Segurança digital online, o que as grandes empresas online estão fazendo para nos garantir que nossos dados não estão sendo clonados ou disponibilizados para o Governo?
Talvez por estar ha muito tempo usando a Internet, ou porque em 35 anos vi e vivi muita coisa em computação, sou fascinado (talvez obcecado) por segurança digital e por isso mesmo tenho estudado e trabalhado com recuperação de dados desde 1986 quando dei meus primeiros passos usando um utilitário chamado Norton Edit. Com essa visão não coloco dados de cartão de credito em sites de internet, não faço compras online que não seja com pagamento através de boleto e não movimento conta bancaria online.
Claro que nos últimos 10 anos a segurança
online melhorou muito, mas ainda assim continuo cético.
Esta semana estive pesquisando sobre segurança
online, em especial sobre a situação do Google, porque tenho pensado em usa-lo
com mais frequência, não o buscador, mas os utilitários que o Google coloca a
nossa disposição e que são grátis, como o Google Drive (uma nuvem para
guardarmos arquivos online), Google Docs (um administrador de negócios) que tem
planilha, editor de texto e outras ferramentas do Office da Microsoft, e também
o Google Calendar onde você agenda compromissos e ele te comunica, e tudo isso
pode ser operado através de um smartfone.
Em minhas “andanças” pelo Google search, me deparei com a EFF - Electronic Frontier Foundation, em português,
Fundação Fronteira Eletrônica, é uma organização sem fins lucrativos sediada em
San Francisco, Califórnia, cujo objetivo declarado é proteger os direitos de
liberdade de expressão, tais como definidos pela Primeira emenda da
constituição dos Estados Unidos da América, no contexto da era digital. Para
tanto, propõe-se a atuar na defesa de liberdades civis bem como instruir a
imprensa, os legisladores e o público sobre esses direitos e suas relações com
as novas tecnologias. A organização se mantém à base de doações. Além do
pessoal alocado na sede, conta com representantes em Toronto, Ontário e
Washington DC.1 (fonte:Wikipédia
Electronic Frontier Foundation)
Esta Fundação disponibilizou, esta semana,
um relatório anual onde ela pesquisa e avalia serviços online de acordo com os esforços
que estes fazem para proteger nossos dados do governo, e é claro de pessoas mal
intencionadas também, em paralelo.
A Fundação classifica vários provedores de
conteúdo e serviços de acordo com as exigências que eles fazem para o governo
para a liberação de dados, informa aos usuários quando o governo recolhe seus
registros, publica relatórios de transparência, faz lobby para privacidade no
Congresso, garantia que é dada aos usuários no tramite das comunicações e
outras medidas de segurança que são providas.
“Essas questões são cada vez mais
importantes na esteira das revelações do ano passado sobre a vigilância em
massa, que demonstrou como o governo dos Estados Unidos tem tomado vantagem do
rico tesouro de dados que nós confiamos às companhias de tecnologia para lançar
mão do monitoramento de milhões de pessoas inocentes”, informou a EFF.
As principais conclusões do relatório atual
incluem:
Apple, CREDO Mobile, Dropbox, Facebook,
Google, Microsoft, Sonic, Twitter e Yahoo Top Chart, receberam seis Estrelas
cada uma.
A Apple e Yahoo mostram melhorias enormes
em Políticas de liberação de informações para o Governo.
A Snapchat, AT & T, Comcast tiveram avaliações piores.
Na esteira das divulgações de
Snowden, mais e mais empresas estão fazendo revisões em suas Políticas sobre
liberar para o Governo o acesso aos dados do usuário, relata a EFF que todas as empresas pesquisadas estão trabalhando para melhorar e aumentar suas politicas de segurança digital.
Fonte das informações: Electronic Frontier Foundation, Mike Francis (mfrancis@oregonian.com).
Você pode ler o relatório completo "Who
Has Your Back?" no site da EFF.
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