sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

DGO – Diretor de Operações Gerais

"Uma empresa não se define pelo seu nome,
estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão.
Somente uma definição clara da missão é razão
de existir da organização e torna possíveis,
claros e realistas os objetivos da empresa.” Peter Drucker



O DGO é o profissional responsável pela Gerência de operações (ou administração da produção de bens e serviços) de uma organização. Exerce responsabilidade particular de administrar algum ou todos os recursos envolvidos pela função produção (reunião de recursos destinados à produção de bens e serviços) da organização.
Uma organização é uma combinação intencional de pessoas e de tecnologias para atingir um determinado objetivo. Toda empresa é uma organização.

Organização é o modo em que se organiza um sistema, segundo a conhecida sigla usada em administração, POCCC (Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e Comandar), atribuída a Fayol, é do planejamento (o "P" da sigla), que se atinge à organização (o "O", da sigla) e a desenvolve pelas diversas categorias de "Com - mando" , segundo Fayol, facilitando, dessa forma, pela consecução dos diversos objetivos dessa organização, o alcance final de um objetivo fim, que é o cerne de uma organização.

A estrutura de uma organização é representada através do seu organograma, fluxograma e Contabilidade. Em Administração, organização tem sempre e necessariamente dois sentidos:
- Combinação de esforços individuais (trabalho em equipe) que tem por finalidade realizar propósitos coletivos.
- Modo como será estruturado, dividido e sequenciado o trabalho. Este trabalho deverá ser um conjunto determinado de procedimentos necessários, que serão divididos e sequenciados para a realização das tarefas próprias de um trabalho.

Quais os tipos de Organização mais comuns: Em conceitos modernos uma abordagem rápida pode-se dizer que existem três tipos tradicionais básicos de estrutura organizacional: a organização linear, a organização funcional e a organização linha-staff.

A Administração da Produção ou Administração de operações é a função administrativa responsável pelo estudo e pelo desenvolvimento de técnicas de gestão da produção de bens e serviços. Segundo Slack (1996, p.34) a produção é a função central das organizações já que é aquela que vai se incumbir de alcançar o objetivo principal da empresa definido em sua missão, ou seja, sua razão de existir.

A Administração de Operações em organizações de prestação de serviços se preocupa principalmente com os seguintes assuntos:
Estratégia dos serviços as diversas formas de organizar os serviços para atender a demanda e ser competitivo.
Projeto de produtos e serviços: criação e melhora de produtos e serviços.
Criação de Sistemas de serviços: arranjar fisicamente e criar fluxos de serviços produtivos.
Arranjos de serviços produtivos: produção de serviços específicos, produção de serviços em face de demanda e produção de serviços enxuta.
Ergonomia.
Estudo de tempos e movimento.
Planejamento dos serviços: estudo e planejamento de capacidade, agregado, plano mestre de produção de serviços e sequenciamento.
Planejamento e controle de projetos com vistas a aumento de eficiência e diminuição de custos.

As responsabilidades diretas inerentes ao cargo de DGO:

O DGO deve procurar entender a razão dos objetivos estratégicos dos serviços prestados, definir onde sua interferência se situa no contexto da organização em questão, obter conhecimento de objetivos relativos ao desempenho dos serviços com base na qualidade, confiabilidade, velocidade, flexibilidade e custos.

Faz parte da função de DGO definir uma estratégia para execução dos serviços prestados pela Organização em questão. Essa estratégia devera necessariamente estar em consonância com a estratégia global da organização, preservando as pressões que a organização sofre a partir do entendimento dos pretensos e possíveis usuários.

É obrigação da função montar um projeto organizacional dos serviços prestados pela organização e dos que irão ou deverão advir em futuro. Neste composto estão as definições do como serão prestados os serviços e quais serão os processos e procedimentos envolvidos ou a serem incorporados.

Um PCS (Planejamento e Controle dos Serviços), neste quesito o DGO deverá estar com objetivos bem definidos para poder de forma racional colaborar na melhor aplicação dos recursos disponíveis e dessa forma estar preservando a execução de forma integral do que foi planejado para o período definido no planejamento, podendo ou ser temporal ou atemporal as definições e o planejamento face a especificidade dos serviços prestados.

Um estudo de viabilidade de inserção da organização em um programa para obtenção das certificações necessárias a uma Gestão de Qualidade passando pelos ISOs necessários, esta deve ser uma proposição com vistas a melhoria da eficiência, aumento da capacidade de atendimento e execução dos serviços, com diminuição sistemática de custos.

Toda organização nos dias de hoje tem uma obrigação comum (dentre outras), no destaque a Proteção Ambiental (Certificação Gestão Ambiental - ISO 14001), cabe ao DGO fazer um estudo do contexto em que os serviços prestados pela organização estão inseridos e enquadrar a organização dentro das normas e padrões técnicos necessários para estar em consonância com o tema.

Planejamento de Marketing, a partir dos objetivos da organização e estudos de necessidades e exigências do mercado a ser atendido, neste ponto tem-se a minimização do impacto das restrições e capacitações dos serviços a serem prestados.

Analise das informações que devem ser fornecidas pela área contábil financeira, para planejamento dos recursos e planejamento de projetos para busca e obtenção de novas fontes de recursos.

Estudo sistemático das tecnologias envolvidas nos processos tanto processos de execução quanto os administrativos para buscar na área de TI novas soluções e incrementá-las aos de sucesso já implantados e ou em fase de implantação.

Todo trabalho em qualquer organização seja ele de qual área for passa pela coesão da equipe de trabalho, por isso o DGO deve estar em sintonia diária com o RH da organização, procurando através das informações obtidas colaborar na obtenção de desenvolvimento e novos treinamentos para o ininterrupto processo de aperfeiçoamento dos trabalhos e serviços prestados.

Como toda a área profissional o DGO necessita de algumas certificações, entre as necessárias destaco a certificação PMP-PMI (que estou fazendo ha algum tempo, uma vez que é uma certificação para gerenciamento de projetos em geral), outra certificação interessante, mas infelizmente não temos no Brasil é o Certified in Production and Inventory Management, que pode ser obtido em entidade dos EUA.

“O problema fundamental das empresas atualmente é o fato de não distinguirem entre planejar e "estrategizar". Planejar tem que ver com programar, não com descobrir. Planejar é para tecnocratas, não para sonhadores. Dar aos planejadores a responsabilidade de criar a estratégia é como pedir a um pedreiro que crie a Pietà de Michelangelo”. Gary Hamel


Recentemente, fui gentilmente convidado a participar de uma oportunidade de trabalho em um Hospital, o cargo era de DGO (não obtive exito mas a experiencia me ajudou sobremaneira), para saber quais seriam as funções e obrigações fiz na oportunidade uma pesquisa e publico-a para que possa ajudar outras pessoas.

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