O Rio de Janeiro pede socorro

Parece que estamos na republica das bananas, acho que mesmo hoje ainda me recordo que não inventei o termo acredito que ouvi isso antes, alias ouvi mais e mais intrigante tiveram a desfaçatez de dizer da escada de um avião que o Brasil não é um pais sério, se não perdi a memória acredito que foi um francês e que foi na década de 60, quase 50 anos depois e o que eu vejo são cenas que me lançam a esse tempo e me fazem passar mal, sou brasileiro e me importo, o que não posso é me conformar com o que assisto, o desvio de verbas a politicagem o poder pelo poder e o povo morrendo em 2008 de dengue na ex cidade maravilhosa, infelizmente não posso mais dar-lhe o adjetivo, “shame on me”.

As autoridades entraram em ação, maravilhado estou pois em um anúncio apoteótico soltram a seguinte fala que virou manchete (o jornalista que se prestou a esse tipo de anúncio deveria se esconder) "Acabamos de providenciar 1200 novos leitos para o Rio de Janeiro!!!"
Pobre Rio, um caso de dengue por minuto. Se ainda sei fazer contas o Rio esta a salvo pelas próximas 20 longuissimas horas após esse maravilhoso anuncio dos leitos, ou minha conta esta errada?

Posto atende 30 suspeitas de dengue em 1h no Rio
As informações são da Agência Brasil.
Solange Spigliatti

São Paulo - Na primeira hora de funcionamento hoje, o posto da Aeronáutica, montado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, registrou 30 atendimentos. Segundo a tenente-coronel enfermeira Heloísa Alves da Silva, o objetivo é desafogar as emergências dos hospitais que estão sobrecarregadas.

"Para isso, nós temos 40 leitos de hidratação, oito médicos que realizam o primeiro atendimento. Pacientes com casos mais graves serão levados para hospitais de referência, como o federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, e o municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca", explicou.

Com capacidade de atendimento para 400 pessoas por dia, o posto funciona 24 horas e é o único que recebe demanda espontânea, ou seja, qualquer paciente com os sintomas da doença. As outras unidades das Forças Armadas, montadas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (Marinha) e na Vila Militar, na zona oeste da capital (Exército), fazem apenas a hidratação nas pessoas com dengue.