Ha 50 dias estou lendo, estudando, me maravilhando com propaganda e marketing na era digital se há 25 anos eu em uma palestra disse que 5 vidas não seria suficiente para ver e aprender o que a informática estava me proporcionando, hoje eu acredito piamente que 50 vidas não serão suficientes.
Creiam-me, aprendi mais em 50 dias lendo, examinando, testando e comparando técnicas de informação na era digital do que em mais de 15 anos fazendo faculdade, pós-graduações, mestrado e especializações.
Creiam-me, aprendi mais em 50 dias lendo, examinando, testando e comparando técnicas de informação na era digital do que em mais de 15 anos fazendo faculdade, pós-graduações, mestrado e especializações.
A quantidade de textos que estão a disposição de quem se interessar (uma de minhas maldições é ler em mais de uma língua) é enorme e um puxa mais vinte e estes a outro tanto, no final se torna viral. Manter a objetividade e foco se torna um exercício hercúleo, o caso é que matar curiosidade pode ser comparado a dependência química e é necessário ajuda externa.
Em meu caso fiz besteira, resolvi que vou aprender a usar (verdadeiramente) redes sociais (e estou me fixando somente em quatro) haja tempo para estudar cada uma delas com todas as núncias que possuem e para me arrebentar ainda tem o “como posso interliga-las?” A tudo isso se junta o uso de computadores tablets e celulares que também se interligam e de quebra multiplique estes dispositivos pelas plataformas existentes, é um sem fim de combinações.
A descoberta e o aprender extasiam e nos leva a pensar - como será o futuro? qual é o limite? Como as gerações futuras lidarão com a informação como será possível geri-las como será a exposição?
Nos dias de hoje todas as pessoas que possuem um dispositivo (olha onde estamos) que se conecta a internet se tornou um autor, um gerador de informação, é possível com dispositivos comuns tirar ótimas fotos que se transformam em apresentações, que se tornam áudios visuais a partir dos recursos que estão à disposição, hoje todos nós podemos ter não um, mas vários meios de comunicação.
Nos dias de hoje é possível ter um jornal, uma rádio, um canal de TV. Se vivo fosse Herbert Marshall McLuhan (autor de vários livros sobre comunicação de massa) ficaria maluco ou em êxtase, ele que na década de 50/60 previu que o mundo seria uma grande "aldeia global", penso que não imaginou a dimensão que este pensamento tomaria, nós podemos atestar isso nos dias de hoje.
Nos dias de hoje é possível ter um jornal, uma rádio, um canal de TV. Se vivo fosse Herbert Marshall McLuhan (autor de vários livros sobre comunicação de massa) ficaria maluco ou em êxtase, ele que na década de 50/60 previu que o mundo seria uma grande "aldeia global", penso que não imaginou a dimensão que este pensamento tomaria, nós podemos atestar isso nos dias de hoje.
Citando McLuhan, quero deixar aqui para reflexão e não como verdade insofismável um texto que li e que achei próprio para o momento atual.
“O conceito de determinismo tecnológico foi criado pelo sociólogo americano Thorstein Veblen (1857-1929) e aperfeiçoado por Robert Ezra Park, da Universidade de Chicago. Em 1940, Park declarou que os dispositivos tecnológicos estavam modificando a estrutura e as funções da sociedade, noção que serviu como ponto de partida para uma corrente teórica.
Atualmente, determinismo tecnológico é a corrente mais popular entre aquelas que procuram explicar as relações entre a tecnologia e a sociedade. Ele tenta explicar fenômenos sociais e históricos de acordo com um fator principal, que neste caso é a tecnologia.
De acordo com deterministas tecnológicos como Marshall McLuhan, Harold Innis, Neil Postman, Jacques Ellul, Sigfried Giedion, Lynn White Jr e Alvin Toffler, as tecnologias são consideradas como a causa principal das mudanças na sociedade. Eles interpretam a tecnologia, como sendo a base da sociedade no passado, no presente e até mesmo no futuro. Defendem ainda, que novas tecnologias transformam a sociedade em todos os níveis, inclusive institucional, social e individualmente.
Harold Innis, historiador e economista canadense, foi um dos pioneiros nesta corrente e influenciou profundamente a obra de McLuhan .” A fonte do texto é o Wikipédia.
Temos coisas e situações ruins, péssimas ate, mas temos maravilhas também cabe a cada um de nos filtrar e escolher o que entendemos que seja o melhor ou o mais indicado para si.
Marshall McLuhan, O meio é a Mensagem. In: Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem, São Paulo: Cultrix, 1969.
Ray L. Birdwhistell; Edmund Snow Carpenter; Marshall McLuhan. Revolução na comunicação. Zahar; 1974.
Marshall McLuhan. A Galáxia de Gutenberg: A Formação Do Homem Tipográfico. Companhia Editora Nacional; 1977.
Marshall McLuhan. Guerra e Paz na Aldeia Global. Editora Record, 1971
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