"Uma empresa não se define pelo seu nome,
estatuto ou produto que faz; ela
se define pela sua missão.
Somente uma definição clara da missão é
razão
de existir da organização e torna possíveis,
claros e realistas os
objetivos da empresa.” Peter Drucker
O DGO é o profissional responsável pela Gerência de operações (ou
administração da produção de bens e serviços) de uma organização. Exerce
responsabilidade particular de administrar algum ou todos os recursos envolvidos
pela função produção (reunião de recursos destinados à produção de bens e
serviços) da organização.
Uma organização é uma combinação intencional de pessoas e de tecnologias para
atingir um determinado objetivo. Toda empresa é uma organização.
Organização é o modo em que se organiza um sistema, segundo a conhecida
sigla usada em administração, POCCC (Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e
Comandar), atribuída a Fayol, é do planejamento (o "P" da sigla), que se
atinge à organização (o "O", da sigla) e a desenvolve pelas diversas
categorias de "Com - mando" , segundo Fayol, facilitando, dessa forma, pela
consecução dos diversos objetivos dessa organização, o alcance final de um
objetivo fim, que é o cerne de uma organização.
A estrutura de uma
organização é representada através do seu organograma, fluxograma e
Contabilidade. Em Administração, organização tem sempre e necessariamente dois
sentidos:
- Combinação de esforços individuais (trabalho em equipe) que tem
por finalidade realizar propósitos coletivos.
- Modo como será estruturado,
dividido e sequenciado o trabalho. Este trabalho deverá ser um conjunto
determinado de procedimentos necessários, que serão divididos e sequenciados
para a realização das tarefas próprias de um trabalho.
Quais os tipos de
Organização mais comuns: Em conceitos modernos uma abordagem rápida pode-se
dizer que existem três tipos tradicionais básicos de estrutura organizacional: a
organização linear, a organização funcional e a organização linha-staff.
A Administração da Produção ou Administração de operações é a função
administrativa responsável pelo estudo e pelo desenvolvimento de técnicas de
gestão da produção de bens e serviços. Segundo Slack (1996, p.34) a produção é a
função central das organizações já que é aquela que vai se incumbir de alcançar
o objetivo principal da empresa definido em sua missão, ou seja, sua razão de
existir.
A Administração de Operações em organizações de prestação de serviços se
preocupa principalmente com os seguintes assuntos:
Estratégia dos serviços as diversas formas de organizar os serviços para
atender a demanda e ser competitivo.
Projeto de produtos e serviços: criação e melhora de produtos e serviços.
Criação de Sistemas de serviços: arranjar fisicamente e criar fluxos de
serviços produtivos.
Arranjos de serviços produtivos: produção de serviços específicos, produção
de serviços em face de demanda e produção de serviços enxuta.
Ergonomia.
Estudo de tempos e movimento.
Planejamento dos serviços: estudo e planejamento de capacidade, agregado,
plano mestre de produção de serviços e sequenciamento.
Planejamento e controle de projetos com vistas a aumento de eficiência e
diminuição de custos.
As responsabilidades diretas inerentes ao cargo de DGO:
O DGO deve procurar entender a razão dos objetivos estratégicos dos serviços
prestados, definir onde sua interferência se situa no contexto da organização em
questão, obter conhecimento de objetivos relativos ao desempenho dos serviços
com base na qualidade, confiabilidade, velocidade, flexibilidade e custos.
Faz parte da função de DGO definir uma estratégia para execução dos serviços
prestados pela Organização em questão. Essa estratégia devera necessariamente
estar em consonância com a estratégia global da organização, preservando as
pressões que a organização sofre a partir do entendimento dos pretensos e
possíveis usuários.
É obrigação da função montar um projeto organizacional dos serviços prestados
pela organização e dos que irão ou deverão advir em futuro. Neste composto estão
as definições do como serão prestados os serviços e quais serão os processos e
procedimentos envolvidos ou a serem incorporados.
Um PCS (Planejamento e Controle dos Serviços), neste quesito o DGO deverá
estar com objetivos bem definidos para poder de forma racional colaborar na
melhor aplicação dos recursos disponíveis e dessa forma estar preservando a
execução de forma integral do que foi planejado para o período definido no
planejamento, podendo ou ser temporal ou atemporal as definições e o
planejamento face a especificidade dos serviços prestados.
Um estudo de viabilidade de inserção da organização em um programa para
obtenção das certificações necessárias a uma Gestão de Qualidade passando pelos
ISOs necessários, esta deve ser uma proposição com vistas a melhoria da
eficiência, aumento da capacidade de atendimento e execução dos serviços, com
diminuição sistemática de custos.
Toda organização nos dias de hoje tem uma obrigação comum (dentre outras), no
destaque a Proteção Ambiental (Certificação Gestão Ambiental - ISO
14001), cabe ao DGO fazer um estudo do contexto em que os serviços prestados
pela organização estão inseridos e enquadrar a organização dentro das normas e
padrões técnicos necessários para estar em consonância com o tema.
Planejamento de Marketing, a partir dos objetivos da organização e estudos de
necessidades e exigências do mercado a ser atendido, neste ponto tem-se a
minimização do impacto das restrições e capacitações dos serviços a serem
prestados.
Analise das informações que devem ser fornecidas pela área contábil
financeira, para planejamento dos recursos e planejamento de projetos para busca
e obtenção de novas fontes de recursos.
Estudo sistemático das tecnologias envolvidas nos processos tanto processos
de execução quanto os administrativos para buscar na área de TI novas soluções e
incrementá-las aos de sucesso já implantados e ou em fase de implantação.
Todo trabalho em qualquer organização seja ele de qual área for passa pela
coesão da equipe de trabalho, por isso o DGO deve estar em sintonia diária com o
RH da organização, procurando através das informações obtidas colaborar na
obtenção de desenvolvimento e novos treinamentos para o ininterrupto processo de
aperfeiçoamento dos trabalhos e serviços prestados.
Como toda a área profissional o DGO necessita de algumas certificações, entre
as necessárias destaco a certificação PMP-PMI (que estou fazendo ha algum tempo,
uma vez que é uma certificação para gerenciamento de projetos em geral), outra
certificação interessante, mas infelizmente não temos no Brasil é o Certified in
Production and Inventory Management, que pode ser obtido em entidade dos
EUA.
“O problema fundamental das empresas atualmente é o fato de não distinguirem
entre planejar e "estrategizar". Planejar tem que ver com programar, não com
descobrir. Planejar é para tecnocratas, não para sonhadores. Dar aos
planejadores a responsabilidade de criar a estratégia é como pedir a um pedreiro
que crie a Pietà de Michelangelo”. Gary Hamel
Recentemente, fui gentilmente convidado a participar de uma
oportunidade de trabalho em um Hospital, o cargo era de DGO (não obtive exito
mas a experiencia me ajudou sobremaneira), para saber quais seriam as funções e
obrigações fiz na oportunidade uma pesquisa e publico-a para que possa ajudar
outras pessoas.
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