terça-feira, 26 de junho de 2007

Noticias do Brasil.

"Inglaterra diz quem não paga e endossa crédito no Brasil".

"Nota fiscal dará crédito para pagar o IPVA".

Assim começam os dias no Brasil. O brasileiro levanta e se depara com as noticias mais bizarras e nem se da conta. Sendo assim, temos: ninguém lê nada mesmo ou ninguém se importa com nada. Se o Bill pobre, mas tão famoso quanto o rico fosse vivo acredito que teríamos outra obra teatral de sucesso e o espetáculo seria ainda maior que - "To be or not to be”.

Claro que as manchetes de hoje não são as acima, o que esta acima é uma brincadeira com a palavra, prática muito comum entre os chamados cronistas de plantão, se bem que as observações também não são opcionais, mas sim devem ser tomadas como somatória de si própria e ai teremos algo próximo a nossa realidade: Ninguém lê porque não é importante.

O que não é importante? Ler? Ou o fato em si? Intrinsecamente ambas as colocações serão determinantes para o resultado final. Vivemos no país do faz de conta e vamos acabar como o povo de mentirinha. Atualmente no Brasil, o que mais se vê é o uso indiscriminado de campanhas, não de propaganda, mas sim de publicidade (já escrevi qual a diferença), gasta-se mais divulgando as ações do que as aplicando.

Depois do sucesso do frango que teve seu inicio em 1986, a galinha deveria ser nossa mascote símbolo. Botamos um ovinho e gritamos tanto que no Japão eles pensam que acabaram de inventar o "megafone interestelar". Então proponho, porque não fazer uma campanha do tipo: Distribuição de jornais agora será gratuita. Ou mesmo quem sabe a instituição do vale jornal, ou o vale livro. Sei lá, é uma idéia. Já fazem tanta barbaridade que estou a partir de agora adotando “Embola mãe, embola pai, embola fia, eu também sou da família, também quero embolar (adaptação do refrão de Manezinho Araújo da embolada chamada: Dendê trapiá)".

Paramos de nos importar? Ou na realidade nunca o fizemos? O que acontece? Nossa indolência nos leva mecanicamente ao descaso? Ou perdemos as forças? Alguém se lembra quando foi que esse processo se iniciou? Ou faz parte da vida do povo brasileiro desde sempre?

Perguntas, perguntas, palavras ao vento, palavras vazias, no fim sem alento, me dou conta que tenho muito que fazer e ainda acabo na ciranda dos que simplesmente vivem sem levar em conta que todo ator tem um papel a desempenhar e que mesmo que não seja do protagonista, a participação dele é fundamental para a conclusão da obra.

Tenha um bom dia.

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