quinta-feira, 7 de junho de 2007

O Poder da propaganda e o hard disk.

O ano era 1554, o país Itália, o nome, Alessandro Ludovisi. Em fevereiro de 1621 este senhor se tornaria o 235.º Papa e escolheria para si o nome de Gregorio XV, seu legado vive até hoje e se constitui em uma das mais poderosas armas que a humanidade já conheceu -A Propaganda. Nascida como Congregação da Propagação da Fé (Congregatio Propaganda Fide, 1622) tinha como finalidade a difusão do cristianismo e defender o patrimônio da fé. Por outro lado a Propaganda Fide era na prática uma congregação que tinha como objetivo a organização de todas as missões que estavam pelo mundo trabalhando com evangelização.

Históricamente, essa foi a primeira vez que se tem relato do uso da palavra Propaganda, -"do latim propaganda, do gerundivo de propagare - idéias que devem ser propagadas"-, associada a uma campanha de difusão de uma idéia ou conceito.

Ainda nos dias atuais a Propaganda e Publicidade têm seus conceitos e definições embaralhadas, existem correntes que possuem verdadeiras contundências no campo da discussão conceitual. Eu como fui criado na fé cristã faço parte da corrente que define a Propaganda como uma forma de difusão de idéias, sejam elas comerciais, religiosas, políticas ou ideológicas. Publicidade para mim é comercio, venda de produtos e serviços. Dizemos que com a propaganda eu trabalho criando a demanda genérica e com a publicidade eu crio a demanda especifica. Propaganda é uma atividade humana tão antiga quanto os registros de que algo acontece ou aconteceu. Os escritos de romanos, como Lívio, são considerados obras-primas da propaganda estatal pró-Roma.

A chamada fé cristã, ou o cristianismo é a maior comunidade religiosa do mundo, talvez superada pelo budismo, portanto não como negar o poder da propaganda. Para evitarmos armadilhas como as que nos perseguem em nosso e-mail, com ofertas fantásticas, mas que na realidade não passam de veículos condutores de cavalos de tróia, malwares, worms e outras infecções, vou transcrever um artigo que li no Globo Online.

Anúncio-teste convida usuários a infectar computadores

O analista segurança da informação Didier Stevens convida internautas a infectar seus próprios computadores. Mais de 400 concordam. Didier Stevens publicou na internet um anúncio simples em formato texto, oferecendo para download um vírus de computador para usuários que ainda não tiveram seu PC infectado.

Para a surpresa do especialista, pelo menos 409 internautas clicaram no anúncio-teste. O texto ficou no ar durante seis meses no Adword, do Google, com os seguintes dizeres: "Seu computador não tem vírus? Clique aqui e infecte-se!", relatou a consultoria de segurança F-Secure.

Alguns usuários devem ter clicado no anúncio por engano ou ingenuidade. Outros podem ter tido curiosidade ou pura ignorância - analisou Mikko Hypponen, diretor de pesquisas em segurança da informação da F-Secure.

O consultor independente Stevens revelou que o teste não oferecia um vírus real para download, e que foi uma forma encontrada por ele de realizar um estudo sobre formas de publicidade online que podem ser usadas para distribuir conteúdos e programas maliciosos.

Após a leitura deste artigo acabo crendo no dito popular - “de graça pego até ônibus errado". Por isso alerto para os perigos, para as interpretações errôneas. Muitas vezes nós brasileiros que não temos o hábito da leitura, simplesmente olhamos um texto e sem prestarmos a devida atenção acabamos com as nossas preciosas informações de nosso hard disk, apagadas. Você já fez seu backup hoje?

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