sábado, 7 de junho de 2014

VoIP a saga pelo gratuito

Antes de qualquer coisa eu sou um entusiasta do Voip, a tecnologia de transmissão de voz através de rede nos leva a combinações que jamais poderiam ter sido imaginadas e supera todas as expectativas que alguém como eu, com 37 anos na área de Informática e 31 em Micro Informática, pode algum dia em seus sonhos visualizar a possibilidade.

Mas o caso é que a busca pelo grátis, pelo menor preço, por artimanhas e truques para não pagar pelas chamadas é o que mais se vê não somente na atitude dos usuários, mas em quase todos os Blogs que escrevem sobre a matéria Voip, o desinteresse em aprimorar a tecnologia e em descobrir novas possibilidades esta estampado em cada artigo e em cada comentário, que pena, que tristeza. Penso que o ser humano já não se da conta da importância de seu tempo e de sua meteórica passagem por este mundo. Isso não importa o que realmente importa é não pagar por nada ter tudo grátis, bem senhores vamos então a nossa colaboração a essa tremenda perda de tempo que tem tanta importância.
Tudo grátis, até mesmo o meu tempo e o meu conhecimento, f$#@!-%¨ as contas.

Gostaria de lembrar que o que irei escrever são traduções de artigos que estão por toda a Internet, mas estão em inglês na maioria das vezes, então no vale tudo por uma chamada gratuita decidi traduzir e postar aqui.

Faça e receba ligações grátis para qualquer país usando o serviço Google Voice.

O Google Voice é um serviço de telefonia da Google e a primeira experiência desse tipo de serviço da Google chamava-se Grandcentral, o caso é que este serviço é um serviço valido para os usuários que moram nos Estados Unidos, e claro para os que mesmo não morando nos Estados Unidos conseguem ter sistemas de telefonia como os americanos fazendo uso de DIDs americanos e outras coisas mais.

O Google Voice agora esta podendo ter seu uso combinado com o Gizmo que é um serviço de VoIP gratuito e que permite interconexão com outras redes VoIP, o gratuito do Gizmo são as chamadas VoIP- VoIP e claro alguns usuários de outros países que não seja o Brasil também podem fazer chamadas grátis VoIP-Linha convencional.

Como esta funcionando a parceria Google-Voice Gizmo: ao montar sua conta Google Voice você recebe gratuitamente um DID, ou seja, um número de telefone dos EUA, grátis, diga-se de passagem, mas esse número para poder funcionar precisa ser direcionado para um serviço Voip que permita a inserção de um número convencional, no caso agora é possível direcionar o DID do Google Voice para chamar o numero Voip da Gizmo, dessa forma em qualquer lugar do mundo que você estiver se um amigo seu ligar para seu DID da Google Voice você poderá receber a ligação estando com seu Gizmo ligado.


Escrito por Jose Pinto em junho de 2009, parte dos serviços aqui descritos não estão mais disponíveis e ou foram modificados ao longo do tempo.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Voip e a crise

Seja o momento difícil ou não a busca pela eficiência e pela eficácia é parte de uma administração compenetrada em fazer a empresa e o negócio estar sempre um passo a frente seja em face à concorrência seja face às necessidades do mercado.

Tem décadas que a pesquisa de mercado é um dos fatores mais importantes para uma empresa, e hoje as informações de mercado estão mais acessíveis do que jamais estiveram. Com base nos dados coletados no mercado fica muito fácil ter um produto de alta penetração claro que a vocação da empresa não pode ser esquecida mas sim adaptada ao momento.

Detectar as oportunidades e transformá-las em casos de sucesso de uma empresa esta hoje ao alcance de todos. As empresas de pequeno e médio porte nos dias de hoje podem a qualquer minuto surpreender o mercado e ter uma evolução inimaginável, e isso vem acontecendo com muita frequência.


Claro que há muita deficiência, nota-se que o avanço na qualidade dos profissionais ainda tem muito que melhorar, e uma das maiores deficiências esta no atendimento, nesse quesito esta o maior pecado das empresas brasileiras, convenhamos que o velho ditado “ a primeira impressão é o que fica” foi válido ontem, é válido hoje e o será amanhã. Quando uma empresa permite que um atendente sem nenhuma formação profissional decida quem será atendido ou não comete um grande pecado, pois muitas oportunidades nos chegam de forma inusitada e surpreendente e muito se perde por não querer escutar uma proposta por mais absurda que esta possa parecer muito se aprende.
Uma das maiores lições de minha vida aprendi ao fazer minhas especializações em Marketing foi ai que ouvi esta frase – “A verdade é muito maior que a sala de um executivo” – infelizmente ainda hoje vejo que esta lição esta muito longe de ser absorvida por profissionais no Brasil, e por isso vemos que a velocidade da evolução aqui ainda deixa a desejar. Esse tipo de atitude me retirou do mercado por mais de 15 anos, e deverá ser o motivo de minha retirada novamente, não dá para conviver com a falta de bom senso empresarial, não da para conviver com profissionais que não entendem que ou se faz parte da solução ou então és parte do problema. Fico triste mas é melhor do que aumentar minha taxa de estresse.

De qualquer forma eu em minhas pesquisas pela Internet encontrei um material que pode auxiliar em muito os interessados em desempenhar um bom papel enquanto profissional ainda que no fundo se saiba que na maioria dos casos não valha a pena, pois no Brasil não temos terra de cegos, mas a miopia mercadológica esta presente em todos os lugares e isso é um grande pecado.

Oportunidades em momentos de crise
[5/6/2009 - 00:00] -
Fonte:Central de Notícias
Grube Editorial

A pesquisa mostra que o desafio é compreender como cada consumidor vê a crise.

Os consumidores não reagem da mesma forma perante a crise. Na realidade, diferentes segmentos de consumidores, independente da classe social, reagem de maneiras distintas em momentos de retração da economia, sinalizando o que o sociólogo Zygmund Bauman descreve como conceito de sociedade individualizada. O que parece contraditório revela, na verdade, que a crise é vivenciada de maneira distinta dentro dessa sociedade individualizada. Com essa premissa, o executivo Paulo Secches, presidente da Officina Sophia, conduziu a pesquisa "Oportunidades de Mercado em Momentos de Crise", para identificar drives e atitudes de consumo no Brasil.

As informações coletadas e analisadas pela equipe da Officina Sophia sinalizam que as empresas em momentos de crise muitas vezes direcionam escassos recursos de marketing e comunicação de forma equivocada, com uma abordagem centrada em oferta promocional a consumidores com perfis diferentes dos que se quer atingir. Na prática, os investimentos não apresentam resultado positivo, pois elegem como alvo aqueles que não estão dispostos a comprar.

Já os indivíduos/consumidores estão formando pequenos grupos por afinidade e usando a web para achar seus pares - o que provoca um intenso e rápido processo de transformação da sociedade atual. Essa reação à crise caracteriza-se por não ser massificada, já que esses indivíduos manifestam desejos particulares por produtos e serviços específicos, alinhados a perfis de consumo particulares.

Com isso, a pesquisa revela que o grande desafio é compreender os diferentes perfis na sociedade individualizada, para repensar a estratégia de ação mercadológica, identificando quais são as pessoas com quem queremos falar, qual a comunicação mais adequada aos diferentes perfis de consumidores, como atendê-los de forma cada vez mais customizada e individualizada e que estímulo tático utilizar para conquistá-los até em momentos de crise.

A pesquisa foi realizada com 500 pessoas (homens e mulheres), das classes A, B, C e D, idade entre 18 e 65 anos, moradores da Grande São Paulo. Nela foram identificados os perfis:

A vida é bela... hoje (26%)
- Disposto a pagar mais por produtos de marcas ou modelos exclusivos;
- compra mesmo se não tiver planejado;
- prefere qualidade à quantidade;
- é propenso a fazer dívidas;
- quando está sem dinheiro não muda sua rotina de consumo, prefere solicitar empréstimos;
- acredita que com dinheiro passa a ser mais amado e querido por todos;
- vive o hoje sem se preocupar com o amanhã.

A vida sob controle (14%)
- Dinheiro vem com muito trabalho e disciplina;
- dinheiro é a condição básica para se sentir seguro;
- prefere comprar produtos em ofertas e promoções;
- é uma pessoa cautelosa ao comprar;
- entre a segurança financeira hoje ou no futuro, prefere o hoje;
- só faz dívidas se tiver certeza de que vai poder pagá-las.

Ops! Cuidado (22%)
- Pessoa sempre muito otimista em relação à vida;
- acredita que nos próximos anos a vida estará melhor do que hoje;
- dinheiro é a condição básica para se sentir seguro e melhor lidar com a vida;
- quando investe ou poupa prefere investimentos mais seguros;
- prefere comprar produtos em ofertas e promoções com descontos especiais;
- troca marcas conhecidas e mais famosas por marcas mais baratas.

Oh céus, oh vida (28%)
- Não é uma pessoa otimista;
- não é uma pessoa muito preocupada com o futuro;
- não acha que o dinheiro traz felicidade;
- faz dívidas mesmo sem ter certeza de que pode pagar;
- o fato de estar em uma situação mais "apertada" de dinheiro não significa que vou economizar em tudo.

Utilitarista (10%)
- Só contrai dívidas se tiver certeza;
- não consegue conviver com dívidas e só compra se puder pagar a vista;
- quando está com menos dinheiro começa a economizar: corta supérfluos e passa a comprar apenas o essencial;
- é sempre otimista em relação à vida e acredita que nos próximos cinco anos a vida estará melhor;
- é muito preocupado com o futuro;
- é uma pessoa cautelosa ao comprar.


Artigo escrito por José Pinto em Junho de 2009, infelizmente apos 5 anos não vejo mudança significativa. Para os curiosos coloquei entre um paragrafo e outro um "cartão", podemos inseri-lo em paginas de internet. Pode-se usar este "cartão"como assinatura em suas postagens ou mesmo cometários na Internet.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Entenda como funciona o "grátis" no mundo virtual


Com o advento da Internet os modelos de negócios foram se modificando e os empreendedores foram se adaptando aos novos tempos, os termos digital e virtual passaram a fazer parte dos negócios e a logística que antes era relegada a segundo plano entrou definitivamente na área de preocupação primaria.

Em um primeiro momento analisou-se quantos usuários teríamos navegando na Internet, qual o tipo de material seria os primeiros a serem disponibilizados, como seriam localizados, dai apareceram os primeiros embriões de negócios e a seguir, claro, veio o boom digital que desfaleceu com a mesma velocidade que apareceu. Mas deixou muitas lições e muitos caminhos a serem tomados com e por negócios sólidos que vieram florescer posteriormente. Nesse primeiro momento imaginou-se que a Internet seria um grande canal de distribuição de softwares, claro que por ser tudo através de computadores os insumos computacionais seriam os primeiros a serem comercializados através da Internet.

Um dos primeiros modelos de negócios dos softwares de computadores que não eram conhecidos foi o Shareware os "Free Trials", "Free to Try", "Try before you buy", ou use por trinta dias, todos os modelos de uma pseudo gratuitidade tinham alguma limitação, mas que dependendo da necessidade do usuário essa limitação não impedia o total atendimento.

Nesse caso todos se perguntam - E como essas empresas ou esses desenvolvedores sobreviveram, quer dizer foram recompensados pelo trabalho? Fácil a compreensão, pela propaganda do -"boca a boca". No meado dos anos 90 vários profissionais de marketing começaram a dar um grande valor a esse modelo de divulgação inclusive alguns mestres marqueteiros brasileiros começaram a esboçar varias teorias sobre o futuro do marketing onde viam uma grande oportunidade no Marketing do um a um, ou seja uma individualização da mensagem e a proposta do shareware era uma grande ferramenta para a montagem do banco de dados e a partir dos dados cadastrais dos clientes conseguidos através da distribuição dos Shareware seria possível iniciar um trabalho mais individualizado, esta ai a semente da micro divisão dos nichos de mercado.

Como as empresas usariam o cadastro? Bem a resposta foi uma associação das empresas distribuidoras de Shareware, e consequentemente a união de todos os cadastros amealhados nas diversas distribuições.

Shareware para software, ótima ideia, mas estávamos tendo um grande boom de usuários de internet, o tal mercado Global, um mundo de novos indivíduos ávidos por produtos e por SERVIÇOS, epa, mas  e os serviços?  Shareware não combina com serviços, nesse ponto um pequeno embrião apareceu dando uma pontinha do que temos, e o grande impulso foram os serviços de e-mail grátis, um dos precursores foi o Hotmail posteriormente comprado pela Microsoft. Seguindo a linha do Hotmail foram aparecendo timidamente outros serviços grátis usando a propaganda embutida como custeador da despesa, e ai tivemos (pasmem, digo isso porque atualmente falamos em Clouds como se fossem serviços que se iniciaram agora ) as primeiras nuvens ou seja os primeiros repositórios digitais para guardar arquivos, não vamos aqui falar sobre o mau uso pois ele esta um tudo. E nesse caminho apareceram também os serviços de envio de arquivos (YouSendIt) que os e-mails da época não conseguiam enviar pelo tamanho e vamos seguindo por ai.

Temos um apêndice, a propaganda impulsionou o shareware de forma que no meio do caminho apareceu uma outra modalidade, o Freeware que são pequenos utilitários usados para fazer divulgação de empresas que atendem parte da necessidade e ou impulsionam o mercado para um nova necessidade que acabam criando através da distribuição gratuita de um software.

Mas eis que em 2006 um grande investidor que atua no mercado Digital e ou virtual chamado Fred Wilson escreveu em seu Blog o seguinte: “Ofereça o seu serviço de graça, possivelmente suportado por publicidades, mas não obrigatoriamente”. “Adquira uma grande base de clientes de forma eficiente através de buzz marketing, rede de referências, busca orgânica, etc. Depois ofereça serviços Premium ou uma versão melhorada do seu serviço para a sua base de clientes."

Fredy Wilson ilustra sua fala (ou declaração como queiram) dando exemplos:

Skype – basic in network voice is free, out of network calling is a premium service
Flickr – a handful of pictures a month is free, heavy users convert to Pro
Trillian – the basic service is free, but there is paid version that is full featured
Newsgator – the web reader is free. If you want to synch with outlook and your mobile phone, that’s a paid service
Box.net – you get 1gb of virtual storage for free, but you have to pay for more than that
Webroot – you can get a free spyware scan, but for full protection you need to pay

Em resposta a esse comentário / declaração o mercado digital respondeu imediatamente (como é, foi  e sempre será) criando um termo Freemium que é a combinação de grátis (Free) com serviço integral que é descrito como Premium claro que houve uma mudança no Premium ou seja quase tudo é oferecido gratuito (sempre com o intuito de amealhar cadastros). A palavra Freemium acaba sendo impulsionada por mais um fator que esta se tornando mais e mais comum entre os consumidores, os smartfones e tablets e o modelo "Freemium" está se tornando uma excelente fonte de renda para fabricantes de software e produtoras de jogos atualmente.

No modelo Freemium temos que em torno de 5 a 10% dos usuários realmente irão acabar pagando pelos extras do serviço. Do ponto de vista de negócio, isso pode  não parecer fazer muito sentido do ponto de vista financeiro. Mas existem alguns fatores que contribuem para que o modelo Freemium seja viável, mesmo vendendo serviços apenas para uma pequena parcela dos usuários finais, lembrem-se o mercado hoje é Global e assim sendo o numero de usuários possíveis são a população mundial usuária de computadores, smartfones, tablets.



Pesquisem, leiam procurem fontes confiáveis e entendam o mercado esta aberto para todos os tipos de ideias, mas não se esqueçam de que é necessário ser eficiente e trabalhar de verdade oferecendo algo palpável ao mercado.

Empreendam

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