sexta-feira, 6 de junho de 2014

Voip e a crise

Seja o momento difícil ou não a busca pela eficiência e pela eficácia é parte de uma administração compenetrada em fazer a empresa e o negócio estar sempre um passo a frente seja em face à concorrência seja face às necessidades do mercado.

Tem décadas que a pesquisa de mercado é um dos fatores mais importantes para uma empresa, e hoje as informações de mercado estão mais acessíveis do que jamais estiveram. Com base nos dados coletados no mercado fica muito fácil ter um produto de alta penetração claro que a vocação da empresa não pode ser esquecida mas sim adaptada ao momento.

Detectar as oportunidades e transformá-las em casos de sucesso de uma empresa esta hoje ao alcance de todos. As empresas de pequeno e médio porte nos dias de hoje podem a qualquer minuto surpreender o mercado e ter uma evolução inimaginável, e isso vem acontecendo com muita frequência.


Claro que há muita deficiência, nota-se que o avanço na qualidade dos profissionais ainda tem muito que melhorar, e uma das maiores deficiências esta no atendimento, nesse quesito esta o maior pecado das empresas brasileiras, convenhamos que o velho ditado “ a primeira impressão é o que fica” foi válido ontem, é válido hoje e o será amanhã. Quando uma empresa permite que um atendente sem nenhuma formação profissional decida quem será atendido ou não comete um grande pecado, pois muitas oportunidades nos chegam de forma inusitada e surpreendente e muito se perde por não querer escutar uma proposta por mais absurda que esta possa parecer muito se aprende.
Uma das maiores lições de minha vida aprendi ao fazer minhas especializações em Marketing foi ai que ouvi esta frase – “A verdade é muito maior que a sala de um executivo” – infelizmente ainda hoje vejo que esta lição esta muito longe de ser absorvida por profissionais no Brasil, e por isso vemos que a velocidade da evolução aqui ainda deixa a desejar. Esse tipo de atitude me retirou do mercado por mais de 15 anos, e deverá ser o motivo de minha retirada novamente, não dá para conviver com a falta de bom senso empresarial, não da para conviver com profissionais que não entendem que ou se faz parte da solução ou então és parte do problema. Fico triste mas é melhor do que aumentar minha taxa de estresse.

De qualquer forma eu em minhas pesquisas pela Internet encontrei um material que pode auxiliar em muito os interessados em desempenhar um bom papel enquanto profissional ainda que no fundo se saiba que na maioria dos casos não valha a pena, pois no Brasil não temos terra de cegos, mas a miopia mercadológica esta presente em todos os lugares e isso é um grande pecado.

Oportunidades em momentos de crise
[5/6/2009 - 00:00] -
Fonte:Central de Notícias
Grube Editorial

A pesquisa mostra que o desafio é compreender como cada consumidor vê a crise.

Os consumidores não reagem da mesma forma perante a crise. Na realidade, diferentes segmentos de consumidores, independente da classe social, reagem de maneiras distintas em momentos de retração da economia, sinalizando o que o sociólogo Zygmund Bauman descreve como conceito de sociedade individualizada. O que parece contraditório revela, na verdade, que a crise é vivenciada de maneira distinta dentro dessa sociedade individualizada. Com essa premissa, o executivo Paulo Secches, presidente da Officina Sophia, conduziu a pesquisa "Oportunidades de Mercado em Momentos de Crise", para identificar drives e atitudes de consumo no Brasil.

As informações coletadas e analisadas pela equipe da Officina Sophia sinalizam que as empresas em momentos de crise muitas vezes direcionam escassos recursos de marketing e comunicação de forma equivocada, com uma abordagem centrada em oferta promocional a consumidores com perfis diferentes dos que se quer atingir. Na prática, os investimentos não apresentam resultado positivo, pois elegem como alvo aqueles que não estão dispostos a comprar.

Já os indivíduos/consumidores estão formando pequenos grupos por afinidade e usando a web para achar seus pares - o que provoca um intenso e rápido processo de transformação da sociedade atual. Essa reação à crise caracteriza-se por não ser massificada, já que esses indivíduos manifestam desejos particulares por produtos e serviços específicos, alinhados a perfis de consumo particulares.

Com isso, a pesquisa revela que o grande desafio é compreender os diferentes perfis na sociedade individualizada, para repensar a estratégia de ação mercadológica, identificando quais são as pessoas com quem queremos falar, qual a comunicação mais adequada aos diferentes perfis de consumidores, como atendê-los de forma cada vez mais customizada e individualizada e que estímulo tático utilizar para conquistá-los até em momentos de crise.

A pesquisa foi realizada com 500 pessoas (homens e mulheres), das classes A, B, C e D, idade entre 18 e 65 anos, moradores da Grande São Paulo. Nela foram identificados os perfis:

A vida é bela... hoje (26%)
- Disposto a pagar mais por produtos de marcas ou modelos exclusivos;
- compra mesmo se não tiver planejado;
- prefere qualidade à quantidade;
- é propenso a fazer dívidas;
- quando está sem dinheiro não muda sua rotina de consumo, prefere solicitar empréstimos;
- acredita que com dinheiro passa a ser mais amado e querido por todos;
- vive o hoje sem se preocupar com o amanhã.

A vida sob controle (14%)
- Dinheiro vem com muito trabalho e disciplina;
- dinheiro é a condição básica para se sentir seguro;
- prefere comprar produtos em ofertas e promoções;
- é uma pessoa cautelosa ao comprar;
- entre a segurança financeira hoje ou no futuro, prefere o hoje;
- só faz dívidas se tiver certeza de que vai poder pagá-las.

Ops! Cuidado (22%)
- Pessoa sempre muito otimista em relação à vida;
- acredita que nos próximos anos a vida estará melhor do que hoje;
- dinheiro é a condição básica para se sentir seguro e melhor lidar com a vida;
- quando investe ou poupa prefere investimentos mais seguros;
- prefere comprar produtos em ofertas e promoções com descontos especiais;
- troca marcas conhecidas e mais famosas por marcas mais baratas.

Oh céus, oh vida (28%)
- Não é uma pessoa otimista;
- não é uma pessoa muito preocupada com o futuro;
- não acha que o dinheiro traz felicidade;
- faz dívidas mesmo sem ter certeza de que pode pagar;
- o fato de estar em uma situação mais "apertada" de dinheiro não significa que vou economizar em tudo.

Utilitarista (10%)
- Só contrai dívidas se tiver certeza;
- não consegue conviver com dívidas e só compra se puder pagar a vista;
- quando está com menos dinheiro começa a economizar: corta supérfluos e passa a comprar apenas o essencial;
- é sempre otimista em relação à vida e acredita que nos próximos cinco anos a vida estará melhor;
- é muito preocupado com o futuro;
- é uma pessoa cautelosa ao comprar.


Artigo escrito por José Pinto em Junho de 2009, infelizmente apos 5 anos não vejo mudança significativa. Para os curiosos coloquei entre um paragrafo e outro um "cartão", podemos inseri-lo em paginas de internet. Pode-se usar este "cartão"como assinatura em suas postagens ou mesmo cometários na Internet.

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