O trabalho apresenta uma opção de baixo custo
para redução dos valores pagos com energia elétrica em uma instalação
hospitalar. A filosofia do trabalho baseia-se na análise das faturas de energia
elétrica, de modo a promover uma melhor gestão financeira. Foram levantados
dados de consumo e de demanda num período de 24 meses, estimando assim os 12
meses subsequentes para projetar o valor ótimo da contratação da demanda,
encontrando um potencial de redução de cerca de 5% dos valores pagos referente
a demanda de energia elétrica.
Em 1985 o Governo Federal criou o PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, para promover a racionalização do consumo de energia elétrica, combater o desperdício e reduzir os custos e os investimentos setoriais, aumentando a eficiência energética.
Em 1985 o Governo Federal criou o PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, para promover a racionalização do consumo de energia elétrica, combater o desperdício e reduzir os custos e os investimentos setoriais, aumentando a eficiência energética.
O Programa foi amplamente difundido no ano de
2001, quando o Brasil sofreu uma crise energética, como resultado do consumo de
energia impulsionado pelo desenvolvimento nacional dos anos antecessores. A
crise energética, que ocasionou o racionamento de energia, culminou desde então
por uma busca pelo uso eficiente da energia elétrica, além de uma mudança
significativa na matriz energética nacional.
Por meio da Lei n° 9.991 de 24 de julho de 2000, é instituída a necessidade de um uso racional e otimizado do consumo de energia elétrica, em que as empresas concessionárias ou permissionárias de energia elétrica devem aplicar o percentual de 0,5% da sua receita operacional líquida anual em Programas de Eficiência Energética segundo regulamento da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Essa obrigatoriamente por parte das concessionárias e permissionárias, estendeu-se para a aplicação de programas de eficiência energética, com chamadas públicas da ANEEL, em detrimento a simples substituição de geladeiras e lâmpadas incandescentes como tornou-se comum.
Para análise de instalações de um estabelecimento assistencial de saúde, além da análise convencional da ABNT NBR 5410:2004, outras duas normas devem ser consultadas, a ABNT NBR13570:1996 que trata de Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público e a ABNT NBR13534:2008 que indica os Requisitos de Segurança de Instalações elétricas para estabelecimentos assistenciais de saúde.
A análise das contas de fornecimento, permite avaliar as condições gerais de utilização de energia elétrica pela unidade consumidora, apresentando indicadores para a racionalização do seu uso.
Por meio da Lei n° 9.991 de 24 de julho de 2000, é instituída a necessidade de um uso racional e otimizado do consumo de energia elétrica, em que as empresas concessionárias ou permissionárias de energia elétrica devem aplicar o percentual de 0,5% da sua receita operacional líquida anual em Programas de Eficiência Energética segundo regulamento da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Essa obrigatoriamente por parte das concessionárias e permissionárias, estendeu-se para a aplicação de programas de eficiência energética, com chamadas públicas da ANEEL, em detrimento a simples substituição de geladeiras e lâmpadas incandescentes como tornou-se comum.
Para análise de instalações de um estabelecimento assistencial de saúde, além da análise convencional da ABNT NBR 5410:2004, outras duas normas devem ser consultadas, a ABNT NBR13570:1996 que trata de Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público e a ABNT NBR13534:2008 que indica os Requisitos de Segurança de Instalações elétricas para estabelecimentos assistenciais de saúde.
A análise das contas de fornecimento, permite avaliar as condições gerais de utilização de energia elétrica pela unidade consumidora, apresentando indicadores para a racionalização do seu uso.
Além disso, o resultado da análise permite
que o contrato de fornecimento com a concessionária torne-se adequado às
necessidades da empresa consumidora, podendo implicar redução de despesas com
eletricidade (AMARAL, 2006).
A partir do entendimento da conta, deve ser feita, no mínimo uma análise das últimas 12 faturas, onde também deve ser verificada as resoluções homologatórias da ANEEL referentes aos aumentos das tarifas de energia da concessionária, em seus respectivos anos. A partir das decisões homologatórias, devem ser elaboradas as planilhas com as tarifas vigentes no período de estudo, para tarifação Verde e Azul.
Coletados os dados das contas, elabora-se planilhas com os parâmetros faturáveis, elaborando gráficos para cada um deles e o comparativo, trabalhando com os seguintes dados:
1- Demanda
2- Consumo
A partir do entendimento da conta, deve ser feita, no mínimo uma análise das últimas 12 faturas, onde também deve ser verificada as resoluções homologatórias da ANEEL referentes aos aumentos das tarifas de energia da concessionária, em seus respectivos anos. A partir das decisões homologatórias, devem ser elaboradas as planilhas com as tarifas vigentes no período de estudo, para tarifação Verde e Azul.
Coletados os dados das contas, elabora-se planilhas com os parâmetros faturáveis, elaborando gráficos para cada um deles e o comparativo, trabalhando com os seguintes dados:
1- Demanda
2- Consumo
3- Fator de potência
4- Fator de carga
5- Bandeiras tarifarias
6- Previsão futura
Fonte: SILVA, M. A. A.; COELHO, F. J. S.; SILVA, P. (2018)
4- Fator de carga
5- Bandeiras tarifarias
6- Previsão futura
Fonte: SILVA, M. A. A.; COELHO, F. J. S.; SILVA, P. (2018)
Redução da conta de
energia por análise de faturas em estabelecimento assistencial de saúde
Referências
AMARAL, D. F. Gerenciamento
de Energia Elétrica. 2006, 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação
em Engenharia de Controle e de Automação). Escola de Minas, Universidade
Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, 2006.
ALVAREZ, A.L.M. Uso
racional e eficiente de energia elétrica: metodologia para a determinação dos potenciais
de conservação dos usos finais em instalações de ensino e similares. 1998,
167 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Escola Politécnica, Universidade
de São Paulo. São Paulo, 1998.
ANTONIO, J. H. Controle e
Otimização de Fator de Carga, Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Engenharia de
Controle e de Automação). Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto,
Ouro Preto, 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de
Janeiro, 2004.
______. NBR 13570:
Instalações elétricas em locais de afluência de público: requisitos
específicos. Rio de Janeiro, 1996.
______. NBR 13534: Instalações
Elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde: requisitos para
segurança. Rio de Janeiro, 2008.
BECKER, Taise Vanessa.
Otimização da demanda e consumo de energia elétrica da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná–campus Medianeira. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
BRASIL. Lei n° 9.991, de 24
de junho de 2000. Dispõe sobre realização de investimentos em pesquisa desenvolvimento
e em eficiência energética. Plataforma do Planalto do Governo. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9991.htm >. Acesso em: 12
abr. 2017
______. Lei 5.172 de 25 de
outubro de 1996. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas
gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Plataforma
do Planalto do Governo. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm>. Acesso em: 02 abr.
2017.
______. Lei 10.637 de 30 de
dezembro de 2002. Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da contribuição
para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (Pasep). Plataforma da Receita Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10637.htm>.
Acesso em: 10 mai. 2017.
______. Lei 11.945 de 04 de
junho de 1999. Altera a legislação tributária federal e dá outras providências.
Plataforma do Planalto do Governo. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11945.htm
>. Acesso em: 02 abr.
2017.
NISHIMURA, R. et al. Análise
Tarifária e Otimização do Fator de Potência: Estudo de caso em indústrias de
embalagens plásticas. II Congresso Brasileiro de Eficiência Energética,
Vitória, 2007.
Quer saber mais sobre como sua indústria pode economizar energia e obter maior eficiência energética nos processos produtivos?Entre em contato pelo nosso telefone e ou e-mail: (16)992337851 / josepinto at hddbrazil.com.br (substitua o at por @ e tire os espaços.
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