Impressionante, estamos em 2007, no século XXI na era da informação e a manipulação das pessoas através de técnicas usadas no meado do século XX ainda funciona e atrai, não sei se são desinformados, se desesperançados, se necessitados, se desesperados, suicidas, realmente não tenho ainda como avaliar o público que afeto a técnica se coloca como horda e enfileirado como os peões em um tabuleiro de xadrez se prestam a papéis inóspitos, e sem a força da razão pela falta de embasamento alicerçado em teorias defendidas e testadas, versam sobre o que desconhecem usando de verborragia ridícula e despropositada, chegando a raias da incoerência na forma da essência do raciocínio, as idéias saem tão desordenadas que se vê nitidamente que o mentor usou a técnica brutal da evangelização sem a força do argumento que apregoado na nascente das discussões mais acaloradas se faz necessário para diferenciar o estudioso do incauto coberto de verniz ralo.
A tristeza me vem a face imediatamente, e me pergunto - Até quando? Quantos anos mais ou seria melhor -quantos séculos mais, até que o nascedouro se cubra de um mínimo de conhecimento e evite o ridículo a que se expõe, pessoas que não se educaram, muitas por falta de oportunidade diriam alguns, mas na realidade por descaso e preguiça diria eu.
É tão latente a falta de argumento coerente que palavras dantes tidas como palavras de “ordem” são usadas para convencer e na realidade não passam de seqüências de auto afirmação de um ego perdido onde o Id não atua por vergonha da natureza descarada. Pensadores passaram vidas estudando e montando hipóteses que gerações futuras transformam em teses e ainda assim vejo que a distorção das palavras impera. Os poucos que se apercebem se afastam e como Pilatos se eximem de responsabilidades e os que ficam na tentativa de trazer um pouco de luz são rotulados como pessimistas.
Não são só os jornais que não são lidos, são as bibliotecas que se tornam obsoletas e acabam como postulantes a depósitos de materiais que sem local para serem guardados lá são enviados. Estamos na era da Informação, mas de forma atroz e má se postula o conhecimento através de textos mal escritos, resumos distorcidos e a motivação é usada como técnica de convencimento, que encontrando "terra" fértil não necessita de maiores cuidados e floresce sem necessitar mesmo de água para seu sustento.
A indignação toma conta de meu ser e o desalento insiste em querer ser parte de minha vida, tento todos os dias entender mas foge de minha capacidade, foge de meu alcance, estou em uma guerra inglória e percebo que serei vencido, claro que nada perco, e tudo se resume em um simples menos, menos decência, menos retidão, menos ética, menos honestidade, menos caráter, menos vergonha. Tudo substituído por - "vou melhorar de vida", essa é pílula doce que será substituída pela outra amarga como fel - a da descoberta que não era nada disso, que tudo esta ainda mais longe do estava antes e que o seu sonho não passou de combustível para uns poucos se locupletassem e em pouco tempo se escondessem novamente na pele do cordeiro, abusando da falta de memória daquele que nunca aprendeu a exercitar a única coisa que realmente lhe pertence - sua capacidade de raciocínio. Tristeza.!!!
Pequeno trecho de algo muito importante, usado com freqüência na educação da multidão que serve de infantaria de ataque, aqueles que sofrerão as maiores baixas que no final será justificado como morte necessária a conquista da vitória final.
"Dá-se o nome de “propaganda nazista” ao tipo de comunicação que procura convencer seu público através do uso intensivo de técnicas e conteúdos que apelam diretamente às emoções das pessoas.
A idéia é bem simples: cerca-se a pessoa de idéias prontas e “inflamadas”, apela-se para as suas emoções mais simples (amor, ódio, possessão, fidelidade, paixões, interesses, necessidades básicas não atendidas) e, pronto, é quase certo que essa pessoa irá defender as idéias da propaganda como se fossem suas. Para dar a maior força ao convencimento, a propaganda nazista cria a figura do “inimigo comum”, isto é, a crença de que só a união entre o comunicador e o publico é que vai garantir a vitória contra o mal q se propaga. Ao mesmo tempo, o nazista constrói a ilusão ou esperança de que se a pessoa pensar e agir como reza a sua propaganda, isso lhe trará mais vantagens e segurança.
Bom, isso é propaganda nazista, mas podemos também dizer, isso é evangelização a cegueira voluntária dos que não passam de "carne e ossos" para servir a propósitos que nem devem ser descritos.
Bem, se tudo não passasse de velocidade, se parassem e por alguns minutos pudessem ver além da ponta de seus narizes, teriam a felicidade de descobrir que tudo pode ser questionado e deve ser, sem que isso seja pecado, sem que isso seja aviltante, sem que isso ofenda, mas sim para que possa fazer parte de um entendimento assim como as hipóteses são testadas para passarem a teses e estas são testadas e ao cabo serão conceitos, conceitos que em sua maioria nem tem como serem contestados. A grande virtude é perceber que: "vox populi, vox Dei" continua sendo uma grande verdade e que os que não se dão conta seguem o que há mais de 2000 anos ecoa na arena, antes na arena do espetáculo, hoje na arena da vida - "Ave Caesar, morituri te salutant". Ate mesmo os bois hoje tem uma morte mais humana, pesquisem e verão que tenho razão, deixem passar e farão parte do exercito, quem sabe do "Lâ?T lncredible Armata Brancaleone", afinal será mesmo que o Império Romano acabou?
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