quarta-feira, 25 de julho de 2007

O contrato e o MMN

Que bom seria se aqui fosse a Inglaterra, local onde a confiança ainda pode ser exercitada, onde papéis não são tão necessários. E porque não o são? Porque as pessoas conhecem seu próprio papel, sabe de seus direitos bem como sabe de suas obrigações, um não caminha sem o outro.

Devo lembrar a todos algo que aprendi na escola: "Toda ação resulta em uma reação igual e contrária." Este é um conceito de física imagine que estando em um carro inod de encontro a um muro a 60 kilometros por hora, o muro também virá a seu encontro na mesma velocidade. Não é muito difícil de transportar conceitos iguais a esse para nosso dia dia, é só uma questão de tempo.

Como escrevi no outro artigo sobre Esopo e La Fontaine, quero aqui completar o que prentendia quando o escrevi, e farei usando uma outra lingua para com isso mostrar que a maioria das ações e reações são universais, acontecem em todas as partes do mundo, onde existam seres pensantes. Não se esqueçam disso.

"EL CONTRATO LEONINO"

"Es muy común que entre particulares y también que entre éstos y el Estado se celebren pactos, convenios, o acuerdos que comúnmente conocemos como “contrato leonino”. Se dan cuando el contenido de las cláusulas beneficia a una de las partes y ninguna a favor de la otra. Este concepto del contrato leonino se inspira en la fábula de Esopo en la cual participan el león, la vaca, la cabra y la oveja. En general, los protagonistas de la fábula, como característica propia, son los animales que personifican el hombre del mundo real, de carne y hueso, con sus virtudes y vicios."

"Recordar a Esopo con su género literario satírico, es casi una necesidad para poder comprender la fábula. Se sabe que el estilo de escritura del griego, tuvo una influencia poderosa en la literatura de la edad media y del renacimiento, pero igualmente años después se revivió con los autores que aparecieron y continuaron construyendo fábulas. Un retrato de Esopo muy bien interpretado es de la autoría del pintor Velásquez y reposa en el Museo del Prado de Madrid. Está “vestido de esclavo, con ropajes harapientos y la cara tiznada por sus ocupaciones domésticas, con un libro en la mano derecha mientras que la izquierda está oculta entre sus ropajes” A pesar de la descripción, que no es muy favorable al fabulista, el óleo es hermoso y apunta de alguna manera a mostrar su personalidad. Es mucho mejor la humildad con que lo exhibe el pintor español que la extravagancia con que hubiera podido hacerlo un lambón. Al fin y al cabo Esopo es Esopo."

"La fábula de Esopo a que se atribuye la inspiración del contrato leonino es la siguiente: “Juntáronse un León, una Vaca, una Cabra y una mansa Oveja para cazar en los montes y repartirse después fraternalmente lo que apresaran. Bien pronto, con ayuda de todos, se cazó una hermosa cierva. Y el León dividida que la hubo en cuatro partes iguales, cuando cada cual pensaba tomar la suya, habló a sus compañeros con torvo ceño: La primera parte es para mi porque soy el León; la segunda me pertenece porque soy el más fuerte; la tercera también será mía, porque he trabajado más que todos; y si alguien me disputa la cuarta, tendrá que habérselas conmigo. De este modo se quedó con toda la cierva” Moraleja: cuando se tiene la honradez de la vaca, la inocencia de la cabra y la mansedumbre de la oveja, no se debe formar sociedad con los leones."

Muchas gracias a el Sr.Edgar Vergara Figueredo, el autor del texto.

Economista, periodista y escritor colombiano, nacido en Montería. Ha desempeñado en su trayectoria profesional altos cargo en la administración del gobierno nacional y regional, como también profesor de distintas catédras en universidades de su país.

Uno mas.

"Esopo entrega otra enseñanza: “Un buitre fingió que quería celebrar el día de su nacimiento, y convidó a las otras aves menores a cenar. Pero cuando las tuvo dentro de su cueva, cerró la entrada y las mató a todas” Moraleja: Si un poderoso te halaga y te convida, cuida de que no intente engañarte."

Não é muito difícil de entender o que está escrito acima, encontrei esse texto em um site em espanhol. Se estivesse em inglês também seria perfeito e em português diria eu: Retrato da realidade que vejo sendo vivida no Brasil, eu leio, assimilo e aprendo. E você?

MMN e Esopo

Quem foi Esopo:
Seis séculos antes de Cristo nascer, um escravo grego chamado Esopo escreveu algumas das obras mais importantes da literatura universal.

As fábulas de Esopo traziam animais que representavam a alma humana, com toda sua sujeira e toda sua grandeza - a vida de escravo deve ter servido bem à isso.

Coube ao poeta Francês Jean de La Fontaine recuperar e reunir os textos de Esopo, isso lá pelos idos do século XVII, num livro chamado 'Fábulas escolhidas'.

A moral no final de cada uma das estórias é a grande sacada de Esopo - Fontaine - onde adultos e crianças param e pensam onde se encaixam na sociedade.

Todos calhordas e heróis estão nas fábulas.

La Fontaine é considerado o pai da fábula pela pesquisa que fez sobre a forma e por resgatar estórias esquecidas pelo tempo.

Uma das fábulas mais famosas de Esopo é, O Asno, a Raposa e o Leão. E vou coloca-la aqui para que leiamos e quem sabe possamos exercitar nosso raciocínio, ao faze-lo pode ser que algumas coisas se aclarem em nossas mentes, pode ser que não. Mas o que temos a perder?
Leiam.

"Um asno (vocês podem trocar pelo que quiserem ou por quem), uma raposa (idem) e um leão ( ele é leonino, e todos se lembram - A parte do leão) aliaram-se para sair atrás de alimento (o que acham que cabe aqui?).

A raposa, mais astuta, arquitetou o plano, o asno, mais burro, fazia muito barulho galopando ia à frente pela selva para alertar os animais da presença do Leão.

O Leão, sendo mais forte, capturava os animais, mesmo fugidios.

Ao fim da caçada, o leão pediu a raposa que dividisse a caça em três partes iguais. Feita a partilha, o leão voou no asno e devorou-o, depois disse sonso para raposa: A primeira parte é minha, por ser o rei da selva. A segunda parte é minha por ser teu sócio e a terceira parte é minha se você não quiser que aconteça contigo o mesmo que fiz ao Asno.

Moral da História:
Cuidado com quem você se associa, os mais fortes sempre ganham no final.

Essa estória é que é atribuida a Esopo, que teria sido contada por La Fontaine. Mas eu não havia lido ou tido conhecimento desta fabúla, a que conheço difere desta um pouco ainda que na essência me pareçam iguais.
Todas a fábulas de Esopo retratam o cotidiano que ele vivia, em uma época e em um ambiente completamente diferente do nosso e de nossa realidade, uma distância quase que impossível de se imaginar, isso é o que mais me impressiona. A atualidade das fábulas e como se encaixam em nosso dia dia. Me coloco a pensar que tudo é ciclico, a vida é realmente um vai e vem assim como os costumes, a moda, o que nos difere de nossos antepassados seria a nossa suposta evolução, e isso me choca e me faz colocar aqui a pergunta que ecoa em meu íntimo tirando meu sono. Onde foi que evoluí? Coloque-se em uma realidade passada e sentirá diram alguns, mas eu penso - Sim, mas hoje a minha realidade é outra, e nesse contexto atual esquecendo-se momentâneamente do passado ( se é que isso é possível) onde estaria minha evolução? Alguém poderia me responder? Esqueçam-se da modernidade e passem ao exercício da aglutinação de idéias advindas de seu íntimo, e não me respondam, mas sim respondam a si próprio em primeiro lugar, exercitem a capacidade auditiva e se escutem, após isso com coerência, me passem o resultado.

Houve tempo em que fui mais esperançoso, não com o que acontece comigo, mas, sim com a realidade dos que estão a minha volta. Hoje já não tenho nem a esperança nem a certeza. Evoluir na era da informação tem obrigatóriamente que estar ligado a se auto educar, a ler a se informar e a buscar a verdade, mas não a minha verdade, e sim a sua verdade. Eu dirigo minha vida porque não lamento minhas mazelas, e porque sou responsável pelos meus atos, não me deixo dirigir, mas tenho a humildade de perguntar - Qual a direção a tomar para que eu possa alcançar o meu caminho? Seja qual for a resposta eu me preparei para pensa-la repensa-la e analisar se me serve, ou se tenho que continuar minha busca. Não me ponho a caçar ou negociar com o leão, tenho consciência de minhas limitações.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Bucha de canhão.

Impressionante, estamos em 2007, no século XXI na era da informação e a manipulação das pessoas através de técnicas usadas no meado do século XX ainda funciona e atrai, não sei se são desinformados, se desesperançados, se necessitados, se desesperados, suicidas, realmente não tenho ainda como avaliar o público que afeto a técnica se coloca como horda e enfileirado como os peões em um tabuleiro de xadrez se prestam a papéis inóspitos, e sem a força da razão pela falta de embasamento alicerçado em teorias defendidas e testadas, versam sobre o que desconhecem usando de verborragia ridícula e despropositada, chegando a raias da incoerência na forma da essência do raciocínio, as idéias saem tão desordenadas que se vê nitidamente que o mentor usou a técnica brutal da evangelização sem a força do argumento que apregoado na nascente das discussões mais acaloradas se faz necessário para diferenciar o estudioso do incauto coberto de verniz ralo.

A tristeza me vem a face imediatamente, e me pergunto - Até quando? Quantos anos mais ou seria melhor -quantos séculos mais, até que o nascedouro se cubra de um mínimo de conhecimento e evite o ridículo a que se expõe, pessoas que não se educaram, muitas por falta de oportunidade diriam alguns, mas na realidade por descaso e preguiça diria eu.

É tão latente a falta de argumento coerente que palavras dantes tidas como palavras de “ordem” são usadas para convencer e na realidade não passam de seqüências de auto afirmação de um ego perdido onde o Id não atua por vergonha da natureza descarada. Pensadores passaram vidas estudando e montando hipóteses que gerações futuras transformam em teses e ainda assim vejo que a distorção das palavras impera. Os poucos que se apercebem se afastam e como Pilatos se eximem de responsabilidades e os que ficam na tentativa de trazer um pouco de luz são rotulados como pessimistas.

Não são só os jornais que não são lidos, são as bibliotecas que se tornam obsoletas e acabam como postulantes a depósitos de materiais que sem local para serem guardados lá são enviados. Estamos na era da Informação, mas de forma atroz e má se postula o conhecimento através de textos mal escritos, resumos distorcidos e a motivação é usada como técnica de convencimento, que encontrando "terra" fértil não necessita de maiores cuidados e floresce sem necessitar mesmo de água para seu sustento.

A indignação toma conta de meu ser e o desalento insiste em querer ser parte de minha vida, tento todos os dias entender mas foge de minha capacidade, foge de meu alcance, estou em uma guerra inglória e percebo que serei vencido, claro que nada perco, e tudo se resume em um simples menos, menos decência, menos retidão, menos ética, menos honestidade, menos caráter, menos vergonha. Tudo substituído por - "vou melhorar de vida", essa é pílula doce que será substituída pela outra amarga como fel - a da descoberta que não era nada disso, que tudo esta ainda mais longe do estava antes e que o seu sonho não passou de combustível para uns poucos se locupletassem e em pouco tempo se escondessem novamente na pele do cordeiro, abusando da falta de memória daquele que nunca aprendeu a exercitar a única coisa que realmente lhe pertence - sua capacidade de raciocínio. Tristeza.!!!

Pequeno trecho de algo muito importante, usado com freqüência na educação da multidão que serve de infantaria de ataque, aqueles que sofrerão as maiores baixas que no final será justificado como morte necessária a conquista da vitória final.

"Dá-se o nome de “propaganda nazista” ao tipo de comunicação que procura convencer seu público através do uso intensivo de técnicas e conteúdos que apelam diretamente às emoções das pessoas.

A idéia é bem simples: cerca-se a pessoa de idéias prontas e “inflamadas”, apela-se para as suas emoções mais simples (amor, ódio, possessão, fidelidade, paixões, interesses, necessidades básicas não atendidas) e, pronto, é quase certo que essa pessoa irá defender as idéias da propaganda como se fossem suas. Para dar a maior força ao convencimento, a propaganda nazista cria a figura do “inimigo comum”, isto é, a crença de que só a união entre o comunicador e o publico é que vai garantir a vitória contra o mal q se propaga. Ao mesmo tempo, o nazista constrói a ilusão ou esperança de que se a pessoa pensar e agir como reza a sua propaganda, isso lhe trará mais vantagens e segurança.

Bom, isso é propaganda nazista, mas podemos também dizer, isso é evangelização a cegueira voluntária dos que não passam de "carne e ossos" para servir a propósitos que nem devem ser descritos.

Bem, se tudo não passasse de velocidade, se parassem e por alguns minutos pudessem ver além da ponta de seus narizes, teriam a felicidade de descobrir que tudo pode ser questionado e deve ser, sem que isso seja pecado, sem que isso seja aviltante, sem que isso ofenda, mas sim para que possa fazer parte de um entendimento assim como as hipóteses são testadas para passarem a teses e estas são testadas e ao cabo serão conceitos, conceitos que em sua maioria nem tem como serem contestados. A grande virtude é perceber que: "vox populi, vox Dei" continua sendo uma grande verdade e que os que não se dão conta seguem o que há mais de 2000 anos ecoa na arena, antes na arena do espetáculo, hoje na arena da vida - "Ave Caesar, morituri te salutant". Ate mesmo os bois hoje tem uma morte mais humana, pesquisem e verão que tenho razão, deixem passar e farão parte do exercito, quem sabe do "Lâ?T lncredible Armata Brancaleone", afinal será mesmo que o Império Romano acabou?

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