A noticia vem da feira que acontece em Las Vegas.
9 de Janeiro de 2009
LAS VEGAS--A Skype anunciou hoje o lançamento de uma versão lite do Skype™, um programa-cliente pequeno que pode ser baixado em aparelhos com Android, assim como em mais de outros 100 aparelhos celulares habilitados para Java.
Esse lançamento é o resultado do sucesso obtido no teste público realizado no ano passado e a incorporação do feedback dos usuários a uma versão beta anterior, que esteve disponível em um número limitado de aparelhos celulares. Agora, a atualização da versão beta disponibiliza o software da Skype a milhões de usuários de celulares em todo o mundo, incluindo, pela primeira vez, os usuários de celulares nos EUA. A versão "lite" conta com funcionalidades básicas do Skype, entre elas:
• Fazer chamadas de Skype para Skype a outros usuários do Skype em qualquer lugar no mundo
• Enviar/receber mensagens instantâneas para/de pessoas ou grupos
• Fazer chamadas baratas pelo Skype a telefones fixos ou celulares
• Receber chamadas em seu número de telefone pessoal pelo Skype
• Ver quais dos seus contatos no Skype está on-line e disponível para bate-papo
Levando o principal software de comunicação via Internet até os celulares, os usuários do Skype podem economizar dinheiro em chamadas para linhas fixas e celulares, e permanecer conectados com seus familiares e amigos pelo Skype, enquanto estiverem fora de casa. A versão "lite" do Skype funciona em qualquer lugar em que um celular possa ser usado, sem precisar de conexão Wi-Fi. A versão "lite" do Skype usa o tempo de transmissão e uma conexão móvel à Internet para fazer o logon no Skype, atualizar a lista de contato, a presença e enviar ou receber chamadas, para que você possa ter um plano de chamadas e de dados disponível para o uso no seu celular.
Scott Durchslag, COO da Skype, declarou: "Disponibilizar a experiência Skype para que o programa possa ser baixado em aparelhos com Android, assim como em centenas de aparelhos celulares dos principais fabricantes em todo o mundo é um importante avanço para Skype". "Hoje em dia, praticamente a metade da população mundial usa celular e nós sabemos que muitas pessoas que já usam Skype querem poder ter a opção de usar esse programa nos seus celulares. Nós estamos comprometidos em continuar trabalhando para alcançar nosso objetivo de colocar o Skype nos celulares das massas".
Atualmente, a versão "lite" do Skype está disponível em aparelhos com Android, entre eles, o T-Mobile G1™, o primeiro celular com Android, no momento, em uso nos Estados Unidos e no Reino Unido. Também se espera que funcione em outros futuros aparelhos com Android. Os usuários de aparelhos com Android podem baixar essa versão beta do Skype visitando o Android Market.
Também funciona em mais de 100 aparelhos celulares habilitados para Java dos cinco principais fabricantes de aparelhos celulares do mundo – LG, Motorola, Nokia, Samsung e Sony Ericsson. Para maiores instruções sobre como fazer o download da versão "lite" do Skype em celulares LG, Motorola, Nokia, Samsung e Sony Ericsson, os usuários podem visitar o site www.skype.com/m, usando o navegador no seu celular, ou o site www.skype.com/go/mobiledownload desde um computador. A página web inclui um diretório dos celulares compatíveis no momento.
A versão "lite" do Skype encontra-se disponível a nível global, com a capacidade de fazer chamadas de Skype para Skype e ligações baratas para telefones fixos e celulares, em dez países: Estados Unidos, Reino Unido, Polônia, Brasil (Rio e São Paulo), Suécia, Dinamarca, Finlândia, Estônia, Austrália e Nova Zelândia.
*Custos de uso da versão "lite" do Skype:
Você será cobrado pela operadora do seu celular de acordo com o tempo de transmissão local para o uso de dados com base no tipo de serviço de chamadas e plano de dados que tiver assinado. Como a versão "lite" do Skype usa uma conexão móvel de dados para fazer o logon no Skype, atualizar sua lista de contatos, a presença e enviar ou receber mensagens, a operadora do seu celular lhe cobrará pelo uso de dados. Quando estiver fazendo ligações de Skype para Skype ou enviando mensagens instantâneas para seus amigos no Skype, não haverá cobrança. Mas pode ser que sua operadora aplique as taxas de chamadas nacionais devido ao uso do tempo de transmissão local. Se você fizer chamadas para telefones fixos ou celulares usando Skype ou quando receber ligações de outros usuários Skype ou pessoas que estiverem chamando seu número de casa, a cobrança será feita de acordo com as taxas normalmente bem baixas do Skype. Com a versão "lite" do Skype, nós queremos recomendar-lhe que você faça um plano ilimitado de dados. Quanto mais tempo você permanecer logado, quanto maior for o número de contatos Skype que você tiver ou o número de mensagens instantâneas enviadas e recebidas, maior será o volume de dados utilizado.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Existe o risco de um apagão na internet?
Por ja ter vivênciado uma experiência de ficar sem Internet por 3 dias, fato este que se deu em São Paulo em julho de 2008, onde uma pane no serviço de transmissão de dados e acesso à internet da Telefônica deixou os usuários do serviço Speedy em pânico por 3 dias (no caso de minha área), paralizando varios orgãos públicos e afentando inclusive grande parte do sistema bancário, é que me interessei em colocar aqui no Blog a noticia abaixo.
A máteria que segue é de autoria de:Camila Fusco e foi publicada aos dois dias do mes de janeiro de 2009 no Porta Exame da Editora Abril.
Para especialista norte-americano Andrew Odlyzko, infra-estrutura de hoje não suportará o tráfego crescente de vídeos, músicas e dados, mas migração gradual ajudará a evitar sobrecarga.
Portal EXAME O tráfego internacional de internet tem dobrado a cada dois anos, em virtude especialmente de vídeos, músicas e aplicações pesadas que circulam cada vez mais nas redes. Para Andrew Odlyzko, especialista da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, a transição gradual dos conteúdos de TV para o computador não causará problemas de infra-estrutura, mas a eventual redução de investimentos das operadoras nas redes - em virtude da crise - poderá comprometer o desempenho. Veja os principais trechos da entrevista:
A maioria dos analistas afirma que as redes de hoje não estão nem um pouco preparadas para lidar com o crescimento constante do tráfego na internet. O senhor concorda com isso?
Hoje elas não estão preparadas, mas tudo depende de quanto crescer efetivamente a taxa de tráfego da internet. Logo que comecei a medir o tráfego na internet, em 1997, havia preocupações de que as aplicações de voz sobre IP poderiam levar a internet ao colapso. E realmente, se a toda a telefonia convencional tivesse migrado repentinamente para VoIP, a internet teria mesmo quebrado. Em vez disso, porém, a transição foi gradual, ao ponto de hoje a maior parte das chamadas de longa distância serem veitas por VoIP. Ainda assim, elas correspondem a uma pequena fração do tráfego total da internet. Da mesma forma, existem preocupações sobre a migração dos programas de TV para a internet, criando gargalos. Realmente, se todos os vídeos migrassem rapidamente para da TV para rede, teríamos um problema. Basicamente, posso dizer que a transição está acontecendo em uma velocidade bastante razoável e pode o tráfego pode ser gerenciado com medidas normais para expansão da rede.
Os serviços de vídeo online e de software fornecido pela internet popularizaram-se em 2008. Essas são duas tendências que podem congestionar a internet?
Talvez, mas eu sou cético. Eu não vejo nenhum aumento repentino de tráfego. Existe crescimento sim, crescimento vigoroso, mas acredito que a evolução da tecnologia poderá contribuir sem existir nenhum colapso.
Qual é a taxa de crescimento do tráfego da internet atualmente?
A taxa atual está entre 50% e 60% ao ano na maior parte do mundo. Nos países emergentes como Brasil e China essa taxa tende a ser um pouco maior. Em nações mais maduras em internet, esse total não passa de 50% ao ano. Essas taxas já foram maiores tempos atrás. Há cerca de seis anos, a taxa ficava em torno de 100% nos Estados Unidos, por exemplo. A razão para o declínio é difícil de explicar. É o resultado de vários fatores, desde os investimentos feitos pelos provedores de serviços até a cultura do país.
Alguns analistas dizem que o ritmo de investimentos em infra-estrutura de internet por parte das empresas telefônicas poderá diminuir com a crise e causar gargalos. Isso é possível?
Sim é bem possível. A crise financeira é bastante séria e muitas medidas drásticas vão ser tomadas, como o corte de investimentos. Por outro lado, a crise pode ter outros impactos. Com o investimento dos governos em programas públicos, talvez a internet pode ser beneficiada, já que esses mesmos governos poderão perceber quão importante é a rede. Iniciativas de financiamento de novas conexões poderão evitar gargalos.
Recentemente o Google anunciou que está discutindo com provedores de acesso a criação de uma via expressa para seu conteúdo. A maior empresa de internet do mundo já teme que a estrutura existente não suporte o crescimento de tráfego?
Talvez, mas a explicação mais provável é que o Google está tentando mitigar um gargalo que nenhum ser humano pode superar, que é a velocidade da luz. Eles sabem que seus serviços podem causar impaciência nos usuários com o aumento da complexidade das interações na internet. Então, eles estão tentando colocar servidores dentro das operadoras para garantir o desempenho de seus serviços, não importa quão congestionada está a rede. Vamos observar no futuro como essas iniciativas se comportam.
Link da publicação original:http://portalexame.abril.com.br/tecnologia/existe-risco-apagao-internet-411879.html
A máteria que segue é de autoria de:Camila Fusco e foi publicada aos dois dias do mes de janeiro de 2009 no Porta Exame da Editora Abril.
Para especialista norte-americano Andrew Odlyzko, infra-estrutura de hoje não suportará o tráfego crescente de vídeos, músicas e dados, mas migração gradual ajudará a evitar sobrecarga.
Portal EXAME O tráfego internacional de internet tem dobrado a cada dois anos, em virtude especialmente de vídeos, músicas e aplicações pesadas que circulam cada vez mais nas redes. Para Andrew Odlyzko, especialista da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, a transição gradual dos conteúdos de TV para o computador não causará problemas de infra-estrutura, mas a eventual redução de investimentos das operadoras nas redes - em virtude da crise - poderá comprometer o desempenho. Veja os principais trechos da entrevista:
A maioria dos analistas afirma que as redes de hoje não estão nem um pouco preparadas para lidar com o crescimento constante do tráfego na internet. O senhor concorda com isso?
Hoje elas não estão preparadas, mas tudo depende de quanto crescer efetivamente a taxa de tráfego da internet. Logo que comecei a medir o tráfego na internet, em 1997, havia preocupações de que as aplicações de voz sobre IP poderiam levar a internet ao colapso. E realmente, se a toda a telefonia convencional tivesse migrado repentinamente para VoIP, a internet teria mesmo quebrado. Em vez disso, porém, a transição foi gradual, ao ponto de hoje a maior parte das chamadas de longa distância serem veitas por VoIP. Ainda assim, elas correspondem a uma pequena fração do tráfego total da internet. Da mesma forma, existem preocupações sobre a migração dos programas de TV para a internet, criando gargalos. Realmente, se todos os vídeos migrassem rapidamente para da TV para rede, teríamos um problema. Basicamente, posso dizer que a transição está acontecendo em uma velocidade bastante razoável e pode o tráfego pode ser gerenciado com medidas normais para expansão da rede.
Os serviços de vídeo online e de software fornecido pela internet popularizaram-se em 2008. Essas são duas tendências que podem congestionar a internet?
Talvez, mas eu sou cético. Eu não vejo nenhum aumento repentino de tráfego. Existe crescimento sim, crescimento vigoroso, mas acredito que a evolução da tecnologia poderá contribuir sem existir nenhum colapso.
Qual é a taxa de crescimento do tráfego da internet atualmente?
A taxa atual está entre 50% e 60% ao ano na maior parte do mundo. Nos países emergentes como Brasil e China essa taxa tende a ser um pouco maior. Em nações mais maduras em internet, esse total não passa de 50% ao ano. Essas taxas já foram maiores tempos atrás. Há cerca de seis anos, a taxa ficava em torno de 100% nos Estados Unidos, por exemplo. A razão para o declínio é difícil de explicar. É o resultado de vários fatores, desde os investimentos feitos pelos provedores de serviços até a cultura do país.
Alguns analistas dizem que o ritmo de investimentos em infra-estrutura de internet por parte das empresas telefônicas poderá diminuir com a crise e causar gargalos. Isso é possível?
Sim é bem possível. A crise financeira é bastante séria e muitas medidas drásticas vão ser tomadas, como o corte de investimentos. Por outro lado, a crise pode ter outros impactos. Com o investimento dos governos em programas públicos, talvez a internet pode ser beneficiada, já que esses mesmos governos poderão perceber quão importante é a rede. Iniciativas de financiamento de novas conexões poderão evitar gargalos.
Recentemente o Google anunciou que está discutindo com provedores de acesso a criação de uma via expressa para seu conteúdo. A maior empresa de internet do mundo já teme que a estrutura existente não suporte o crescimento de tráfego?
Talvez, mas a explicação mais provável é que o Google está tentando mitigar um gargalo que nenhum ser humano pode superar, que é a velocidade da luz. Eles sabem que seus serviços podem causar impaciência nos usuários com o aumento da complexidade das interações na internet. Então, eles estão tentando colocar servidores dentro das operadoras para garantir o desempenho de seus serviços, não importa quão congestionada está a rede. Vamos observar no futuro como essas iniciativas se comportam.
Link da publicação original:http://portalexame.abril.com.br/tecnologia/existe-risco-apagao-internet-411879.html
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