Seja o momento difícil ou não a
busca pela eficiência e pela eficácia é parte de uma administração compenetrada
em fazer a empresa e o negócio estar sempre um passo a frente seja em face à
concorrência seja face às necessidades do mercado.
Tem décadas que a pesquisa
de mercado é um dos fatores mais importantes para uma empresa, e hoje as
informações de mercado estão mais acessíveis do que jamais estiveram. Com base
nos dados coletados no mercado fica muito fácil ter um produto de alta
penetração claro que a vocação da empresa não pode ser esquecida mas sim
adaptada ao momento.
Detectar as
oportunidades e transformá-las em casos de sucesso de uma empresa esta hoje ao
alcance de todos. As empresas de pequeno e médio porte nos dias de hoje podem a
qualquer minuto surpreender o mercado e ter uma evolução inimaginável, e isso
vem acontecendo com muita frequência.
Claro que há muita
deficiência, nota-se que o avanço na qualidade dos profissionais ainda tem
muito que melhorar, e uma das maiores deficiências esta no atendimento, nesse
quesito esta o maior pecado das empresas brasileiras, convenhamos que o velho
ditado “ a primeira impressão é o que fica” foi válido ontem, é válido hoje e o
será amanhã. Quando uma empresa permite que um atendente sem nenhuma formação
profissional decida quem será atendido ou não comete um grande pecado, pois
muitas oportunidades nos chegam de forma inusitada e surpreendente e muito se
perde por não querer escutar uma proposta por mais absurda que esta possa
parecer muito se aprende.
Uma das maiores lições de minha
vida aprendi ao fazer minhas especializações em Marketing foi ai que ouvi esta
frase – “A verdade é muito maior que a sala de um executivo” – infelizmente
ainda hoje vejo que esta lição esta muito longe de ser absorvida por
profissionais no Brasil, e por isso vemos que a velocidade da evolução aqui
ainda deixa a desejar. Esse tipo de atitude me retirou do mercado por mais de
15 anos, e deverá ser o motivo de minha retirada novamente, não dá para
conviver com a falta de bom senso empresarial, não da para conviver com
profissionais que não entendem que ou se faz parte da solução ou então és parte
do problema. Fico triste mas é melhor do que aumentar minha taxa de estresse.
De qualquer forma
eu em minhas pesquisas pela Internet encontrei um material que pode auxiliar em
muito os interessados em desempenhar um bom papel enquanto profissional ainda
que no fundo se saiba que na maioria dos casos não valha a pena, pois no Brasil
não temos terra de cegos, mas a miopia mercadológica esta presente em todos os
lugares e isso é um grande pecado.
Oportunidades em
momentos de crise
[5/6/2009 - 00:00]
-
Fonte:Central de
Notícias
Grube Editorial
A pesquisa mostra
que o desafio é compreender como cada consumidor vê a crise.
Os consumidores
não reagem da mesma forma perante a crise. Na realidade, diferentes segmentos
de consumidores, independente da classe social, reagem de maneiras distintas em
momentos de retração da economia, sinalizando o que o sociólogo Zygmund Bauman
descreve como conceito de sociedade individualizada. O que parece contraditório
revela, na verdade, que a crise é vivenciada de maneira distinta dentro dessa
sociedade individualizada. Com essa premissa, o executivo Paulo Secches,
presidente da Officina Sophia, conduziu a pesquisa "Oportunidades de
Mercado em Momentos de Crise", para identificar drives e atitudes de
consumo no Brasil.
As informações
coletadas e analisadas pela equipe da Officina Sophia sinalizam que as empresas
em momentos de crise muitas vezes direcionam escassos recursos de marketing e
comunicação de forma equivocada, com uma abordagem centrada em oferta
promocional a consumidores com perfis diferentes dos que se quer atingir. Na
prática, os investimentos não apresentam resultado positivo, pois elegem como
alvo aqueles que não estão dispostos a comprar.
Já os
indivíduos/consumidores estão formando pequenos grupos por afinidade e usando a
web para achar seus pares - o que provoca um intenso e rápido processo de
transformação da sociedade atual. Essa reação à crise caracteriza-se por não
ser massificada, já que esses indivíduos manifestam desejos particulares por
produtos e serviços específicos, alinhados a perfis de consumo particulares.
Com isso, a
pesquisa revela que o grande desafio é compreender os diferentes perfis na
sociedade individualizada, para repensar a estratégia de ação mercadológica,
identificando quais são as pessoas com quem queremos falar, qual a comunicação
mais adequada aos diferentes perfis de consumidores, como atendê-los de forma
cada vez mais customizada e individualizada e que estímulo tático utilizar para
conquistá-los até em momentos de crise.
A pesquisa foi
realizada com 500 pessoas (homens e mulheres), das classes A, B, C e D, idade
entre 18 e 65 anos, moradores da Grande São Paulo. Nela foram identificados os
perfis:
A vida é bela...
hoje (26%)
- Disposto a pagar
mais por produtos de marcas ou modelos exclusivos;
- compra mesmo se
não tiver planejado;
- prefere qualidade
à quantidade;
- é propenso a
fazer dívidas;
- quando está sem
dinheiro não muda sua rotina de consumo, prefere solicitar empréstimos;
- acredita que com
dinheiro passa a ser mais amado e querido por todos;
- vive o hoje sem
se preocupar com o amanhã.
A vida sob
controle (14%)
- Dinheiro vem com
muito trabalho e disciplina;
- dinheiro é a
condição básica para se sentir seguro;
- prefere comprar
produtos em ofertas e promoções;
- é uma pessoa
cautelosa ao comprar;
- entre a
segurança financeira hoje ou no futuro, prefere o hoje;
- só faz dívidas
se tiver certeza de que vai poder pagá-las.
Ops! Cuidado (22%)
- Pessoa sempre
muito otimista em relação à vida;
- acredita que nos
próximos anos a vida estará melhor do que hoje;
- dinheiro é a
condição básica para se sentir seguro e melhor lidar com a vida;
- quando investe
ou poupa prefere investimentos mais seguros;
- prefere comprar
produtos em ofertas e promoções com descontos especiais;
- troca marcas
conhecidas e mais famosas por marcas mais baratas.
Oh céus, oh vida
(28%)
- Não é uma pessoa
otimista;
- não é uma pessoa
muito preocupada com o futuro;
- não acha que o
dinheiro traz felicidade;
- faz dívidas
mesmo sem ter certeza de que pode pagar;
- o fato de estar
em uma situação mais "apertada" de dinheiro não significa que vou
economizar em tudo.
Utilitarista (10%)
- Só contrai
dívidas se tiver certeza;
- não consegue
conviver com dívidas e só compra se puder pagar a vista;
- quando está com
menos dinheiro começa a economizar: corta supérfluos e passa a comprar apenas o
essencial;
- é sempre
otimista em relação à vida e acredita que nos próximos cinco anos a vida estará
melhor;
- é muito
preocupado com o futuro;
- é uma pessoa
cautelosa ao comprar.
Artigo
escrito por José Pinto em Junho de 2009, infelizmente apos 5
anos não vejo mudança significativa. Para os curiosos
coloquei entre um paragrafo e outro um "cartão", podemos inseri-lo em
paginas de internet. Pode-se usar este "cartão"como assinatura em
suas postagens ou mesmo cometários na Internet.