará de benefícios? É talvez minha cabeça de brasileiro não tenha as mesmas expectativas das outras (com toda certeza) eu as voltas com problemas simples do cotidiano e de repente hard disk de 1 terabyte.

Este ano os hard disk estão fazendo 51 anos se falarmos de era PC serão 27 anos, a história dos hard disks e o IBM-PC compatível se inicia em 1980 quando a Shugart Technology lançou o ST-506, este disco era de 5.25 polegadas e tinha a capacidade de 5 mb depois de formatado (e foi meu primeiro hard disk, em 1986). Quem esta lendo esta matéria e leu algum outro artigo sobre a história dos hard disk já dever estar pensado que cometi algum deslize, não cometi não a Shugart Technology é hoje conhecida como Seagate Technology. Em 1981 a Seagate já inovava e lançava a interface ST-412 e o hard disk de 10 MB e ambos os discos gravavam dados usando a codificação MFM (Modified Frequency Modulation). Para os curiosos a Shugart foi forçada a trocar seu nome porque a Xerox era proprietária da Shugart Associates, ambas as empresas haviam sido fundadas por Alan Field Shugart (September 27, 1930 – December 12, 2006) um físico nascido em Los Angeles com passagem pela IBM RAMAC (onde "por acaso" nasceram os hard disk em 1956). Em 1977 a Xerox adquiriu a Shugart Associates que havia sido fundada em 1973. A Shugart Technology foi fundada em 1979 e Alan tinha nessa empresa um sócio que se chama Finis Conner.

Voltando a 2007, a Hitachi promete a comercialização do hard disk de 1 terabyte já no primeiro quarto deste ano e não podemos deixar de mencionar que a Seagate fez um anuncio também, porem não revelou um único detalhe.

O hard disk de 1 terabyte da Hitachi promete ser mais barato que dois discos de 500 GB (este foram lançados em 2005) por volta de U$399,00. O hard disk se chama Deskstar 7K1000 e foi lançado em Las Vegas na CES (Consumer Eletronics Show) agora no inicio de 2007.

É interessante lembrar que o primeiro hard disk tem 51 anos (RAMAC 1956), o do PC 27 anos (ST-506) e a industria de hard disk levou 35 anos para lançar o disco de 1 GB (1991), mais 14 anos (2005) os hard disk alcançaram os 500 GB, e agora após 2 anos chegam a 1 TB.

Alguns detalhes destes hard disk gigantes, os discos de 500 GB possuem pratos (platters) de 100 GB e podem ate mesmo ter pratos de 1600 GB e diz a industria que o próximo passo será o prato de 250 GB.

O Deskstar 7K1000 é um hard disk com cinco pratos de 200 GB cada, e usa a tecnologia de gravação magnética perpendicular (PMR), sendo o primeiro hard disk de 3.5 polegadas da Hitachi a usar essa tecnologia, que já foi utilizada anteriormente em hard disks de 2.5 polegadas que são hard disk usado em notebook, claro que estes discos não eram de 1 TB.

O 7K1000 é um hard disk com 7200 rpm, sua interface é do tipo Serial-ATA e tem 32MB de data buffer que é quatro vezes maior que os 8MB e duas que os 16MB vistos nos discos SATA 2 atuais.Este hard disk será um SATA 3.0GB/s e terá também uma versão com interface Paralela-ATA 133. Como sempre a estratégia a ser usada para atrair consumidores será a mesma já tão comumente explorada, o preço por megabyte. Não importando a necessidade do usuário, não se investe em otimização, mas sim na necessidade continua da Industria de Informática de crescer e crescer e produzir mais e mais barato e mais rotatividade e menos, menos qualidade, menos durabilidade, enfim somos consumidores ávidos por avanço tecnológico, pela modernidade. È assim que a industria de computadores nos vê e nos rotula. Será verdade? Alguém por acaso já colocou – A que custo?

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Perda de dados e os sistemas RAID.

Muitos usuários montam RAID com a expectativa de estar usando um sistema para prevenção de uma situação de perda de dados. Essa é uma expectativa muito perigosa, RAID pode ajudar em casos de perda de dados, mas não previne o acidente que ira resultar na perda de dados.

Para poder entender os porquês e para se prevenir montando uma estratégia com um bom plano de proteção de dados é muito útil que se estude e se entendam as diferentes situações de falhas em hard disk e porque elas causam a perda dos dados.

Apagando os dados acidentalmente ou intencionalmente.
Um dos líderes em perda de dados é quando se deleta acidentalmente ou mesmo intencionalmente os arquivos, essa situação pode ser provocada pelo usuário dos dados ou por um outro que pode ser chamado de infiltrado.
Isso inclui arquivos que são deletados por hackers que invadem o sistema, arquivos deletados por funcionários com problemas com a empresa, arquivos deletados pelo próprio usuário do sistema que poderá cometer um engano e pensar que os dados não mais relevantes ou que já tenham sido becapeados. O sistema de RAID não irá ajuda-lo a recuperar os dados nesses casos para não correr esse tipo de risco a solução é manter os backups em dia e estar conferindo-os sempre, lembre-se arquivos podem sofrer acidentes com água (café, refrigerante), com fogo, serem roubados ou simplesmente acidentalmente deletados.

Falha total do hard disk.
Uma das possibilidades de perda total dos dados é a chamada "falha total do hard disk". Isso pode acontecer por vários motivos como, por exemplo, queda, choque se bem que poderá ser também pela idade avançada do hard disk. Fato típico é a quebra da cabeça de gravação e leitura sobre o prato e ai poderemos ter um acidente de grandes proporções e conseqüências terríveis, pois se a cabeça ao quebrar continuar em movimento sobre o prato os riscos são inevitáveis, mas pode ser que o hard disk "trave" e todo o sistema pare uma vez que não haverá possibilidade de leitura de sistema operacional e dos dados. Falha de partes eletrônicas do hard disk que podem ocorrer por alteração na parte elétrica da instalação, por uma descarga eletrostática durante um manutenção ou verificação de funcionamento, nesses casos o RAID poderá ajudar (mas não prevenir) uma vez que teremos mais de um disco no sistema poderemos ter os dados em um dos hard disk que não sofreu o dano. Um dos problemas mais comum em falhas de hard disk é o grande acumulo de badblock (badsector, badcluster), nesses casos os setores do hard disk contendo a informação não consegue mais ser lido e nesse caso o RAID não ira dar proteção à corrupção dos dados.

Perda de energia seguida de corrupção dos dados.
Muitos novatos pensam que podem testar um sistema RAID através de estresse do hard disk por acesso excessivo, e em um dado momento deste tipo de teste retiram a energia do disco com ele em funcionamento. Esse procedimento e normalmente a garantia da causa de corrupção de dados, e o sistema RAID não tem como se prevenir nessa situação muito menos fazer algo que ajude na recuperação dos dados que eventualmente forem perdidos. Esse tipo de problema, que fatalmente causara uma corrupção dos dados com conseqüente perda dos mesmos, poderá ser evitado se usarmos um sistema de arquivo conhecido como "journaling", e mesmo um data base server com esse mesmo sistema, com essa técnica poderemos estar nos precavendo de uma possível perda de dados em um banco de dados do tipo SQL server ao vivenciarmos uma queda geral do sistema. Nas discussões do sistema journaling são sempre apresentados dois tipos de proteção de dados, o journaled metadata e o journaled users data, metadata é um termo que referencia o nome do arquivo, o proprietário, a data da criação, as permissões, e etc. No sistema journaling metadata, o sistema de arquivo poderá garantir rapidez no reinicio por não ficar conferindo longamente a integridade durante o processo de boot. Porem o sistema journaling metadata não ira prever uma possível troca em um conteúdo de arquivo. Quero lembrar que os bancos de dados modernos possuem seu próprio sistema de proteção de integridade dos dados nele contido se passar por uma queda de energia com quebra de sistema (system crash).

BadBlock no hard disk.
A falha mais comum nos hard disk é a perda de performance por ter muitos badblock na mídia. Os blocos dos hard disk se foram por vários motivos, microscópicas partículas de cristais que estão no ar e que se depositam no prato do hard disk, riscos nos pratos por contato indevido com a cabeça de gravação e leitura, qualidade e quantidade da camada magnética aplicada no prato na fabrica, desgastes devido o tempo de vida. por experiência podemos dizer que os badblock se acumulam e se multiplicam em diminuto espaço de tempo.Nos blocos com defeitos (badblock) os dados que ali se encontravam não são mais acessíveis. Os badblock não são incomuns podemos garantir que um disco ao sair da linha de produção já possui centenas se não milhares (são todos colocados na lista de defeito do fabricante - P-LIST). O hard disk possuem um programa interno que eletronicamente identifica os badblock e automaticamente já os remapea colocando em seu lugar um bloco bom (todos os discos possuem uma quantidade de espaço a mais para possibilitar essa operação). Nesse caso todos os acessos que seriam feitos no bloco ruim são automaticamente transferidos para o bloco bom que foi colocado no lugar essa operação se da por conta do sistema do próprio disco e é transparente. Essa característica é tão benéfica quanto maléfica, em caso de blocos que vão ficando lentos no disco esses são automaticamente remapeados, mas em um determinado momento o utilitário responsável por essa tarefa é informado que o espaço utilizado para essa troca acabou nesse momento os badblock passam a ser visíveis ao sistema operacional e ai a função SMART do hard disk automaticamente já se informa através do DriveReady SeekComplete Unrecoverable Error que uma de suas funções. Mesmo essa ocorrência sendo a mais comum da causas de falhas em hard disk, ela possui pequenas soluções e na sua grande maioria inacessíveis aos usuários e mesmo aos técnicos se estes não possuírem um hardware próprio para intervir nessa situação. O RAID nada poderá fazer nesses casos e nem mesmo o sistema de arquivos journaling tem alguma forma de solução ou prevenção.

Corrupção geral do sistema.
Os usuários de Windows estão familiarizados com esse tipo de situação onde muitas vezes necessitam ate mesmo fazer uma nova instalação do sistema. Devido a problemas no sistema operacional os bancos de dados e outros aplicativos vão convivendo com pequenas corrupções dos dados ate que finalmente se tornam inacessíveis. É muito pouco o que pode ser feito nessas situações, uma delas é manter-se afastado de Windows das versões 95 e 98 principalmente e também não colocar dados e operações classificadas como críticas em software que estão no estágio Beta. Há infelizmente casos de problemas em backups regulares, mas na maioria o problema tem origem no inicio do backup quando se usou dados que se encontravam corrompidos, nós sabemos que não há estratégias para lidar com perda de dados depois do acontecido, somente mantendo a calma poderemos avaliar a situação e sermos capazes de tomarmos a melhor decisão. Lembremos que em casos de corrupção generalizada do sistema as causas são muitas como, por exemplo, uma parte do hardware do servidor danificada, cabos defeituosos, ou mesmo uma alteração drástica na fonte de energia. Mesmo que em um primeiro momento tudo se apresente de outra forma é sempre bom conferirmos tudo antes do próximo passo, um cabo com mau contato poderá ser o causador de todo o problema e se não conferirmos poderemos corre o risco de no afã de corrigirmos o problema causarmos um dano maior ainda

quinta-feira, 26 de abril de 2007

RAID

Definição: "RAID - Redundant Array of Independent Disks, originalmente o I era Inexpensive - é uma forma de armazenamento de dados usando múltiplos hard disk de forma redundante em um esquema para propiciar uma melhor performance e uma maior capacidade de armazenamento e também uma maior segurança na manipulação e armazenamento de dados. O sistema RAID pode ter de discos a vários e o esquema pode ser de discos em strip, entrelaçados e espelhados. Como vários discos juntos aumentam o chamado MTBF (MTBF = o hiato de tempo entre a fabricação e a falha de um produto) por definição a armazenagem de dados redundante aumenta a tolerância a falha.

Este tipo de implementação tem como um de seus pontos forte a facilidade de combinar múltiplos hard disk de baixo custo em um esquema que ira oferecer grande capacidade, confiabilidade, velocidade, separadamente ou a combinação desses predicados isso confortavelmente disponível como um único dispositivo usando uma novíssima tecnologia."

Um esquema de RAID tem por característica se apresentar ao sistema operacional como se fosse um único hard disk lógico, o RAID agrega a tecnologia do "disk striping" - que significa particionar os vários discos do esquema em um único disco e esse esquema tem um desempenho e um endereçamento ordenado e os dados são distribuídos nos dispositivos físicos de uma matriz. A capacidade de redundância dos hard disk é utilizada para armazenamento da informação de paridade que é usada para garantir a recuperação dos dados em caso de falha de hard disk.

O RAID pode ser montado em níveis e estes são as várias maneiras de combinar discos para um fim.

Os RAIDs mais conhecidos são:

RAID-0; RAID-1; RAID-2; RAID-3; RAID-4; RAID-5; RAID-6; RAID-7; RAID-10; RAID-50; RAID-53; RAID-S.

Vamos descrever os mais comuns e usados:

* RAID-0: Esta técnica é um hard disk striping (dois discos que se transformam em um único de forma seqüencial, através de uma técnica chamada divisão de dados) mas não usa a redundância dos dados. Esse esquema oferece uma melhor performance mas não uma maior segurança, pois não aumenta a tolerância para casos de falha.

* RAID-1: Esse tipo é mais conhecido como espelhamento de disco e consiste de pelo menos dois hard disk duplicando o armazenamento dos dados de um para o outro. Há um aumento na velocidade de acesso aos dados uma vez que os discos podem ser lidos simultaneamente. O tempo de escrita tem a mesma velocidade de um sistema com um único disco, uma das grandes vantagens deste RAID é o aumento da performance e uma garantia para uma eventual falha de hard disk em sistemas multiusuário.

* RAID 5 é o mais freqüentemente usado. As informações sobre paridade para os dados do array são distribuídas ao longo de todos os discos do array , ao invés de serem armazenadas em um disco dedicado.
Para aumentar o desempenho de leitura de um array RAID 5, o tamanho de cada segmento em que os dados são divididos pode ser otimizado para o array que estiver sendo utilizado. O desempenho geral de um array RAID 5 é muito bom, mas em caso de leituras seqüenciais, reduzem a eficiência dos algoritmos de leitura por causa da distribuição das informações sobre paridade. A informação sobre paridade ao ser distribuída ao longo de todos os discos, havendo a perda de um, reduz a disponibilidade de ambos os dados e da informação sobre paridade, até à recuperação do disco que falhou. Isto pode causar degradação do desempenho de leitura e de escrita mas a informação poderá ser usada para a reconstrução dos dados. Um RAID 5 requer pelo menos três hard disks e é considerado a melhor opção para sistemas multiuso onde a performance não é considerada fator crítico.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

quarta-feira, 25 de abril de 2007

HDDLAB - USB Flash memory drives.

Um novo ano, e já no quarto mês a HDDLAB já coloca no mercado mais um fruto de seu trabalho de pesquisa. Nos últimos quatro anos temos observado que o produto para armazenamento que mais cresce no mercado é o USB Flash Memory Drives, eles possuem varias formas mas seu tamanho, portabilidade e sua simplicidade são a grande contribuição para que ele se torne uma grande ferramenta para todos os usuários de micro computador. Vimos em um primeiro momento que os usuários estavam optando por esse tipo de meio de armazenamento em lugar dos disquetes, uma vez que os disquetes são muito lentos e não são nada confiáveis, mas em um segundo momento observa-se que os USB Flash Memory Drives oferecem muitas oportunidades seja como dispositivo para um backup, seja para ouvir musica, para ouvir uma apresentação, pode-se até armazenar shows de artistas e mesmo filmes para serem vistos nos novos aparelhos de DVD que já possuem entrada USB e saída HDMI. Como um usuário de IBM-PC compatível (assim eram chamados os primeiros micro computadores precursores dos atuais) do início dos anos 80 posso afirmar que, nem os mais aficionados e apaixonados por essa novidade, poderiam sequer imaginar que poderiam vir a vivenciar este tipo de situação (os que sobreviveram, claro). Entretanto aqui estamos e a HDDLAB como uma empresa especializada em recuperação de dados em sistemas de armazenamento com danos físicos temos uma grande noticia para os usuários, não se assustem se seu Flash Memory Drive parar de funcionar ou não lhe permitir acessar os dados que nele foram gravados, faça um favor nós e a si próprio entre em contato conosco e nos relate seu problema, a HDDLAB terá o maior prazer em ajuda-lo e se isso não for possível por contato telefônico ou por uma troca de e-mail, envie seu USB Flash Memory Drive para nosso laboratório que teremos o maior prazer em fazer um diagnostico inteiramente gratuito, os diagnósticos na HDDLAB são realizados imediatamente após a chegada do material e a avaliação e comunicada ao cliente em aproximadamente 4 horas, em caso de não haver problemas na mídia a restauração dos dados leva 24 horas. A HDDLAB é um laboratório especializado em problemas físicos em sistemas de armazenamento de dados e seguindo sua vocação já esta preparada para os problemas físicos que os USB Memory Drives podem apresentar, para um melhor atendimento aos usuários a HDDLAB já possui em seu laboratório uma serie de ferramentas especialmente desenvolvidas para serem usadas no reparo dos USB Flash Memory Drives, em nossas experiências nos últimos 4 anos desenvolvemos uma técnica e um conhecimento nos USB Flash Memories que nos possibilita afirmar (temos números que podem ser usados para estudos estatísticos dessa afirmação, foram em média 8 dispositivos recebidos e estudados por semana nesse período) que podemos recuperar dados em 80% dos casos de danos físico nesses dispositivos.Durante quatro anos parte dos profissionais que realizam pesquisas na HDDLAB (engenheiros, Romenos, Bulgaros, Ukranianos, Brasileiros) dedicaram parte de seu tempo, esforços e recursos no estudo dos USB Flash Memory Drives, foram analisadas um sem número de componentes como: chips, placas, partes que fazem o funcionamento do dispositivo, em paralelo a esse trabalho foram estudados problemas que eram vistos e reportado pelos usuários bem como reproduziu-se "in vitro" os mais complexos para termos a certeza de poder oferecer o nosso melhor ao usuários sem cairmos na cantilena de termos que testar teorias no material que nos é enviado para aprendermos qual a solução, a HDDLAB prima por seus serviços e nunca fez os usuários de "cobaia", dai sua reputação internacional. Todos os estudos e todas as experiências realizadas em outros sistemas de armazenamento fazem parte do background que foi usado no aprendizado e desenvolvimento de técnicas e tecnologias a serem aplicadas em USB Flash Memory Drives, e estão a disposição de usuários e empresas que tem em seu cotidiano o USB Flash Memory Drive como dispositivo de armazenamento. Em caso de sua empresa ou mesmo você estar vivendo uma caso de perda de dados em um USB Flash Memory Drive, não hesite em nos contatar, ligue ou enviei um e-mail relatando o seu caso, nós ficaremos muito orgulhosos de poder ajuda-lo. Nossa proposta e sermos sua apólice de seguro em caso de acidente.Jose Pinto, 52 é o responsável pelos artigos escritos nesse Blog tendo a colaboração de engenheiros que fazem parte do staf da HDDLAB, e é também o responsável técnico da HDDLAB, e de mais 4 empresas de recuperação de dados em outros paises. Não poderíamos, apesar de corremos o risco de termos um artigo visto como publicidade, deixar de relatar aqui mais essa experiência de sucesso da HDDLAB. Pensamos ser de suma importância que os usuários saibam com o que contar em caso de acidente, não tão somente com nossos serviços mas com a certeza de que há solução para seus problemas.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

terça-feira, 24 de abril de 2007

HDDLAB e o serviço de recuperação de dados.

As falhas em hard disk podem ser divididas em dois grupos - as previsíveis e as imprevisíveis.
As imprevisíveis acontecem rapidamente sem dar nenhum sinal ou aviso, essas falhas podem ser causadas por eletricidade estática, problemas térmicos nas soldas, falha no motor, estes problemas não são previsíveis e nada pode ser feito para evita-los. Em pesquisa realizada recentemente descobriu-se que estes problemas são responsáveis por 60% das falhas em hard disk, o restante são resultados da degradação natural dos materiais do disco.
Áreas vitais de um hard disk:

* Cabeças (head): defeito na cabeça, cabeça quebrada, contaminação da dabeça, rensonancia da cabeça, defeito na conecção do modulo eletronico, defeito manual.
* Motor: falha no motor, desgaste dos rolamentos, motor travado, super aquecimento dos rolamentos
* Modulo Eletronico: falha no circuito / chip, má conecção do hard disk ou da porta.
* Midia (platter): riscos, defeito por mudanças do material, erro na leitura do servo, erro na correção de ECC.

Os chamados defeitos previsíveis em um hard disk são os que podem ser mensurados através de estatística e estes problemas foram primeiramente pesquisados pela IBM que já em 1992 apresentou uma tecnologia chamada "Predictive Failure Analysis" ou simplesmente PFA. Essa tecnologia desenvolvida pela IBM foi baseada em estudos estatísticos onde alguns atributos do hard disk eram medidos periodicamente, como por exemplo podemos citar a temperatura do hard disk, um aquecimento muito rápido e continuo do disco envia uma mensagem de aviso que o disco esta super aquecendo. A aceitação do público e da industria por essa tecnologia levou ao seu desenvolvimento e a PFA se transformou na SMART (Self-Monitoring, Analysis and Reporting Technology) que se tornou um standard na industria de discos como um indicador para prevenção de problemas em hard disk IDE/ATA e também em hard disk SCSI. Nos dias atuais essa tecnologia também esta incorporada aos hard disk SATA.

A recuperação de dados em hard disk se divide em dois grupos, a recuperação de dados classificada como lógica e a recuperação de dados classificada como física.

Recuperação lógica.
È o processo de recuperação de dados que envolve arquivos e ou diretórios apagados, hard disk re-particionados, partições apagadas acidentalmente, hard disk formatado por engano. O serviço toma como base que o acidente envolve unicamente a área do Sistema Operacional.

A corrupção lógica em hard disk acontece por razões como:
* Shutdown acidental
* Ataque de um Vírus
* Re-partitcionamento acidental do disco lógico

Recuperação Física.
O processo de recuperação de dados que envolvem um hard disk que esta sem condições de funcionamento por um problema elétrico, eletrônico ou mecânico nestes casos o disco não incializa em alguns casos não esta ligando e em outros a BIOS não os reconhece, situações prováveis:
* Hard disk crash
* Placa lógica queimada
* Cabeça e leitura/gravação quebrada
* Dano por super aquecimento
* Queda ou choque
* Dano por contato com água ou fogo
* Motor travado ou queimado
* Mídia com problemas

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Hard disk critérios de analise com base em qualidade.

No artigo anterior, coloquei a descrição de alguns critérios para ajudar na escolha de um hard disk com base em dados técnicos, devemos sempre tentar confrontar a origem de nossas informações com mais de uma fonte de informação para garantirmos a isenção da opinião e ou do dado que nos é mostrado. A maior fonte de informação que temos hoje é a Internet por vezes chegamos a pensar que é interminável e que nela encontraremos repostas para todas as nossas dúvidas e problemas, em parte isso é verdade, mas devemos ser cautelosos porque há uma máxima que diz “O papel aceita tudo”, e poderemos acabar sendo enganados pela nossa própria ânsia de acertarmos. A Internet tem hoje vários sites com informações sobre produtos principalmente quando o caso é informática, mas atentem ganha-se muito dinheiro fazendo apologia de produtos, escrevendo-se Press-Releases favoráveis e mesmo análises de produtos que muitas vezes nem se vê. Toda a informação deve ser checada, toda a origem deve ser analisada e todo profissional deve ter uma apresentação que o qualifique para opinar a respeito de um produto ou serviço.

Vamos desta feita descrever os critérios com base em qualidade para completarmos nosso mix de detalhes para possibilitar uma analise com a maior acuracidade possível.

Critérios com base em qualidade:


Devemos lembrar que o hard disk e a o único componente do computador que quando falha causa na maioria das vezes danos que colocam o proprietário e ou usuário em situações de risco, pois ha os casos em que sua reposição não ira sanar o problema criado - Um disco novo não contém os dados do usuário/empresa. Por essa simples razão consideramos que a qualidade do disco não pode prescindir de uma avaliação criteriosa e responsável seja ela responsabilidade de quem for.

MTBF, (Mean Time Between Failure)
este e um critério de uma complexidade de difícil entendimento até mesmo para profissionais de hard disk, uma vez que ele trata a estimativa de tempo que o fabricante fornece para possível falha do disco e tem como base cálculos extremamente complexos e varia de modelo a modelo.

Alguns fabricantes colocam em seus manuais a descrição do "Service life” do disco, ou seja, o tempo de vida útil do hard disk, e este e um bom critério de avaliação de qualidade.

Tempo de garantia
, quanto maior for a garantia dada pelo FABRICANTE do disco maior deve ser seu nível de qualidade, uma vez que o fabricante não ira garantir um disco por um grande tempo se ele não estiver baseado em um estudo minucioso de desempenho e durabilidade. E lógico que toda regra tem exceção.

Política de garantia,
observando-se qual a postura do fabricante e suas exigências para o cumprimento da garantia do disco termos um fator para analise de sua qualidade e durabilidade.

A qualidade e durabilidade dos discos têm uma relação direta com seu nível ruído e vibração, quanto maior este nível menor a durabilidade e o rendimento dos discos.

Os discos também trazem em seus manuais suas qualidades frente aos diversos tipos de processamento de dados e também trazem um descritivo da integridade do resultado de um trabalho em nível estressante. Temos nos manuais a descrição da tolerância à "choques", qual a tecnologia usada na construção das cabeças de leitura, qual o tipo de monitoramento de temperatura e como o disco trata o seu mapa de defeitos (bad block map).

S.M.A.R.T.
todos os discos modernos possuem esta característica e isto significa - Self Monitoring Analise Report Test. O que nos da um dado de extrema importância - os discos prevêem quando irão parar... Se você liga e desliga seu computador todos os dias haverá uma grande possibilidade de você vir a ver (ou mesmo já poderá ater ter visto) seu computador parar na inicialização se seu disco tiver prenuncio de falha e aparecera na tela do monitor uma mensagem dizendo que há grande possibilidade de falha em seu disco rígido e pede para que você o substitua e que faca um backup imediato de seus dados.

Posso afirmar que não esgotei o assunto, mas quero crer que estou dando uma contribuição para uma melhor avaliação discos.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

domingo, 22 de abril de 2007

Determinando a qualidade de um hard disk.

Essa é uma tarefa difícil nos dias atuais, os fabricantes são empresas de renome internacional com uma historia testada e aprovada pelos consumidores, em varias áreas.
As diferenças entre os hard disk esta na tecnologia aplicada na sua programação de funcionamento e na estratégia mercadológica adotada pelo fabricante para suas linhas de produto, e o que podemos fazer é pesquisar o mercado nos informando sobre critérios que acompanham os hard disk, para nos orientarmos em nossa escolha. Não devemos nos esquecer que teremos uma árdua tarefa, pois vamos confrontar fatos interessantes, como por exemplo, opinião pessoal de pessoas as quais temos ligações e muitas vezes essa opinião tera como base de sustentação a experiencia pessoal, mas para se atestar fatos o que se deve fazer é pesquisar e levar em conta dados estatísticos comprobatorios e esses dados requerem números e histórico.

Para minimizar o cenário decidi de há muito fazer uma pesquisa para levantar dados que pudesse dar uma baliza para analise e escolha de um hard disk, não quero afirmar que é uma regra, mas dados que podem auxiliar em uma escolha que será no mínimo criteriosa. Para isso vamos descrever aqui dois conjuntos de critérios para análise, um com base em performance e capacidade do disco e o outro com base na qualidade.

Critérios com base em performance e capacidade:

Capacidade, o tamanho do disco e importante e deve ser levado em consideração uma vez que nós precisaremos de um disco com capacidade suficiente para atender as exigências de nosso sistema operacional e nosso sistema de trabalho e também com capacidade de armazenamento de nossos arquivos gerados ainda que temporariamente.

Velocidade do disco, aqui reside hoje uma diferença entre discos que não havia anteriormente, hoje temos discos de 5400 rpm, 7200 10000 e ate 15000 e em alguns casos 4.400 (hard disk para notebook). Quanto maior for esta velocidade maior será a taxa de transferência dos dados entre o disco e qualquer outro periférico a esse fato chamamos de velocidade de I/O (input - output).

Velocidade de busca (seek time), esta especificação nos da uma referencia de qual o tempo que a cabeça magnética do disco leva para entrar em trabalho seja em inicio de funcionamento seja em retomada do mesmo, quanto menor for este numero mais rápido e eficiente será o disco.

Densidade de Área, esta especificação é muito importante, pois irá determinar a capacidade de armazenamento dos discos (platters) do seu hard disk, relação direta com o número de cabeças e nos teremos aqui alguns fatores interessantes, por exemplo, um disco de 40gb poderá ter um disco interno e uma cabeça ou dois discos interno e duas cabeças e ou dois discos internos e 4 cabeças e esta característica influenciará diretamente na durabilidade e na performance.

Media de taxa de transferência sustentada, bem aqui teremos a velocidade do disco em trabalho, não a velocidade dos discos em sua melhor analise, mas a velocidade real do em situação de estresse, este dado se mostra muito importante em discos de grande capacidade onde o usuário tem como trabalho os stream seja ele de Vídeo ou de áudio.

Obs: Os discos com base em performance e capacidade são todos do tipo ATA (AT atachment) e podem ser PATA (paralelo) SATA (serial) e SCSI, e operam em velocidades distintas e todos têm suas especificações descritas em seus manuais, as velocidades de transferência vão de 33mb/sec a 300mb/sec, mas lembramos aqui que de nada servirá um disco de performance "x" se a interface (controladora de disco rígido) responsável pela ligação disco-computador não conseguir fazer o disco trabalhar em sua performance máxima.

Bem entendo que os critérios possam ser de desconhecimento da maioria, mas podem ser encontrados e quero também dizer que como em todo trabalho profissional esta avaliação irá requerer alguém que tenha conhecimento destes pontos. Mas acredito que qualquer pessoa seja um usuário de computador ou um profissional da área de computação poderá atestar que existe uma base técnica para a determinação do hard disk mais adequado a uma função e este é meu objetivo aqui.

Será permitido o uso do artigo desde que seja citada a fonte e o autor (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

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